Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 9 de janeiro de 2021

Artigo de outrem na revista "Evasões", com afinidades comuns…

Quando tive a conversa em jeito de entrevista para a revista Evasões do Natal de 2020, por entre deambulações de assuntos que já seriam mais ou menos familiares por via do meu blogue sobre assuntos da minha terra, a entrevistadora perguntou-me quando comecei a escrever publicamente, ou seja quando tive o meu primeiro texto publicado. Tendo de certa forma ficado admirada, pois escrevi pela primeira vez uma redação para leitura e fixação pública numa revista do estabelecimento de ensino que então frequentava, teria então entre doze a treze anos, na revista Jardim Seráfico dos Capuchinhos de Gondomar, onde vivi pouco mais algum tempo. Tendo aí escrito sobre o meu regresso à terra, nas viagens de vindas em tempos de férias, como acontecia quando vinha a casa pelo Natal, por exemplo, quão era entusiasmante esse retorno às origens, à minha terra. Acrescentando obviamente ter mais tarde conseguido verter em livro a História da minha terra e da região envolvente, além de outros livros relacionados, incluindo um de contos versando antigas ocorrências locais. 

Ora, depois de algumas horas de boa conversa com a simpática jornalista, Ana Luísa Santos, esse tema foi um dos diversos que não foram naturalmente depois referidos no artigo da revista, que teve de cingir-se a uma página apenas sobre o mote das recordações de Natal. Tendo na ocasião sido referido que entre as jornalistas da revista, incluindo a diretora, havia afinidades desse bem-querer telúrico.

Agora, neste fim-de-semana ao ler a revista Evasões com o JN, deparo-me com um artigo da diretora-editora, Dora Mota, sobre algo do género. E como já na ocasião da entrevista me ficara na dedução, vejo que realmente há pontos comuns entre pessoas que apreciam as loas do que nos identifica e nos faz sentir bem connosco e com o que nos rodeia. De modo que esse artigo merece que seja para aqui transposto, por quanto tem de comum. Bastando mudar nomes de lugares e afetos.


Armando Pinto