Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Memórias pessoais e coletivas duma "Excursão do Pessoal da Casa do Povo da Longra" para sempre recordar...

O tempo passa mas as boas memórias permanecem. Como no caso da Excursão realizada em 2004, corria o sábado 21 de agosto, quando com a organização e concretização de um grande passeio de toda a gente que pertencia às atividades da Casa do Povo da Longra, em dois autocarros grandes, fizemos um Passeio com destimo ao alto do Santuário da Senhora da Peneda, nas serranias das terras de Arcos de Valdevez e proximidade de Soajo, Lindoso e Melgaço, em plena região do parque nacional da Peneda-Gerês.

Tal o exemplo dessa inesquecível realização ocorrida em 2004, ainda na gerência aqui do autor destas linhas à frente dos destinos da Casa do Povo do Povo da Longra. Tendo a excursão sido uma entre várias realizadas ao longo da dúzia de anos em que pertenci à Direção da histórica Associação, mas com especial enfoque nas lembranças por ter sido uma bela jornada de convívio, desde o percurso em bom ambiente nos autocarros, até à passagem do dia naquele alto da Gavieira. 

Vem o caso a talhe na passagem da efeméride desse dia. Quão ocorreu então a 21 de agosto de 2004, entre realizações decorridas no âmbito dos convívios proporcionados pelo ambiente vivido naquele tempo. Recordando-se tal grande “Passeio” de toda a gente que se incluía e andava então nas atividades da Associação Casa do Povo da Longra. Como então fomos desde a Longra, passando por Guimarães, Arcos de Valdevez e Soajo, até ao santuário montanhoso da Senhora da Peneda, no cimo do parque natural da Peneda-Gerês, regressando ao fim do dia pelo Lindoso e daí, com a noite cerrada mas alegre na satisfação estampada nos rostos, chegamos à Longra satisfeitos.

Na ocasião foram 2 grandes autocarros cheios de passageiros de pessoal afeto à Associação Casa do Povo da Longra, indo todo o mundo devidamente esclarecido da essência de tal realização, conforme estava explicado no desdobrável panfleto escrito pelo presidente da instituição e que foi distribuído por todos os excursionistas logo à entrada nos autocarros, à saída da Casa do Povo da Longra.

Ocorrência essa que bem permanece nas boas recordações de muita e boa gente, quão faz parte da história da instituição Casa do Povo da Longra e das suas anexas seções, sendo que foi então toda a gente dos diversos departamentos que ao tempo existiam na casa, ou seja, os Grupos do Rancho, dos Cavaquinhos, do Teatro e dos Fados, cujos elementos, mais os diretores, à época, bem como antigos dirigentes e patrocinadores convidados, incluindo os associados que se quiseram associar, puderam assim confraternizar num dia pleno de convivência cultural e ambiental.

De tal dia, além de tudo o mais, ficaram as recordações impressas nas fotografias que cada um captou, como as que estão guardadas nos álbuns particulares do autor. Com a lembrança de alguns que já partiram deste mundo, permanecendo contudo sua ligação à terra no Além que nos une pela eternidade até aos confins dos tempos.

Armando Pinto

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