Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Artigo noticioso no SF: Dr. José da Silva – Felgueirense Jurisprudente


Faleceu recentemente, a 5 de Setembro, o felgueirense Dr. José da Silva, antigo político nacional, advogado e escritor radicado na cidade do Porto, tornado conhecido como elemento parlamentar da Ala Liberal que colocou em causa certos aspetos do último período governativo do Estado Novo e especialmente por ter, de modo particular, ficado ligado ao caso do conhecido Padre Mário da Lixa.

O Dr. José da Silva anteriormente escrevera já alguns artigos sobre assuntos felgueirenses nos jornais locais da época, como a nível regional no boletim do distrito do Porto; e a nível nacional era referido como elemento com voz ativa na Assembleia Nacional, mas foi através do processo relacionado com o Padre Mário que ganhou outra popularidade. Esse antigo sacerdote, Mário de Oliveira, era então pároco em Macieira da Lixa, como foi de 1969 a 1973, motivo por que ficou conhecido por Padre Mário da Lixa; salientando-se entretanto, desde que com seus sermões arrojados se envolveu em política social, nos finais do regime do Estado Novo. E devido a essa atividade, tendo sido preso pela antiga polícia política, PIDE, como acabando por ser julgado na barra judicial, foi tema de dois livros do referido felgueirense Dr. José da Silva, que escreveu e publicou “Subversão ou Evangelho-O processo do pároco de Macieira da Lixa no Supremo Tribunal de Justiça”, em tomos de I e II Parte, referentes a peças do respetivo 1º julgamento no Plenário do Porto (tendo do 2º depois havido um outro livro, numa edição de um grupo de jornalistas).


De permeio desenvolvera o Dr. José da Silva alguma atividade literária, sobretudo tendo colaborado no boletim Douro Litoral, onde, entre outros artigos, escreveu sobre Santa Quitéria em Terras de Felgueiras, como Notas Históricas, Bibliográficas e Etnográficas.

José da Silva, nascido a 5 de fevereiro de 1924, em Friande, concelho de Felgueiras, diplomado com o Curso de Teologia do seminário diocesano do Porto, mais Licenciaturas em Filosofia pela Universidade Católica de Salamanca, em Direito pela Universidade de Coimbra e o Curso Complementar de Ciências Jurídicas, foi distinto advogado, tendo ainda antes de se dedicar à advocacia sido Professor do ensino particular e diretor de um colégio no Porto. Em cujo percurso político-ideológico, como católico assumido, desenvolveu intensa atividade através de conferências e colóquios centrados na defesa dos direitos individuais à luz da doutrina social da Igreja e da Declaração dos Direitos do Homem. Enquanto na base política participou no histórico I Congresso Republicano de Aveiro. Havendo então se destacado também pela sua intervenção cívica como deputado na Assembleia Nacional (em tal período que antecedeu o 25 de Abril de 1974), juntamente com outras figuras do Porto, como Francisco Sá Carneiro e Joaquim Pinto Machado, que integraram a chamada “ala liberal” da Assembleia.

= Dr. José da Silva, político, escritor e advogado de defesa no "processo do Padre Mário da Lixa" =

Em sua carreira parlamentar nesse tempo, de 1969 a 1973, teve o Dr. José da Silva intervenções que fizeram doutrina, havendo integrado comissões de âmbito da Educação Nacional, Cultura Popular e Interesses Espirituais e Morais. Bem como fez considerações acerca da defesa do património arqueológico nacional.

Enquanto isso e depois, o Dr. José da Silva foi ainda membro ativo na vida da diocese do Porto, à qual prestou relevantes serviços no âmbito da sua atividade forense.

O seu funeral, com missa de corpo presente celebrada pelo bispo diocesano do Porto na igreja do Santíssimo Sacramento, na cidade Invicta, veio por fim para Felgueiras, rumando a Friande, onde ficou a repousar seu corpo em terra felgueirense.

Desaparecido assim da vida terrena, o Dr. José da Silva permanece no relevo de ter feito jurisprudência digna de o deixar lembrado.

ARMANDO PINTO
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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Lua Cheia de fim de verão, no céu sobre a Longra


Dizem que é um caso raro, visto esta noite. Tal a imagem fotografada nesta noite de 16 para 17 de setembro, pelas 22, 30 horas, sobre a vila da Longra.

Uma vez que o verão está no fim e apelidada de lua cheia, aparece assim aos olhos mais perto do equinócio de outono do que a lua cheia de outubro. Acrescendo, além disso, ser este ano uma super Lua. Como se vê, não tanto como o anunciado na comunicação social, resultando numa ilusão de ótica, bem como aparece ainda numa tonalidade algo diferente, porque do outro lado da terra ocorre um eclipse lunar penumbral. Tudo isso com algum interesse por só voltar a acontecer na seguinte década, pois que a próxima vez que a lua cheia coincidirá com o equinócio de outono será em 2024, segundo consta em informações publicadas.

De qualquer forma, quem vê esta lua não anda na lua, mas cá em baixo e com os pés bem assentes na terra, nesta nossa por enquanto.

Armando Pinto

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terça-feira, 13 de setembro de 2016

CONVITE Público / Divulgação - Conferência sobre João Sarmento Pimentel, no Porto


= Aos amigos, familiares e admiradores do homenageado, o célebre Sarmento Pimentel saliente como Cadete da Rotunda, no 5 de Outubro de 1910, Capitão de Cavalaria que comandou o golpe que derrotou a Monarquia do Norte em 1919 e participante ativo na Revolta do Reviralho em 1927; agraciado com a Espada de Honra da cidade do Porto, comenda da Torre e Espada nacional e Ordem da Liberdade.

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Armando Pinto

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Júlio Dinis: Clássico da literatura portuguesa com afinidades felgueirenses...


Antigamente, como quem diz pelos finais dos anos sessentas e princípios da década de setenta, no século XX naturalmente, os estudantes de ensino liceal, sobretudo, andavam com uma capa, pequena capa de couro, a envolver os livros de estudo que levavam e traziam das aulas. Normalmente com a figura dum dos escritores clássicos da literatura portuguesa. Coisa anterior às mochilas de agora, e que naquele tempo eram moda leve, pois não convinha andar com muito peso. Sendo que a capa do autor destas linhas de recordação tinha a figura de Júlio Dinis em relevo.


Ora, Júlio Dinis, a par com Camilo Castelo Branco e também Eça de Queirós, era um dos favoritos de nossa apreciação literária. E como se sabe que ficou ligado memorialmente a Felgueiras, mais atenção merece sempre, de facto. Como há anos registamos em crónicas no Semanário de Felgueiras.

Pois então, o Dr. Joaquim Guilherme Gomes Coelho, que em sua escrita literária usou o pseudónimo de Júlio Dinis, nascido no Porto, na antiga Rua do Reguinho, a 14 de novembro de 1839, faleceu na mesma cidade portucalense, à Rua Costa Cabral, numa casa que já não existe, a 12 de setembro de 1871 (faz anos agora, quando se evoca sua memória, neste caso). E, embora sem que tenha aludido diretamente o nome da terra, Felgueiras, há constatações de haver certa relação, pois que se sabendo ao certo que passou algumas temporadas na então vila de Felgueiras (na Casa do Curral, do seu amigo Dr. Magalhães Lemos), como tal deve ter sido influenciado por esse caso nalgumas passagens da sua obra literária.

Ressoa na tradição, transmitida pelos tempos fora, voz popular a dizer que aquele vulto da escrita foi inspirado no ambiente Felgueirense que apreciou, assim como possa haver escrito páginas neste remanso que lhe serviu de descanso retemperador de maleitas. Sem que isto possa confirmar a possibilidade de o escritor ter efetuado em Felgueiras qualquer parte da sua escrita em fase ordenada, mas que deve ter tomado anotações para posterior compilação entre o que memorizou de facetas que mais tarde discorreu. Nota-se na verdade o facto pelo que descreve nalguns romances, mormente em cenas campesinas mesmo coincidentes com esta região. Apesar de ser natural e residente do Porto, além de ter vivido algum tempo em Ovar, assim como noutras terras onde parou temporariamente, deixa transparecer forte ligação a esta zona interior nalgumas das suas novelas. Fazendo com que caiam pela base ideias de alguns seus biógrafos, atribuindo os aspetos rurais ao Minho, uns (talvez pela familiaridade de Entre Douro e Minho e ligação antiga), e outros à Beira Litoral, quando, por exemplo, casos há cujas escassas alusões das histórias descritas se passam no Douro Litoral, como se percebe nas páginas da “Morgadinha dos Canaviais”, espécime sublime de crónica de aldeia, sobretudo. Acontece até que nesse tempo a divisão administrativa era diferente, sendo então Felgueiras do Minho, pois só na década de trinta, do século XX, a partir de 1936, houve a separação do antigo Entre Douro e Minho, a nível civil (já que no âmbito religioso foi em 1881 que Felgueiras passou para a diocese do Porto). E quanto à escrita da “Morgadinha”, essa obra-prima da natural realidade rústica do seu tempo (corria 1868 quando foi publicada a 1ª edição, após ter vivido em Felgueiras em 1865, conforme registos em seus manuscritos), se pode dar a achega de que, por exemplo, numa passagem do episódio de abertura duma estrada na localidade que serviu de cenário, novidade da chegada de progresso com que os habitantes locais se viam confrontados, é indicado entre os inerentes benefícios da respetiva construção que ia passar a ser mais acessível o caminho para a feira de Penafiel – concorrida quer pelo S. Bartolomeu (“Bertolameu”, como se dizia) e pelo S. Martinho, como ainda a própria feira semanal bem apreciada na região - ao mesmo tempo em que ficou aludida a Corredoura, nome de lugar comum a várias freguesias do concelho de Felgueiras e simultaneamente um conhecido local desse tempo que fez parte da fisionomia do então rossio de Margaride... Assim como em freguesias do concelho de Felgueiras há algumas casas antigas chamadas de Mosteiro, como a que é referida na convivência fidalga em torno da Morgadinha. Aliás o mesmo médico-escritor estava em Felgueiras quando, segundo carta dirigida a seu pai em 24 de Julho de 1865 (incluída no seu espólio reunido em "Inéditos e Esparsos"), soube de sua nomeação para fazer parte do quadro profissional da Escola Médica do Porto. E, por outra missiva, enviada a Custódio Passos, faz alusão a umas eleições acontecidas em Felgueiras de tal forma que mais parece as que descreve no romance da “Morgadinha dos Canaviais”, depreendendo-se facilmente que nessa cena local por certo se baseou ou inspirou para o concludente relato transmitido do ambiente eleitoral da época (num tempo de curiosos hábitos, como pormenorizamos noutro artigo no SF, em texto sobre eleições)…

Armando Pinto

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domingo, 11 de setembro de 2016

A minha avó


Vem agora esta ideia de dedicar uma lembrança escrita, esta lembrança, a propósito de um texto que anda em diversas páginas da internet e tem sido partilhado no facebook. Por acaso um interessante naco de prosa que, contrariamente à maior parte do que costuma circular no espaço global, desperta atenção e transporta sentimentos de ternura.


Como tal, ao ler aquela mensagem, lembrei-me como algumas dessas passagens me diziam muito, fazendo lembrar-me de minha avó. A minha avozinha que recordei nas notas do texto de epílogo do livro da história da nossa região, no Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras; e especialmente num dos contos do livro Sorrisos de Pensamento. A minha avó paterna, com quem convivi meus primeiros anos e faleceu ainda durante a minha adolescência, da qual tenho uma imagem fotográfica, além do sorriso que retenho. Mais um documento da certidão de seu nascimento, ela que nasceu dentro dos muros do terreiro da Casa da Fonte, junto à casa onde também nasceu o famoso Padre Luís Rodrigues, como ela recordava, em Rande.

Assim sendo, eis o texto – que não é meu, mas de autor desconhecido, que o divulgou anonimamente pela Internet:

«Os avós nunca morrem, apenas ficam invisíveis…
Os avós que participam na infância dos seus netos deixam vestígios da sua alma, legados que irão acompanhá-los durante a vida como sementes de amor eterno para esses dias em que eles se tornam invisíveis.
Os avós nunca morrem, tornam-se invisíveis e dormem para sempre nas profundezas do nosso coração. Ainda hoje sentimos a falta deles e daríamos qualquer coisa para voltar a ouvir as suas histórias, sentir as suas carícias e aqueles olhares cheios de ternura infinita.
Sabemos que é a lei da vida, enquanto os avós têm o privilégio de nos ver nascer e crescer, nós temos que testemunhar o envelhecimento deles e o adeus deles ao mundo. A perda deles é quase sempre a nossa primeira despedida, e normalmente durante a nossa infância.
Hoje em dia é muito comum ver os avôs e as avós envolvidos nas tarefas de criança com os seus netos. Eles são uma rede de apoio inestimável nas famílias atuais. Não obstante, o seu papel não é o mesmo que o de um pai ou de uma mãe, e isso é algo que as crianças percebem desde bem cedo.
O vínculo dos avós com os netos é criado a partir de uma cumplicidade muito mais íntima e profunda, por isso, a sua perda pode ser algo muito delicado na mente de uma criança ou adolescente. 
Muitas pessoas têm o privilégio de ter ao seu lado algum dos seus avós até ter chegado à idade adulta. Outros, pelo contrário, tiveram que enfrentar a morte deles ainda na primeira infância, naquela idade em que ainda não se entende a perda de uma forma verdadeiramente real, e onde os adultos, em certas situações, a explicam mal na tentativa de suavizar a morte ou fazer de conta que é algo que não faz sofrer.
A maioria dos psicopedagogos diz de forma bem clara: devemos dizer sempre a verdade a uma criança. É preciso adaptar a mensagem à sua idade, sobre isso não há dúvidas, mas um erro que muitos pais cometem é evitar, por exemplo, uma última despedida entre a criança e o avô enquanto este está no hospital ou quando fazem uso de metáforas como “o avô está numa estrela ou a avó está dormindo no céu“. É preciso explicar a morte às crianças de forma simples e sem metáforas para que elas não criem ideias erradas. Se dissermos a elas que o avô foi embora, o mais provável é a criança perguntar quando é que ele vai voltar. É também importante ter em conta que a morte não é um tabu e que as lágrimas dos adultos não têm que ficar ocultas perante o olhar das crianças. Todos sofremos com a perda de um ente querido e é necessário falar sobre isso e desabafar. As crianças vão fazer isso no seu tempo e no momento certo, por isso, temos que facilitar este processo. As crianças irão nos fazer muitas perguntas que precisam das melhores e mais pacientes respostas. A perda dos avós na infância ou na adolescência é sempre algo complexo, por isso é necessário atravessar essa luta em família sendo bastante intuitivos perante qualquer necessidade dos nossos filhos.



Os avós, embora já não estejam entre nós, continuam muito presentes nas nossas vidas, nesses cenários comuns que partilhamos com a nossa família e também nesse legado verbal que oferecemos às novas gerações e aos novos netos e bisnetos que não tiveram a oportunidade de conhecer o avô ou a avó.
Os avós seguraram as nossas mãos durante um tempo, enquanto isso nos ensinaram a andar, mas depois, o que seguraram para sempre foram os nossos corações, onde eles descansam eternamente nos oferecendo a sua luz, a sua memória. A presença deles ainda mora nessas fotografias amareladas que são guardadas nos porta-retratos e não na memória de um celular. O avô está naquela árvore que plantou com as suas próprias mãos, e a avó no vestido que nos costurou e que ainda hoje temos. Estão no cheiro daqueles doces que habitam a nossa memória emocional. A sua lembrança está também em cada um dos conselhos que nos deram, nas histórias que nos contaram, na forma como amarramos os sapatos e até na covinha do nosso queixo que herdamos deles.
Os avós não morrem porque ficam gravados nas nossas emoções de um modo mais delicado e profundo do que a simples genética. Eles nos ensinaram a ir um pouco mais devagar e ao ritmo deles, a saborear uma tarde no campo, a descobrir que os bons livros têm um cheiro especial e que existe uma linguagem que vai muito mais além das palavras.
É a linguagem de um abraço, de uma carícia, de um sorriso cúmplice e de um passeio no meio da tarde compartilhando silêncios enquanto vemos o pôr do sol. Tudo isso perdurará para sempre, e é aí onde acontece a verdadeira eternidade das pessoas. No legado afetivo de quem nos ama de verdade e que nos honra ao recordar-nos a cada dia.»

Ora, recordando a minha avozinha, que está sempre presente em mim, lembro o tempo em que desapareceu de meus olhos, no ano em que foi captada a foto que aqui fica. Estando eu de gravata preta, como era uso ao tempo, precisamente de luto pelo falecimento de minha avó. Tinha 14 anos de idade e olhar distante. O cabelo revolto, na ocasião, foi por causa do vento, mas o semblante era da aragem desse tempo, então.

Armando Pinto


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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Retalhos jornalísticos versando a figura do “Capitão-General sem medo" João Sarmento Pimentel


Dando sequência a alguns recortes vindos a propósito da evocação que será dirigida proximamente no Porto à memória de João Sarmento Pimentel (conforme se pode rever aqui num dos anteriores artigos deste blogue), recordamos desta feita mais dois artigos publicados no antigo jornal “Notícias de Felgueiras”, como se pode rever através de respigos que transcrevemos aqui e agora:

In NF de 11/12/1986:


e
NF de 22/10/1987


Relembre-se que João Sarmento Pimentel deixou na Gulbenkian, em Lisboa, um volume de atualização de suas Memórias, à guarda de seus amigos Jacinto Batista e do então presidente da Fundação Azeredo Perdigão, para publicaçãso após alguns anos de sua morte (como o próprio irmão, o Coronel Piloto-aviador Francisco referiu ao autor destas linhas em correspondência particular). Algo que tem tardado a ser dado à estampa, atendendo ao tempo entretanto já passado.

Armando Pinto

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domingo, 4 de setembro de 2016

Máquinas duma Vida em Fotos


Costuma-se dizer que recordar é viver. Mesmo sem ser mesmo assim, pois nem todos vivem da mesma forma e feitio, é certo que as fotos ajudam a fazer recordar, pelo menos. Em cujo universo de recordações constam as próprias máquinas que captaram essas imagens – como no caso das que, como tal, também se podem guardar, como recordação. Conforme as que usamos ao longo da vida, máquinas fotográficas analógicas (de modelos mecânicos, as antigas), agora já substituídas por uma pequena digital.

Pode pois, naturalmente, esta pequena coleção particular ser enfim uma forma de como se guardou uma vida em fotos…

Armando Pinto

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