Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 31 de maio de 2025

“Memória jornalística” do Encontro de “Colegas & Amigos” em artigo noticioso no Semanário de Felgueiras

  

Pela repercussão que teve o encontro de confraternização dos “Colegas & Amigos”, entre os que conviveram em tal reunião, mais familiares e conhecidos, o sucesso do mesmo encontro merecia mais que ficar confinado apenas entre os amigos, seus familiares e conhecidos. De modo que foi possibilitado, através de crónica jornalística, que chegue mais além, entre quem lê jornais e assim sabe mais… E como tal também fica perpetuado nos anais concelhios, por meio do que o jornal Semanário de Felgueiras guardará na sua coleção. 

Assim sendo, eis: Artigo noticioso, como eco a ressoar em forma escrita, sobre o recente Encontro de “Colegas & Amigos” – na edição de sexta-feira, dia 30 de maio, à página 14 do Semanário de Felgueiras, número comemorativo do 35.º aniversário do mesmo SF-Semanário de Felgueiras Jornal. Numa crónica a memorizar o convívio em apreço.

Armando Pinto

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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Pelo aniversário do jornal Semanário de Felgueiras: uma lembrança com anos de “Memória Jornalística”!


O "Semanário de Felgueiras" faz anos, no primeiro dia de Junho. Perfazendo 35 anos de vida. Cujo aniversário se comemora então no dia 1 de Junho. Tendo sido criado em 1990 pelo Dr. Manuel Faria, com primeira publicação de seu número de estreia a 1 de Junho desse ano de 1990.

Ora, tendo eu sido seu leitor deste o primeiro número (sendo que ao tempo era ainda colaborador do jornal “Notícias de Felgueiras", desde 1985 até 1995) e a partir de dezembro de 1996 passei a ser colaborador do “Semanário”, há muitas e boas recordações pessoais associadas ao mesmo periódico felgueirense. Desde já por ser o colaborador mais antigo, visto dos iniciais nenhum se ter mantido, até também haver tido a honra de ver publicado o meu livro grande, “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras” graças ao patrocínio do Semanário de Felgueiras, em 1997. Bem como tive a honra de, além de ter feito parte de tantas páginas ao longo dos anos, com minhas crónicas sobre história local e curiosidades felgueirenses, também ter incluído a revista do 13.º aniversário do jornal, em 2003, fazendo assim parte da única revista impressa com edição de um jornal de Felgueiras.

Dessa mesma edição especial, recorda-se a crónica que fez parte das páginas centrais da revista, em Junho de 2003. Como agora se pode rever, vendo como tanta coisa já se alterou, entretanto, com tantos jornais que foram nascendo e morrendo em Felgueiras, a pontos de hoje em dia o SF Felgueiras Jornal ser o único que é publicado em edição de papel cá por estes lados, das terras que se irmanam em torno da imagem de Santa Quitéria e da bandeira amarelo-púrpura do concelho de Felgueiras.


Armando Pinto

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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Salvé 50 Anos da Escola Secundária de Felgueiras (Maio de 1975/2025)!

 

Criada oficialmente em 1975, por Decreto-Lei nº 260-B/75, de 26 de maio desse ano seguinte à mudança política operada no país, promulgado pelo então Presidente da República Costa Gomes, a Escola Secundária de Felgueiras perfaz agora, em 2025, 50 anos de existência institucional. Tendo sido sucessora do célebre antigo Externato Infante D. Henrique, e inicialmente ainda ficado nas instalações do mesmo edifício do Externato da D. Dulce e seu pai, havendo depois passado para instalações na zona escolar de Moutelas. Até que foi construído o novo e amplo edifício atual, há alguns anos remodelado e aumentado.

Ora, após o trajeto histórico das instalações da Escola Secundária de Felgueiras pelos diversos locais e alojamentos em que esteve colocada, passou a mesma por fim para as novas instalações construídas dentro da área do antigo lugar da Gandra, ao tempo ainda subúrbios da então vila de Felgueiras. Sendo da fase de construção a fotografia que desta feita se traz à estampa em modos de recordação. De quando estava em construção. Havendo ao tempo, no ano letivo de 1989/90, para fins político-promocionais sido captada uma fotografia, esta, com alunos do ensino secundário e alguns do preparatório. Juntando na pose fotográfica então alunos do 6.º ano do “Ciclo” (como era e ainda vai sendo conhecida a Escola Preparatória D. Manuel Faria e Sousa), ou seja de último ano dessa fase e como tal de transição para o ensino secundário (a começar no seguinte 7.º ano), mais alguns e algumas já de anos mais adiantados. Com a curiosidade de nesse lote que foi fotografado estar um então jovem da Longra (filho do autor destas lembranças), entre a juventude ali fixada à posteridade, nesta foto com história. A ponto de nesse tempo, bem como depois ainda durante alguns anos, a mesma imagem ter feito parte de publicações com motivos relacionados.

Armando Pinto

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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Dia de Santa Quitéria, a Santa do monte emblemático de Felgueiras

22 de maio é o dia litúrgico dedicado pela Igreja a Santa Quitéria. Sendo assim este dia da Santa que se venera no monte de seu nome, sobranceiro à sede do concelho de Felgueiras. Local emblemático felgueirense, de onde se juntam em mística comunitária as vistas das freguesias da região, na unidade felgariana, à imagem da família fraterna de Santa Quitéria mais suas irmãs gémeas. Sendo de tal modo a ligação felgueirense que para toda a gente da região o santuário cimeiro e seu monte são simplificadamente chamados da “Santa”!

Como na proximidade há as Novenas a Santa Quitéria (por norma no domingo mais próximo), a recriar antiga tradição popular, desde o sopé da antiga vila e atual cidade de Felgueiras, dirigindo monte acima seus cantos tradicionais misturados com preces devocionais, relembra-se esse tema – conforme artigo há anos publicado, em

http://longrahistorico.blogspot.com/2022/05/longra-nas-novenas-santa-quiteria-2022.html

Armando Pinto

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

Crónica alusiva ao 93.º aniversário e à manutenção do FC Felgueiras na 2.ª Liga nacional - em artigo no "site" do SF Felgueiras Jornal

 
Fonte FC Felgueiras

Aniversário do FC Felgueiras festejado com permanência na 2.ª Liga

Assinalando o 93.º Aniversário do histórico Futebol Clube de Felgueiras, continuado no atual FC Felgueiras 1932, mais a atualidade da manutenção na 2.ª Divisão Nacional/Liga 2 Portugal, em que está o clube de futebol felgueirenses, foi escrito pelo autor deste blogue um artigo alusivo para ser publicado no jornal Semanário de Felgueiras, entretanto publicado no "site" (página informática) do mesmo SF FELGUEIRAS JORNAL:

O Futebol Clube de Felgueiras está em maré festiva, festejando o seu aniversário a 8 de maio, em tempo de certeza da permanência na 2.ª Liga Nacional, assegurada que foi no passado domingo a continuidade.
Vem assim a propósito rememorar algo alusivo da histórica caminhada ao longo dos tempos, do clube de futebol mais representativo do concelho. E logo vem à retina da memória uns versos célebres: Ó meu Felgueiras, do meu coração / Conseguiste entrar na segunda Divisão / Ó meu Felgueiras, jogastes prá frente / Acabaste com o pio a muita gente!
Foi assim, corria já o princípio de verão de 1965, com música então em voga do popular Conjunto Maria Albertina, nos tons da canção “Avé Maria do coração”, que em Felgueiras foram entoadas estrofes musicadas em honra da primeira subida de Divisão do histórico Futebol Clube de Felgueiras, o Felgueiras que tanto mexeu com o bairrismo felgueirense por esses tempos. Tendo havido à época uns panfletos vendidos na feira semanal de Felgueiras com essa e outras cantigas, quer em composições com versos de Arlindo Pinto (ao tempo o tão conhecido sr. Cabo Pinto, sorridente chefe da GNR de Felgueiras), como outros do sr. Alfredo Estebainha, que viera anos antes para Felgueiras e ficou como um dos bons felgueirenses.
Pois então, passado tanto tempo desde a fundação do clube em 1932, entremeado com atividade regional de jogos amadores entre clubes da região e de concelhos vizinhos, até que já na década dos anos cinquenta houve entrada em provas oficiais, o popular Felgueiras tinha seu primeiro momento saliente com tal histórico salto na consideração geral. Desde aí, como se sabe, tanta coisa aconteceu, e mudou, quer nas “fintas do tempo”, conforme está historiado em livro, como na superação da identidade felgueirense.
Vem isso tudo e mais alguma coisa à ideia, assim, quando o clube festeja o aniversário oficial do FC Felgueiras 1932, existente na junção do antigo ao mais recente das versões evolutivas.
Com efeito, criado em 1932 o histórico FC Felgueiras, logo desde início marcou época, tendo disputado diversos jogos e torneios com equipas das redondezas e concelhos vizinhos. Inclusive ainda em 1935 esteve representado numa Seleção Regional do Vale do Sousa, através de seu fundador e capitão “Abílio” (Verdial Moura) e por outro jogador, Jacinto, em jogo disputado em Lagoas (Lousada) na inauguração do campo do clube Lagoense, defrontando o FC Porto, que como Campeão Nacional da época abrilhantou o jogo, por intercessão de Soares dos Reis, guarda-redes internacional do FC Porto que era natural dali próximo, de Penafiel.
Seguiu-se pelos anos adiante todo o trajeto que encheu as medidas aos adeptos felgueiristas. E após dissolução em 2005/06, foi reativado com a criação do sucessor CAF-Clube Académico de Felgueiras, fundado a 8 de Maio de 2006. Tendo mais tarde havido um outro clube, FCF Felgueiras, resultou depois a junção dos dois. E por decisão tomada em Assembleia Geral de 9 de Agosto de 2012, o clube retomou o antigo nome, com acrescento do ano da fundação original, ficando a ser Futebol Clube de Felgueiras 1932. Na mesma época de 2012 o FC Felgueiras 1932 subiu, regressando o clube aos Nacionais.
Buscando então raízes nas origens, houve a feliz ideia de juntar o ano da fundação do antigo clube, ficando F C Felgueiras, de novo, com aposição do ano, no nome que passou a vigorar, numa reunião do histórico com o atual clube continuador. Sabendo-se que (depois da criação do original Santa Quitéria FC em maio), foi em Outubro de 1932 que, também em Assembleia Geral, foi dado o nome FC Felgueiras ao primitivo clube.
Ficou por fim, recentemente, bem gravada memorialmente a subida de divisão em 2014 à 3ª Liga/Campeonato de Portugal. Até que em 2024 o Felgueiras atingiu a 2ª Liga, em que se encontra presentemente. Algo que merece esta homenagem à vitalidade do clube…!

Armando Pinto

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Ora, se em 1965 era cantado em verso popular que o FC Felgueiras entrara na 2.ª Divisão (Distrital acima da 3ª em que "o Felgueiras" estivera anteriormente anos a fio), nesse tempo, já desta vez, agora em 2025, enaltece-se que o FC Felgueiras 1932 / Felgueiras SAD se tenha mantido na atual colocação da 2.ª Liga Nacional.

A propósito, por  ter havido uns panfletos publicados naquele tempo da tal primeira subida de Divisão, conforme é referido no artigo, relembra-se um dos tais panfletos, este o que foi escrito pelo sr. Alfredo Estebainha, com outros versos, noutra música também, a cantarem essa mesma "Subida", na euforia da passagem da então 3.ª Divisão à 2.ª Distrital da Associação de Futebol do Porto, a 8 de julho de 1965. Bastando ler os versos para se avivar como isso foi então vivido em Felgueiras.


( A imagem é fotografada por ser maior que o digitalizador cá de casa...)

Armando Pinto

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Conf. (clicar em)  https://www.semanariofelgueiras.pt/2025/05/13/aniversario-do-fc-felgueiras-festejado-com-permanencia-na-2-a-liga/


terça-feira, 13 de maio de 2025

Memórias duns 12 e 13 de Maio… pelos inícios dos anos 60!


Ontém e hoje, 12 e 13 de maio, foram dias das cerimónias de Fátima. Do que anualmente se passa em Maio no santuário da Cova da Iria. Cujas imagens permanecem sempre.  

Ora, as celebrações do 13 de Maio de Fátima mexem sempre com qualquer pessoa de sentimentos normais. Como muita e boa gente já sentiu, quer mesmo lá no santuário, para quem lá esteve no dia da primeira e maior peregrinação anual, em maio (embora também nos outros meses e mesmo em qualquer dia), e também quem viu e vê pelas transmissões televisivas. Havendo no caso pessoal, quanto a isso, ainda algumas memórias de pelos princípios dos anos 60, lá pelos sessenta e poucos (1961/62), quando andava na escola primária, na Longra, ter havido uma vez em que a minha professora da 1:ª classe, D. Candidinha Sousa, nos deixou sair mais cedo, ainda a meio da manhã, para irmos ver pela televisão as cerimónias de Fátima. Sendo isso naquele tempo em que andávamos livres como passarinhos pelas estradas e caminhos. Tendo então uns ido à Casa do Povo, enquanto eu e mais alguns amigos do Zé Cardoso Pereira (então conhecido por Zezé e Zéquinha) fomos a casa do senhor Américo Pereira, pai dele. Ou seja nas duas únicas televisões que havia nesse tempo pela região. Assim como num outro ano, coisa duns dois anos depois, foi nesses dias que se passou um caso triste da minha infância, inesquecível pela inversa, que narro numa passagem no meu livro de contos Sorrisos de Pensamento, daquela “Suave Recordação”...

Antes ainda, talvez coisa dum ano antes de entrar na escola, pois era muito pequeno, assisti pela primeira vez a uma procissão de velas com a imagem da Senhora de Fátima a passar diante dos meus olhos admirados. Penso que até essa altura não teria havido alguma procissão de velas na região, ou pelo menos não era muito usual haver (pelo menos não me lembro). E então, tendo vindo para as redondezas da Longra uns padres duma ordem religiosa, os Carmelitas que tinham vindo para a casa da Mata, de Lordelo, nas fronteiras com Unhão, Pedreira e Airães, quase às portas da Longra, esses padres chamaram depressa as atenções e afluência do povo das cercanias. Acrescendo terem passado a ser familiares os hábitos desses frades nas suas vindas à Longra (lembro-me ainda dum Padre António, que vinha de bicicleta de senhora, para o quadro curvo permitir a veste conventual a andar sobre rodas…) para fazer compras e ter contactos sociais. E como causavam impacto os seus hábitos cobertos por uma capa branca resplandecente, enquanto a missa deles dava encanto e fazia girar os olhos por tudo aquilo que decorria sob o sorriso do Padre Casimiro e seus confrades!

Pois então na véspera do 13 de Maio desse ano, naquela noite de tal dia 12 reluzente pelas muitas velas que se viam no terreiro da casa da Mata, em volta da capela de fora, antiga, pela primeira vez assisti a uma procissão de velas, ali pela mão de minha mãe. E sem saber como nem porquê dei comigo muito sentido ao ver minha mãe com os olhos rasos de água, com as lágrimas a saltar dos olhos. Muito admirado então pois não entendia, o que hoje sei ter sido por emoção. E a minha mãe comovia-se muito nessas ocasiões. Como dessa vez em que a vi a acenar com um lenço à imagem de Nossa Senhora. E eu admirado sei que lhe olhei bem para a cara e a achei muito linda, tal como a minha mãe.

Armando Pinto

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domingo, 11 de maio de 2025

Encontro de Colegas & Amigos da Longra e arredores/2025

 

Foi uma festa bonita, pá! A frase é de cliché, mas ajusta-se à medida, do que foi a festa do encontro dos “Colegas de Escola & Amigos”. O grupo que juntou e associa colegas e gente amiga de várias gerações que se conheceram nas andanças pela Longra, quer na Escola Primária como pela frequência de locais de convívio na antiga Povoação da Longra, hoje Vila, que diz algo a essa gente que desta vez se conseguiu reunir no convívio organizado.

Foi com efeito, mesmo, um bom e interessante momento de algumas horas bem passadas. Conforme as reações ouvidas e sentidas:

- «Isto é bonito!» «Assim sim, está bem!» «Vemos aqui amigos e conhecidos que já não víamos há coisa duns 60 anos-…»! Foi deste jeito, mais coisa menos coisa, que se ouviu no reencontro de antigos colegas e amigos, durante as conversas do repasto e no final.

Como os amigos integrantes do grupo sabem, pelo acompanhamento no grupo de WhatsAp criado para o efeito há uns bons meses, este encontro será anual, pelo que para o ano haverá mais. Esperando-se ainda mais gente aderente, até ao ano que virá, contando-se também com o passa-palavra de uns para outros, dos que estiveram presentes, com amigos e conhecidos que possam não ter tido conhecimento. Assim como os restantes membros do grupo que desta vez não estiveram, uns porque não puderam e outros não quiseram participar, já entrem para a próxima oportunidade, como quem diz próxima vez, de modo que já estejam disponíveis e se possam juntar a tantos e bons amigos.

Foi assim gratificante organizar este almoço de convívio e sobretudo de reencontros!

Desta vez fomos 40 participantes-convivas, de colegas e amigos, mais esposas de alguns e também felizmente uma amiga de nossa infância e juventude que se associou com muito gosto, como foi notório. Sendo desejável que se juntem a nós muitas outras mulheres e homens dos tempos destas gerações diversas, que vão de gentes com coisa duns 40 anos até aos de bons oitenta e tal. E até mesmo mais novos serão bem-vindos, pois todos nos conhecemos bem e apreciamos o que nos une.

É bonito haver amizade, quando mais ainda há elos de afetividade a unir tanta e boa gente. Juntando os que continuaram a viver na região e os que tiveram de ir para outras terras do país e estrangeiro. Havendo assim mais um bom motivo de regresso à casa, como no momento em apreço.

Bem-haja toda esta boa gente que esteve presente no encontro de convívio de 2025 dos “Colegas de Escola e Amigos” da Longra e arredores. De cuja festa se faz aqui uma resenha ilustrativa através de reportagem fotográfica alusiva.






























Armando Pinto

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