Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A propósito duma estátua...


Com o frio que tem estado, por estes dias, só ao sol de inverno duma tarde amena apetecerá estar assim, num banco de jardim, como a imagem mostra... Mas por outro lado até era apetecível aos olhos e sentidos haver assim uma estátua pelos nossos lados - onde não há quase nada do género, quer em largos, praças e até rotundas, normalmente apenas com árvoredo e pouco ou algo mais...

Ora,  virá a propósito um exercício mental, na pertinência duma visão cultural e monumental, assim. Senão mais, ficando ao menos a intenção. Nem que, como o aviador do conjunto imaginário, de estatuária, se fique a esperar sentado...

A estátua em apreço, na foto acima (da qual nada sabemos a não ser o que se vê), é aqui colocada obviamente como simples ideia que surge, qual exemplo duma possível quimera, simplesmente. Podendo contudo originar uma recordação.

Eventualmente, sendo no estrangeiro (como se nota pelo casario, de cariz alpino ou de lados próximos) poderá tratar-se duma homenagem a algum herói de guerra, que meteu ação aérea  de tempos antigos, talvez durante a II Grande Guerra. Mas, já que não acreditamos que aqui por Felgueiras alguém de direito faça tenções de fazer obras destas, ao menos isto dará para uma evocação: 

- Não houve em tempos um aviador, natural do concelho de Felgueiras, que teve autoria da 1ª travessia aéra entre Portugal e a Índia, em 1930? Sim,... mas podendo haver quem não tenha conhecimento, recorde-se, foi Francisco Sarmento Pimentel... nascido em Rande-Felgueiras, na Casa da Torre, como atesta uma lápide cravada na frontaria daquele solar. Pois então, não seria de um dia se lhe fazer uma homenagem concelhia, especialmente na cidade sede do concelho, com alguma edificação condigna que fique a perpetuar sua façanha e o facto de Felgueiras ter tal Felgueirense de sua naturalidade?!

Armando Pinto

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