Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Homenagem evocativa de Alexandre Sampaio (o sr. Alexandre da Camilinha e sr. Alexandre da Liga de Rande)!

Faleceu recentemente o senhor Alexandre, como era normalmente referido e mais conhecido por “senhor Alexandre da Camilinha”, em alusão do conhecimento popular de ser filho da senhora Camilinha Rodrigues. O senhor Alexandre que foi um dos pioneiros da Liga Eucarística dos Homens de Rande, criada pelo Padre João Ferreira da Silva poucos anos após ter ficado Pároco de Rande e Sernande. Tendo esse grupo existido desde 1958, até 1973, quando faleceu o Padre João e foi substituído pelo Padre Oliveira de Varziela. Havendo o senhor Alexandre Sampaio sido um dos fundadores e continuadores desse grupo institucional da paróquia de Rande, num triunvirato formado por ele, mais Joaquim António da Costa Pinto e Manuel Nogueira Peixoto. Com a curiosidade do senhor Alexandre, embora com a retaguarda memorial de com sua família ter vivido muitos anos na casa dos caseiros da Casa da Torre, de Rande, ter residido depois em Sernande, no lugar do Carvalhal e, por fim, em Cimalhas, mas sempre fez mais vida em Rande, em todos os aspetos, quer religiosos, sociais, como laborais, ele que foi trabalhador emblemático da fábrica "Imo" da Longra.

Ora o senhor Alexandre Sampaio faleceu no dia 12 de junho, um dia de boas razões, sendo véspera das cerimónias da segunda peregrinação anual de Fátima, a que ele era tão ligado. E, nas suas exéquias, no dia 13, teve felizmente a sua urna coberta com a bandeira da Conferência Vicentina de S. Tiago de Rande e S. João Baptista de Sernande, de que desde início foi membro, tendo logo em 1995 sido eleito como vice-presidente – como se pode recordar pelo que então foi publicado no boletim “Escalada", da Sociedade de S. Vicente de Paulo, Conselho Central do Porto, em seu número de Fevereiro de 1995, com notas referentes ao mês de janeiro anterior.

Tendo felizmente o senhor Alexandre merecido essa louvável homenagem, com a bandeira da Conferência Vicentina, merecia também ter sobre o seu esquife a bandeira da Liga Eucarística de Rande a que pertenceu durante muitos mais anos e inclusive chegou a ser presidente, além de sempre ter sido um dos principais entusiastas, junto com outros que foram presidentes ou secretários, como por exemplo, Joaquim António da Costa Pinto, Manuel Nogueira Peixoto, César Nunes Ferreira, João Sousa Pinto (Isaías), António Manuel da Costa Pinto, Artur Filomeno Magalhães Barros, Abílio Pedro Mendonça Teixeira, Alberto José Pinto Guimarães Ferreira, José Monteiro Pinto, Ilídio Gonçalo Ferreira Coelho, Luís Moreira Peixoto, etc. Bandeira essa que ainda deve existir, pois ficou guardada na residência paroquial aquando do final do grupo (embora tenha sido falado que tal bandeira chegou a ser levada para outros lados, noutras ocasiões…); e que havia sido adquirida e estreada em 1961, como já neste blogue foi relembrado num artigo anterior, assim como noutras referências e historial da Liga também noutras crónicas de memorização.

Como ilustração de evocação merecida, mostram-se alguns dos cartões (em tamanho natural) que pertenceram ao senhor Alexandre na sua atividade dentro da Liga Eucarística dos Homens de Rande.

- Frente e verso do cartão anual

1966:

1968:


1969:


Armando Pinto

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- Nota: A propósito, recorde-se anteriores referências em

http://longrahistorico.blogspot.com/search?q=bandeira+da+liga

AP

quarta-feira, 18 de junho de 2025

De vez em quando: Uma lembrança da Subida de Divisão do FC Felgueiras em 2012…

Recordação dum dos momentos históricos do FC Felgueiras, depois do renascimento e quando encetava a ascensão posicional de reposição a lugares consentâneos com o histórico do Clube Felgueirista. Sem necessidade de muitas explicações, pela imagem da frente e do verso do bilhete.

Armando Pinto

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terça-feira, 17 de junho de 2025

Visita de um amigo Portista

- Hoje foi dia de receber a visita de um amigo Portista, com quem mantenho contacto regular via Internet e telemòvel, e de vez em quando também pessoalmente em encontros, sobretudo no estádio e no museu do Dragão, mas também nalgumas vindas dele aqui ao meu espaço doméstico. Como no caso de hoje, em que estando ele de férias, aproveitou para me fazer uma visita. E então, como por vezes acontece, trocamos entre nós material portista do que um e outro vamos tendo repetido e assim passa a completar as nossas coleções. Foi mais uma tarde de portismo com a visita do Paulo Jorge Oliveira, que se assinala nesta vida de Dragão.

Abraço amigo.

Armando Pinto

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domingo, 15 de junho de 2025

Curiosidades Históricas Locais: Primeira pessoa sepultada no Cemitério Paroquial (no séc. XlX) e primeira na deposição de abertura (no séc. XXl) da Capela da Ressurreição de Rande

 

Entre particularidades da História Local, convirá deter alguma importância a quaisquer minudências de destaque, pois que em qualquer pormenor se pode rever o passado. Nesse aspeto, as curiosidades de uma primeira vez em que algo se estreou, de qualquer acontecimento ou ocorrências, quiçá as primeiras de que é possível colher conhecimentos, proporcionam efetivo interesse à posteridade – quais histórias marcantes de uma primeira vez.

(Assim sendo, vamos aqui recordar um tema que constou no meu anterior blogue – um que desapareceu da Internet por artes de “hackers”, talvez políticos ou alguém sem gosto por verdades, há uns anos, e então levou depois à criação deste sucessor com mais proteção…)

Ora, quanto ao tema que vem ao caso, entre curiosidades locais: Porque não é viável estender o alcance, neste caso, cingimo-nos a demarcar um exemplo, do que nos foi possível estudar (por ser naturalmente da zona que melhor conhecemos, em particular), anotando então caso que anotamos como “Curiosidades de Rande – Felgueiras”, a propósito da abertura da capela mortuária da freguesia referida, em 2008, até tempos passados do surgimento do cemitério paroquial da mesma, benzido e estreado em 1885, então com 123 anos de distância entre ambas as ocorrências. Agora já 140 anos desde a abertura do cemitério paroquial de Rande e 17 da inauguração da Capela da Ressurreição de Rande, vulgo mortuária (na conta de agora, em 2025).

Direcionando pois as atenções para temas que despertem particular curiosidade, desta feita apraz incidir fixação e alguma recordação sobre esses dois factos que se interligam na distância de mais de um século, desde há cento e tal anos. Quanto aconteceu e sucede com dois marcos memoriais da paróquia e freguesia de S. Tiago de Rande, como foi antigamente na abertura do cemitério paroquial, em 1885, e ultimamente com a entrada em funcionamento da capela mortuária da freguesia, em 2008. Duas efemérides merecedoras de mais um relance sobre factos históricos da memória coletiva.

Interesse, este, que revela quão significativo se torna o registo de curiosidades assim, qual interessante resultado deriva do conhecimento das veras notícias de alcance à posteridade, que fazem situar algo no tempo e transportam significado aos vindouros… Pelo menos, para quem tem raízes familiares e afetivas nas freguesias, a quem a terra natal e / ou de residência diz muito, senão alguma coisa porventura.

Não vamos recuar aos antecedentes, escusado que será rememorar o que decorreu nos tempos em que os enterramentos eram feitos no interior e nos adros das igrejas, em todas as freguesias, até que foram sendo feitos os chamados campos santos, que no caso de Rande foi em 1885 que foi concluído o cemitério paroquial – conforme registamos no livro que narra a história da região, o “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras” (escrito durante vários anos e editado em 1997). Relembramos apenas, aqui, que nesse mesmo volume referimos o nome da primeira pessoa que foi sepultada no cemitério de Rande: «Rosa, da Longra – acaso conhecido por ser madrinha da avó materna do autor, a quem sua mãe contou tal curiosidade…» (conf. página 177, do referido livro). Podendo, agora, acrescentar-se mais dados relativos, descortinado que foi o respetivo registo no arquivo distrital, como prova de que a transmissão oral conta muito e a tradição vale mesmo.

Importará, para enquadramento, relembrar alguma ligação de certas famílias pioneiras e nomes sempre familiares, conforme descrevemos num conto colocado no livro “Elevação da Longra a Vila” (ed. 2003).

Ora, com essa retaguarda do passado, atente-se no que ficou anotado no inicial registo do Livro de Óbitos (contendo termo de abertura assinado pelo Vigário da Vara, desse tempo), que fixou o primeiro enterramento no cemitério paroquial de Rande, relatando o falecimento do dia anterior (com grafia da época): «Aos dezanove dias do mês de Agosto do anno de mil oito centos e oitenta e cinco, às oito horas da noite, no lugar da Longra desta freguezia de Sam Thiago de Rande, Concelho de Felgueiras, Dioceze do Porto, falleceu, tendo recebido os sacramentos da Santa Madre Egreja, um indeviduo do sexo femenino por nome Roza Moreira de Sampaio, da idade de trinta e três annos, solteira, fiadeira, natural desta freguezia, filha legitima de António Cardoso de Sampaio, recobeiro, natural da freguezia de Sam Verissimo de Lagares, e de Mattilde Moreira de Amorim, lavradeira, natural também desta freguezia de Rande, a qual foi sepultada no Cemiterio desta freguezia. E para constar lavrei em duplicado este assento, que assigno. Era ut supra. O Parocho, (P.e) António Dias Peixoto d’Azevedo.»

= Cópias, em dois fragmentos (do mesmo) referido registo, do falecimento da pessoa que primeiro foi sepultada no cemitério de Rande, em Agosto de 1885 (falecida a 19 e naturalmente sepultada no seguinte dia 20 desse mês e ano).

Descrevemos o caso, e nomeadamente personalizou-se o apontamento, por ter passado todos esses anos já e não haver familiares diretos, da pessoa em apreço. Embora naturalmente haja descendentes em graus seguintes.

Na atualidade, sabendo-se que a capela mortuária foi benzida solenemente no dia 18 de Maio de 2008, é do conhecimento público que teve serventia pela primeira vez, como deposição funerária, ainda no mesmo ano, nos dias 6 e 7 do mês de Setembro (obviamente, dias do falecimento e do funeral respetivo).

Pela proximidade evita-se referir mais detalhes personalizados, mas para que se saiba à posteridade, sendo público o referente passamento, é justo que também se registe os respetivos dados, para constar historicamente. Tendo a dita Capela da Ressurreição de Rande sido usada pela primeira vez com o velório do sr. António Ribeiro, de 82 anos incompletos (14-09-1926 / 06-09-2008) e pessoa muito respeitada, inclusive muito interessado nos assuntos da terra (e que, como tal, chegou a oferecer apreciável material para o museu original da Casa do Povo), o qual viveu durante anos no lugar das Alminhas, da povoação da Longra, e faleceu em sua casa do lugar da Figueira (depois classificada oficialmente por Travessa com o mesmo nome), da atual vila da Longra.

Posto isto, em suma, e tomando o todo pela parte (podendo cada qual fixar as curiosidades das suas próprias freguesias), lega-se ao conhecimento e se preserva assim, nestas anotações, mais umas mercês das particularidades da terra de todos nós, do concelho de Felgueiras.

Obs.: Veio à ideia procurar e recolocar este artigo, escrito há já uns anos, por aqui ainda recentemente esse caso da primeira pessoa sepultada no cemitério de Rande ter dado azo á descoberta de dados familiares. A propósito de contactos tidos com um amigo que me contactou e encontrou por andar a fazer pesquisas sobre sua família, de antepassados que no princípio do século XX tinham ido para o Brasil, e daí o caso em referência ter proporcionado outras extensões familiares. Outra história que um dia merecerá também referências.

Armando Pinto

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sábado, 14 de junho de 2025

Curiosidades locais – de vez em quando: ALGUNS VINHOS DE MARCA com rótulo identificativo DA REGIÃO…

 

Entre as diversas particularidades da região da área da Longra, há a curiosidade de já ter havido diversas marcas de vinhos, de origem local e regional. Algumas há muitos anos e outras mais recentes. Assim sendo, e sem necessidade de muitas palavras de apresentação ou indicação, juntam-se imagens de alguns desses vinhos, através de rótulos originais (dos que nos chegaram às mãos e como tal temos em arquivo) e por imagens de garrafas da coleção pessoal.






Armando Pinto

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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Pessoal reportagem sobre a COMEMORAÇÃO DOS 35 ANOS DO SEMANÁRIO DE FELGUEIRAS no Semanário de Felgueiras…!

 

A edição de sexta-feira, 13 de junho, do jornal Semanário de Felgueiras, patenteia logo na sua 2.ª página um artigo aqui do autor deste blogue, dando realce ao artigo de reportagem que na ocasião do aniversário publiquei aqui neste mesmo blogue Longra Histórico-literária. Sendo assim com interessante surpresa quer vi e gostei, naturalmente, de ver a transposição do texto do blogue para o jornal, demonstrando que no jornal também gostaram de ver o que foi descrito, então. Dando o caso do mesmo artigo ter bastado para ilustrar no jornal a ocorrência da comemoração do 35.º aniversário, bem como foi e onde. Curiosamente tendo a publicação acontecido no mesmo dia em que, ao entrar da noite, na sessão da Assembleia Municipal de Felgueiras foi proposto pela bancada municipal do PSD um voto de louvor pelos 35 anos de vida do Semanário de Felgueiras. Cuja proposta foi aprovada por unanimidade dos presentes na sala, sendo o Semanário o único jornal ainda publicado regularmente em edição de papel em Felgueiras. No qual com muito gosto colaboro desde 1996, e continuo escrevendo sobre temas felgueirenses já muitos anos depois de ter frequentado o ensino liceal, como em tempos idos se chamava ao ensino atual das escolas preparatórias e secundárias.

Armando Pinto

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terça-feira, 10 de junho de 2025

Aerogramas - entre memórias de tempos da guerra colonial...

Estando-se em tempo de comemoração do Dia de Portugal, a 10 de junho, ainda saiem dos arcanos da memória certos factos relacionados com as comemorações do Dia da Raça noutros tempos. Como quando eram condecorados alguns soldados que se distinguiram por algum motivo na Guerra Colonial, ao tempo chamada guerra do Ultramar português. Por vezes com medalhas entregues a alguém da família respetiva, quando se tratava de mortos do contigente militar. Cujos familiares, de todos os soldados e praças de todos os ramos das forças armadas, contactavam com seus entes queridos através de aerogramas.

Ora... Ainda fazem vir acima muitas recordações os célebres “Aerogramas” do tempo da guerra do ultramar português, com que era mantida correspondência entre o povo português na ligação de quem estava a cumprir serviço militar nas colónias das províncias ultramarinas, com familiares e amigos distantes no contingente militar.


Não será necessário explicar o que era isso, embora para as gerações que não viveram esse período possa ser algo quase mitológico. Sendo um tipo de carta de envio por correio aéreo, sem necessidade de sobrescrito, a fechar através de processo de colagem das pontas do formato apropriado, de papel desdobrável. Coisa que foi frequente nos costumes nacionais durante a Guerra Colonial, como meio de comunicação preferencial entre as famílias na Metrópole e as tropas destacadas nas províncias em guerra com Portugal, ou seja Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, mas também com as restantes onde estavam militares em missão de soberania, como em Macau e Timor, por exemplo. Em virtude de ser um meio gratuito de correspondência, mantido pelo antigo SPM (Serviço Postal Militar) entre 1961 e 1974, através de emissão oficial do Movimento Nacional Feminino, organização de representatividade estatal.

Eram tempos em que a comunicação oficial do Governo do Estado Novo fazia mexer a sensibilidade patriótica. Lembrando as crónicas radiofónicas de um repórter de guerra que se apresentava dizendo: "daqui fala Ferreira da Costa"... e então o hino "Angola é nossa, gritarei"... e tantas imagens das chegadas e partidas dos "Vapores" rumo a Moçambique, Angola, Guiné, Timor... e mais os tais aerogramas que vinham e iam pelo correio. 


Assim, desses modelos de partilhas de missivas, também ficaram alguns exemplares de trocas de correspondência de familiares, amigos e conhecidos com o autor deste blogue. Cujos "aeros" por norma foram guardados, sobretudo de familiares, mas por vezes também de amigos. Entre os quais, do acervo de recordação pessoal, se ilustra aqui o tema recordatório mediante imagens de um dos diversos exemplares ainda existentes em arquivo pessoal. No caso (com a frente, a totalidade e o verso, de endereço e remetente) dum aerograma em que o remetente está apenas assinado por uma rubrica, ou seja por este não ser edentificável facil e publicamente. Servindo como exemplo de um desses tais aerogramas da correspondência nos tempos da guerra de lá de longe... como se dizia.

Armando Pinto
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quarta-feira, 4 de junho de 2025

“Os Lusíadas” – no tempo dos 500 anos do nascimento de Camões

 

Estando-se ainda em tempo comemorativo dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões – pela data estabelecida mais ou menos aficialmente  e exaltando o significado de sua grande obra celebrativa de Portugal, o épico grão poema "Os Lusíadas" cumpridores da mística portuguesa, evoca-se esse mesmo livro que deve fazer parte de qualquer biblioteca e também duma biblioteca familiar que se preze.

Assim como nas casas dos cristãos há a Bíblia, nas dos políticos há pelo menos o da Constituição Portuguesa, nas dos bons adeptos de clubes desportivos há algum da história de seus clubes de eleição, pelo menos, assim como nas de munícipes deve haver algum livro de história local, também nas casas dos cidadãos portugueses deve haver o livro d’ Os Lusíadas.

Evocando-se então o valor desse livro que canta em verso «o peito ilustre Lusitano» (sangue português sublimado), exprime-se tal apreço com imagens do livro da biblioteca pessoal, aqui do autor deste blogue. Numa edição de 1970, sem ser muito antigo assim tal exemplar, mas já com bom tempo de leituras e descobertas, pelo que o épico Vate desenvolveu da História Pátria em torno dos Descobrimentos Portugueses.

Armando Pinto

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segunda-feira, 2 de junho de 2025

Comemoração dos 35 anos de vida do jornal Semanário de Felgueiras!

 

Na tarde de domingo, dia 1 de junho, com muito gosto participei na comemoração do 35.º aniversário do Semanário de Felgueiras. Tendo então tido a grata sensação de sentir também fazer parte da família desse jornal felgueirense, existente desde 1 de junho de 1990 e no qual desde 1996 dou a minha colaboração possível, sempre entusiasta pela causa pública do reconhecimento e preservação da memória histórico-memoranda do concelho de Felgueiras.

Pois então o jornal Semanário de Felgueiras, criado no dia da criança de 1990, está bem adulto ao perfazer agora em 2025 já 35 anos de existência. E a data este ano teve comemoração alusiva, em convívio da Diretora, proprietários e administradores, com os colaboradores que estiveram presentes. Numa apreciável reunião familiar de amigos, que permitiu interessantes conversas de quem se vê pelas páginas do jornal, como também pela correspondente página do site informático, mas nem sempre, ou raramente até, se podem ver regularmente. Incluindo casos em que alguns ainda nem se conheciam pessoalmente. Mas assim, todos pudemos festejar o aniversário e conviver, em boa hora, no remanso do ambiente bucólico e solarengo da Quinta de Maderne, na freguesia felgueirense de São Jorge de Várzea, hoje uma das que englobam a mega-união de freguesias em torno de Margaride.

A ocasião, além do bolo e aperitivos, bem como de se ter saboreado os bons vinhos da marca de Maderne, da sociedade agrícola de seu nome, proporcionou ainda, numa visita à Quinta de Maderne, ter ficado a conhecer in loco, dentro do espaço nobre da quinta, à entrada das visitas públicas, uma pedra escultural na qual está esculpida uma frase do autor deste blogue, sobre a origem etimológico-histórica dessa mesma propriedade com longa história, em tempos escrita no opúsculo “S. Jorge de Várzea – História e Devoção”, editado pela Paróquia de Várzea em 2006, com textos aqui do autor. Cuja legenda esculpida resultou de mais uma bela ideia do Dr. Manuel Faria e com a qual simpatizei, autorizei e agradeço, visto ser algo que revela que, afinal, o que tem sido possível investigar e escrever é apreciado e reconhecido, como neste caso.

Foi então uma bela comemoração, e como alguém disse, agora venham mais 15, anos naturalmente – acrescente-se, e connosco ainda a andar por cá, a escrever ou pelo menos poder ler e conviver.

Armando Pinto

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