A 22 de junho de 1963 foi inaugurada no Porto a Ponte da Arrábida, de passagem sobre o rio Douro a ligar o Porto a Vila Nova de Gaia, em sítio mais distante das anteriores pontes (D. Maria e a popular de D. Luís, oficialmente chamada Luiz l). Possibilitando então o primeiro troço da pioneira
auto-estrada a sair do Porto. Na altura tinha essa ponte o maior arco em betão
armado do mundo. E na ocasião aquilo foi algo muito falado entre toda a gente,
por ter sido difundido na rádio, meio mais ouvido nesse tempo, e na televisão,
também por aqui, como era vista cá por estes lados no bar da Casa do Povo da
Longra. Isto no ambiente da Longra desses românticos tempos dos anos sessenta,
em que a Longra era ponto de encontro das gentes das redondezas, pelo menos. E
então, ainda não havia passado muito tempo, houve uma excursão ao Porto organizada
pelo Padre João Ferreira da Silva, Pároco de Rande e Sernande, de modo que as
pessoas desta área geográfica logo puderam ir ver a ponte, que algumas pessoas
em seu modo popular diziam ser da Arrábia…
Essa excursão ocorreu na linha de outras, também organizadas
pelo saudoso Padre João, que meterem idas célebres ao Monte da Virgem e ao Palácio
de Cristal, etc. bem como depois no ano de 1964 uma para assistirmos à ordenação
do Padre Marílio.
Ora, tendo o caso sido lembrado a propósito da efeméride
deste dia, da inauguração de 1963, e como já neste blogue há tempos se
publicaram fotografias relacionadas com estas excursões, desta vez recorda-se
uma dessas viagens excursionistas por um dos contos do livro “Sorrisos de
Pensamento”, publicado em 2001.
Armando Pinto
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