Na tarde de domingo, dia 1 de junho, com muito
gosto participei na comemoração do 35.º aniversário do Semanário de Felgueiras.
Tendo então tido a grata sensação de sentir também fazer parte da família desse
jornal felgueirense, existente desde 1 de junho de 1990 e no qual desde 1996
dou a minha colaboração possível, sempre entusiasta pela causa pública do
reconhecimento e preservação da memória histórico-memoranda do concelho de Felgueiras.
Pois então o jornal Semanário de Felgueiras, criado no dia
da criança de 1990, está bem adulto ao perfazer agora em 2025 já 35 anos de
existência. E a data este ano teve comemoração alusiva, em convívio da Diretora,
proprietários e administradores, com os colaboradores que estiveram presentes. Numa
apreciável reunião familiar de amigos, que permitiu interessantes conversas de
quem se vê pelas páginas do jornal, como também pela correspondente página do
site informático, mas nem sempre, ou raramente até, se podem ver regularmente.
Incluindo casos em que alguns ainda nem se conheciam pessoalmente. Mas assim,
todos pudemos festejar o aniversário e conviver, em boa hora, no remanso do
ambiente bucólico e solarengo da Quinta de Maderne, na freguesia felgueirense de
São Jorge de Várzea, hoje uma das que englobam a mega-união de freguesias em
torno de Margaride.
A ocasião, além do bolo e aperitivos, bem como de se ter saboreado os bons vinhos da marca de Maderne, da sociedade agrícola de seu nome, proporcionou ainda, numa visita à Quinta de
Maderne, ter ficado a conhecer in loco, dentro do espaço nobre da quinta, à
entrada das visitas públicas, uma pedra escultural na qual está esculpida uma
frase do autor deste blogue, sobre a origem etimológico-histórica dessa mesma
propriedade com longa história, em tempos escrita no opúsculo “S. Jorge de
Várzea – História e Devoção”, editado pela Paróquia de Várzea em 2006, com
textos aqui do autor. Cuja legenda esculpida resultou de mais uma bela ideia do
Dr. Manuel Faria e com a qual simpatizei, autorizei e agradeço, visto ser algo
que revela que, afinal, o que tem sido possível investigar e escrever é
apreciado e reconhecido, como neste caso.
Foi então uma bela comemoração, e como alguém disse, agora
venham mais 15, anos naturalmente – acrescente-se, e connosco ainda a andar por
cá, a escrever ou pelo menos poder ler e conviver.
Armando Pinto
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