Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 31 de julho de 2021

(Alguns) POSTAIS ILUSTRADOS COM MOTIVOS FELGUEIRENSES

Entre testemunhos, sinais e motivos de apreço relativos a Felgueiras e à memorização concelhia, há também os postais ilustrados, desde mais antigos a mais recentes, a preto e branco, a cores e artísticos.  

Desse material ilustrativo, que antigamente também servia de comunicação postal e as mais das vezes como recordações, há alguns que foi possível juntar ao longo do tempo e como tal constam na coleção particular do autor. De cujo acervo (contando só postais mesmo impressos, e não gravuras transpostas de publicações), se partilham aqui algumas imagens dos postais felgueirenses: Desde um bilhete-postal com mapa antigo do concelho de Felgueiras (mostrando potencialidades e particularidades locais, mais a nascente da origem do nome do rio Sousa); assim como postais de promoção da Quinta de Rande e um cartaz fotográfico do carnaval da Longra nos anos 30, do século XX; passando por diversos de perspetivas da antiga vila de Felgueiras, duma coleção alusiva; tal qual alguns de edições municipais referentes a comemorações do Foral, ao brasão concelhio e cartaz do cortejo das flores; seguindo por motes do santuário de Santa Quitéria, igreja românica de S. Vicente de Sousa e centro da Lixa; passando por um da Escola Preparatória de Felgueiras, outro do Teatro da Associação Casa do Povo da Longra, tal como ainda um dos estudantes Vicentinos, mais outro da Mostra Filatélica da Casa do Povo da Longra (comemorativa dos 100 anos do aviador pioneiro Francisco Sarmento Pimentel e 80 anos dos Correios da Longra, em 1995); e alguns mais sobre os Bordados de Felgueiras e casa do risco de Airães; até terminar com uma coleção de postais do Rancho Folclórico de Varziela. Conforme se dá à estampa, em grupos para melhor emparelhamento visual.

Armando Pinto

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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Pagelas de “santinhos” alusivos a “Comunhões”…

Na linha anterior de aqui se relembrar motivos relacionados com recordatórios paroquiais impressos nas lembranças dos populares “santinhos, vulgo registos sacros, como são popularmente chamadas as pequenas pagelas religiosas, desta vez vem a talhe relembrar “santinhos” comemorativos das realizações de "Comunhões" festivas. Como antigamente e por norma acontecia por alturas da festa paroquial de cada freguesia. Quer das comunhões de minha mãe e meu pai, como das minhas primeira e solene comunhões. E ainda de amigos e familiares que me ofereceram "santinhos" de suas comunhões, de algumas das diversas em que estive presente.

Como se costuma dizer que as imagens dizem mais que muitas palavras, aqui ficam algumas gravuras dos “santinhos” em apreço, de ambos os lados, para se ver as legendas na mesma ordem dos rostos das pagelas.

Armando Pinto

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quinta-feira, 29 de julho de 2021

“Santinhos” (pagelas) de lembranças paroquiais de Rande…

O tempo dos meses estivais, mais propriamente os principais de verão, são por costume eclesial na diocese do Porto uma época de ordenações sacerdotais, especialmente em princípios de agosto, mas também em julho por vezes. Tendo esses períodos sido já temporadas que em determinadas ocasiões ficaram ligadas à memória coletiva da paróquia de S. Tiago de Rande, das vezes em que se ordenaram sacerdotes naturais desta freguesia e paróquia felgueirense. Mas também sacerdotes que vieram a ser párocos de Rande.

Desses factos, como de costume, foram distribuídas pagelas, os populares “santinhos”, de alusão ao ato cerimonial, quer da ordenação como da tradicional Missa Nova.  

Além disso, de ocasiões diferentes, mas de relação paroquial, como no tema duma semana missionária, por exemplo, ou comemorações de somas de anos de paroquialidade, quão foram num caso 25 e noutro 10, também ficaram a assinalar tais factos os respetivos “santinhos” alusivos. Como ainda em ocorrências menos felizes, mas sempre assinaláveis, conforme os acasos de falecimentos de alguns prelados, entretanto já verificados e assim recordados.

De tudo isso, de recordações guardadas, há assim “santinhos” de lembranças paroquiais, na preservação do arquivo pessoal. Porque são testemunhos destes que não deixam morrer a memória e ajudam a eternizar fastos dignos de registo.

Armando Pinto

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segunda-feira, 26 de julho de 2021

A MEUS AVÓS – NO Dia dos Avós (26 de JULHO)

Uma virtude de haver certos dias dedicados a algo importante, é o facto de através dessas datas lembratórias se proporcionarem tais lembretes. Tal como hoje, que é dia dos avós. 

Neste dia, o dia institucionalizado dos avós, calha assim bem evocar os meus. Dos quais lembro de modo especial minha avozinha Júlia, com quem passei minha infância, junto à sua cama, sentado junto ao leito em que estava paralisada santificadamente, após ter sofrido um “ataque” quando estava comigo ao colo, tinha eu coisa duns 4 meses, segundo me contava minha mãe. A “Vózinha”, com a qual me habituei a gostar de histórias, ao ouvi-la contar-me enternecedoras peripécias de outros tempos e loas de antigamente… A minha avozinha que tenho sempre comigo, em todos os meus pensamentos, como está registado num dos contos do meu livro “Sorrisos de Pensamento”!

A minha avó materna não conheci, pois faleceu ainda antes de eu nascer, mas tenho dela linda ideia pelo que minha mãe dela contava. Já de meu avô materno lembro-me bem, apesar de ser ainda criança quando faleceu, tendo ainda uns poucos de alguns dos livros que ele gostava de ler e ter, numa característica que sei bem de onde me vem… também.

Mas também de minha avó Júlia tenho recordações mesmo físicas, como, entre outras coisas, até um livro antigo sobre Santa Quitéria de Felgueiras e uma caixinha com seu escapulário de Nossa Senhora do Carmo, guardado religiosamente.

Ora, com orgulho e saudades deles, lembro esses meus antecessores, quais antecedentes ao meu ser !

AP

domingo, 25 de julho de 2021

Dia de São Tiago Maior - Padroeiro de Rande: O 1.º Apóstolo martirizado e Evangelizador da Península Ibérica

25 de julho é dia dedicado pela Igreja ao Apóstolo S. Tiago, que como um dos primeiros seguidores de Cristo e dos seus mais prediletos, ficou conhecido como Maior, para distinção do outro com nome idêntico, companheiro de apostolado no acompanhamento à vida pública de Jesus. Santo de grande dimensão espiritual também, com realce para a Evangelização na Península Ibérica, tendo depois sido o 1.º Apóstolo mártir e considerado padroeiro da luta contra os mouros, mais tarde aquando da Reconquista Cristã. Sepultado por fim em chão da Ibéria, passou aí a ter seu túmulo na Galiza, facto originário do grande fenómeno da sua devoção a partir de Compostela, para onde rumaram os Caminhos de Santiago.

Ali o seu culto tem dia grande também a 25 de julho, cuja data quando calha ao domingo resulta na consideração de Ano Santo Compostelano – como ocorre este ano, agora.

Pois é este santo que é Orago de Rande, em Felgueiras-Portugal, também. Tendo em tempos longínquos os antepassados filhos da eclésia de Rande, os fregueses da paróquia então criada com a passagem dos peregrinos em demanda de Compostela, escolhido S. Tiago para Padroeiro.  

Nessa sequência, a paróquia de S. Tiago de Rande desde tempos imemoriais dedica a festa maior da região à honra de S. Tiago, em pleno concelho de Felgueiras, mas já séculos antes também quando a região pertenceu à inicial Honra de Unilani e posterior Concelho do Unhão, como ainda ao curto concelho de Barrosas, até à integração completa em Felgueiras.

Como tal, o dia de S. Tiago em Rande é de tradição da festa paroquial, que em tempos ainda não muito distantes era assinalável pela celebração da Comunhão Solene das crianças das paróquias anexas de Rande e Sernande. Como faz parte das memórias coletivas e recordações pessoais.

Sobre tudo isso e mais, ficaram essas características memoriais registadas em publicações do autor, no livro grande “MEMORIAL HISTÓRICO DE RANDE E ALFOZES DE FELGUEIRAS”, publicado em 1997, e no pequeno livro da Comissão de Festas de 2000, sob título “EVOCAÇÕES DA FESTA PAROQUIAL DE S. TIAGO DE RANDE”, de julho de 2000. 

Tal como algo mais se guarda em recordações visuais nos álbuns fotográficos pessoais, também.

Armando Pinto

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sábado, 24 de julho de 2021

Adereços de sensibilidades telúricas…

… de “coisas” boas que despertam sensibilidades da terra… Quanto à região mais representativa e à de identidade local-concelhia, para quem sente o que é seu e de significância própria, sem andar no mundo por ver outros, nem seguir o que querem lavagens cerebrais de regimes vigentes.

Armando Pinto

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quinta-feira, 22 de julho de 2021

FC Felgueiras 1932 na crista da onda da pré-época à Liga 3 Nacional

Com orgulho e interesse desperto, vimos esta quarta-feira o televisivo Canal 11 transmitir uma bela reportagem dedicada ao FC Felgueiras 1932. Com olhos bem atentos vendo Felgueiras em lugar de destaque, no âmbito da apresentação dos clubes que disputarão a nova Liga 3 do futebol nacional, através do referido meio da televisão federativa.

Nesse mote da atualidade futebolística de entusiasta felgaridade, vem acima da atenção, de novo, antiga afeição por tal representatividade concelhia. Lembrando, a propósito, recordações que falam dessa afinidade, como adepto felgueirista.

Força Felgueiras!

Armando Pinto

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terça-feira, 20 de julho de 2021

FC FELGUEIRAS 1932 na história do futebol português, na junção dos pioneiros da nova Liga 3 Nacional

 

Está já definido o calendário da nova época futebolística também para a nova divisão nacional que se passa a chamar Liga 3, ao género da antiga 3ª Divisão Nacional. Em cuja nova categoria está incluído o Felgueiras, o Futebol Clube de Felgueiras 1932, recentemente classificado para integrar esta nova divisão, agora existente após diversas experiências de divisões e subdivisões, com clubes hoje distribuídos por divisões de Ligas Nacionais e Distritais.

Assim sendo, o FC Felgueiras, atualmente chamado FC Felgueiras 1932, como se sabe, depois que já esteve nas mais diversas divisões regionais e nacionais, tendo atingido cume na antiga 1ª Divisão Nacional em 1995/96 ainda na estrutura do antigo FC Felgueiras, volta a fazer história como um dos primeiros integrantes da novel Liga 3, incluído na respetiva Série A – sendo que este campeonato tem duas series, A e B (correspondentes a NORTE e SUL), das quais serão apurados para uma seguinte fase os que disputarão a subida de divisão e os que terão de fugir aos lugares de descida.

Desta realidade fixamos aqui e agora o calendário para a primeira fase de 2021/22, sorteado ontem, na segunda-feira dia 19, conforme a publicação respetiva no jornal O Jogo desta terça-feira, 20 de julho.

Armando Pinto

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domingo, 18 de julho de 2021

Há 43 anos... especialmente!

Há 43 anos, já na madrugada da terça-feira dia 18 de julho de 1978, ao faltarem 5 minutos para as 4 da manhã, nascia o meu filho, o meu primeiro rebento. Após a minha esposa ter sido internada ao final da tarde da segunda-feira, no Hospital da Misericórdia de Lousada, do concelho vizinho ao meu, tendo eu ido com ela e lá ficado a acompanhá-la em quarto particular, após recomendação dum médico meu amigo, lá de Lousada, com quem eu trabalhava como assistente administrativo no “Posto Médico” em que ele era médico de família (embora ainda o nome usual da categoria entre utentes não fosse esse). Aliás o parto foi então em Lousada precisamente por confiar muito nesse médico, o Dr. Afonso (sem acrescentar o seu apelido familiar, pois não sei se ele gostará, bastando dizer que foi um histórico jogador de futebol do Lousada e era e é Portista). Tendo a escolha hospitalar recaído assim por através dele eu ter sabido que o serviço era muito competente. Juntando o útil ao agradável, por Lousada ser terra de que sempre gostei muito, desde que lá andei a estudar no Externato Eça de Queirós. Coisas que se adiantam aqui para explicar algo que depois aconteceu numa notícia amiga.

Ao tempo eu era colaborador do jornal O Porto. E para o hospital, para me entreter até que houvesse novidade, levei alguns jornais e também o jornal O Porto saído a público nessa semana, que inclusive continha um artigozito meu. Ora, por via disso, chegada depois a notícia à redação do jornal, que era quinzenal, volvido algum tempo saiu a público n’ O Porto uma notazinha contendo essa referência, com apresentação de felicitações e de permeio formulando votos de mil venturas ao novo portista, além de indicação de ter nascido no hospital de Felgueiras (naturalmente por dedução do concelho da minha naturalidade ou por terem visto na inscrição de sócio do FCP ter ficado registado civilmente como natural da minha terra, também; e daí a explicação anterior). Acertando porém em cheio no resto, obviamente, mais no facto de ser mais um Portista, que passados dias foi feito sócio do clube (logo que me pude deslocar ao Porto, pois na época era tudo ainda muito diferente, sendo preciso mandar foto e assinar a papelada, etc, e tal, o que não permitia mais celeridade a quem residia algo distante). Passando então a existir um Portista que ficava a ter os dois nomes próprios relacionados com dois personagens que eu admirava e com quem mantinha alguns contactos do mundo azul e branco.

Passaram-se já 43 anos, que nesta data serão festejados felizmente em família. Enquanto para aqui recordo a curiosidade difundida nesse verão de 1978, com transporte da noticiazinha, publicada então cerca de um mês depois (no jornal de 23-8-78, à página 8), mais o cabeçalho do jornal da semana correspondente, que esteve comigo no hospital da maternidade em que meu filho nasceu.

Armando Pinto

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quarta-feira, 14 de julho de 2021

Na proximidade de mais uma passagem da Volta a Portugal por Felgueiras - Memórias da “Grandíssima Volta Portuguesa” através do Boletim Municipal

Tempos houve em que o mês de agosto por estas bandas felgueirenses era mais associado à chegada e estada de grande número de visitantes regressados à terra de origem, os chamados emigrantes e imigrantes, conforme suas residências no resto do ano no estrangeiro ou noutras terras do próprio país. Enquanto agora vai havendo alguma transformação, mediante as condicionantes e mudanças da vida. À falta de grandes chamarizes turísticos, para lá do habitual cardápio da Rota do Românico, extensivo aos concelhos vizinhos, além do monte de Santa Quitéria. E pouco mais. Podendo futuramente começar Felgueiras a ser mais local de paragem turística com a dotação do Museu do Concelho de Felgueiras, quando tal se tornar realidade. Enquanto isso, a época de veraneio vai decorrendo em modos de vivências particulares, entremeando com algumas ocorrências populares. Como foi ainda por estes dias perante as provas desportivas de Natação e Atletismo que tiveram lugar em Felgueiras. Como será proximamente com o ciclismo nos inícios de agosto, diante de mais uma etapa da Volta a Portugal em bicicleta.

Volta a Portugal que é um acontecimento de grande atração popular desde há muitíssimos anos, a pontos de nem ser necessário muito para descrever o seu significado, bastando referir a prova como “A Volta” e fica tudo dito.

Na proximidade desse grande acontecimento, recordamos aqui algumas das anteriores passagens da “Volta" por Felgueiras, mediante o que ficou registado, ao longo dos anos, nas diversas séries do Boletim Municipal da Câmara de Felgueiras.  

Assim sendo, desta feita relembra-se a ligação de Felgueiras à “Grandíssima Volta” que esteve e saiu de Felgueiras em 2018 a 11 de agosto. Como foi depois anotado no Boletim “Atualidade” Municipal de dezembro seguinte.



Armando Pinto

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