Espaço de atividade literária pública e memória cronista

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Finalmente… passou a haver limpeza pública regular no centro da Longra – quase 18 anos depois da passagem a vila!

Um destes dias fui surpreendido (referindo na primeira pessoa aqui o autor destas considerações de memorização coletiva) com o aparecimento dum funcionário de limpeza pública, em serviço municipal, a proceder a uma varredela junto aos passeios das bermas da rua integrante da estrada principal que atravessa o centro da vila da Longra.

Pode parecer mentira a quem não é da região, mas a vila da Longra, no concelho de Felgueiras, distrito do Porto e Norte de Portugal, apesar de ter sido elevada oficialmente a vila em 2003, ainda não tinha benefício oficial de serviço de varredores de limpeza pública, como sempre aconteceu nas cidades de Felgueiras e Lixa e há muitíssimos anos acontecia na vila de Barrosas. Tendo passado pela Câmara Municipal de Felgueiras e pelas Junta de Freguesia de Rande e sucessora Junta da União de Freguesias de Pedreira, Rande e Sernande, ou seja da área da vila, sucessivas gerências de Autarcas responsáveis, enquanto as estradas e arruamentos estiveram sempre num desprezo total, com tudo cheio de ervas e detritos, sem qualquer tipo de limpeza, salvo apenas em períodos de aproximação de festejos e tempos de eleições. Embora por vezes aparecesse um carro com aspirador automático, a levantar poeira à pressa, para enganar alguém, praticamente. Até que agora, finalmente, parece ter começado a haver uma alteração com esse serviço que, segundo aparece, ainda não é muito regular, mas apenas em dois dias por semana, em que as ruas do centro da vila são varridas: às terças-feiras de um lado da estrada e às sextas-feiras do outro lado. Pode parecer como na  guerra de 1908 do Raúl Solnado, em que as balas eram usadas à vez por ambos os lados... mas é a verdade. Pelo menos segundo o que dá para ver (por não se poder ir sempre na voz popular, como se costuma referir, do que se ouve), visto não ter aparecido ainda a público qualquer informação oficial. Ficando-se entretanto e para já sem saber se a ação é por conta da Câmara Municipal ou da Junta da união das freguesias. Embora seja um princípio, que se saúda e regista – como coisa começada agora em Junho de 2021.

Armando Pinto

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