Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Entre curiosidades e recordações: uma imagem que faz parte de muitas memórias locais...

Imagem de uma página do Facebook. Dando para recordar, por ser algo que fez parte de ocorrências de tempos idos entre nós, também.

Da respetiva página consta a seguinte mensagem a legendar a imagem: «Bons para "partir os dentes", como se dizia, os confeitos de açúcar marcaram a infância de muitos de nós.

Nas romarias e outras festas religiosas, estas bolinhas de todas as cores adoçavam os momentos especiais

Quem ainda se recorda de ouvir o sino da igreja a tocar o “toque de batizado" e correr apressadamente para apanhar um simples confeito?»

Ora, além disso tudo, por cá e quanto me lembro de nossa infância, os confeitos eram também e sobretudo usados no final dos casamentos, à saída dos noivos da igreja e quando depois com os convidados empreendiam a caminhada em direção ao local da boda (pois toda a gente ia a pé normalmente, entre povo comum). Sendo então usual lançarem-se amêndoas e confeitos para o meio das crianças que assistiam e se lançavam a apanhar. Como, até a propósito é de lembrar, eu referi num conto ("Suave recordação"...) do meu livro de contos “Sorrisos de Pensamento”, publicado em 2001.

Armando Pinto

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