Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Curiosidades relacionadas com Rande - Felgueiras...


Está ainda por fazer a história da emigração felgueirense, tão completa quanto possível, através duma retrospetiva histórica sobre o êxodo de gentes da nossa terra, por quanto representou na vida de muita gente e da própria comunidade, ao logo dos tempos. Além do que o autor entretanto já conseguiu registar, quanto a alguns personagens salientes, dos séculos XIX e XX, na linha da diáspora felgueirense, entre os que nomeadamente demandaram terras brasileiras (como já aludimos em artigo publicado no Semanário de Felgueiras, do qual aqui colocamos, há tempos, uma resenha neste blogue). Mas muito mais haverá a fixar, com realce para os portugueses que foram para França, nos anos sessentas, a salto, como se dizia. E mais situações, de tempos de outrora, pois que atualmente se evidencia novo fluxo migratório, devido à crise económica derivada da política social da última década.

Contudo, numa visão memoranda sobre esse facto da emigração, tal corrente já se verificava também pelos anos de meio do século XX, como podemos reparar num documento descortinado por estes dias, referente a um passaporte passado em finais dos anos quarenta, do século passado.

Efetivamente, na partilha entre quem se dedica à interessante azáfama de pesquisa por descoberta de provas historiadoras, chegou-nos ao conhecimento, através de pessoa amiga, uma imagem documental com que um amigo se deparou, um dia destes. Tratando-se dum registo de passaporte, com referencia a Rande, descoberto  no Arquivo Distrital do Porto, em Passaportes de Emigrantes - Livro 6, com datas de 1947.


Julgamos que a pessoa registada não terá já familiares diretos, pelo menos, na nossa região. Contudo, para a eventualidade de poder interessar a alguém, a título particular mas também geral, apresentamos a gravura copiada do referido arquivo. E se mais não for, fica como curiosidade interessante, no meio de tantas raridades que importa reter, visando preservação da memória coletiva.

Armando Pinto

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