Hoje, sexta-feira 13, é um dia indicado a várias dedicações:
desde a tal sexta-feira 13, até a um outro tema que se diz dirigido aos encalhados; ou seja, é dia que pode ser de azar para uns e sorte para outros. Mas também é uma data
atribuída em homenagem à rádio, como Dia Mundial da Rádio.
Esta dita efeméride, do Dia da Rádio, com efeito, celebra-se anualmente a 13
de Fevereiro, porque assim foi declarado pela UNESCO em 2011, com base numa
proposta apresentada pela Academia Espanhola de La Radio. E celebrou-se pela
primeira vez em 2012. Sendo esta data escolhida, como tal, derivado a que em 1946 a United
Nations Radio emitiu pela primeira vez um programa, em simultâneo, para um
grupo de seis países.
Ora, a rádio em tempos recuados foi um órgão primordial de
difusão e entretenimento, como companhia diária de muitas pessoas, de ouvido
atento ao que saía dos aparelhos das antigas galenas e posteriores transístores.
Enquanto, hoje em dia, continua a ser um meio de comunicação social que atinge grandes
audiências, como se sabe.
Diz-se e é verdade que a rádio acompanhou os principais
acontecimentos históricos mundiais e atualmente continua a ser um elemento de comunicação
fundamental. Este meio de comunicação social adaptou-se à era digital e
continua a ser fiável para a população, que recebe a informação na
hora, entre suas características positivas. Ganhando também
novos campos de atenção desde que surgiram as rádios locais, quão representa
para o volume concelhio a emissão da Rádio Felgueiras, por exemplo.
No meio desse universo radiofónico, consta no imaginário
popular o quanto significou a existência das emissões radiofónicas ao longo dos
tempos, desde eras dos rádios antigos, que praticamente faziam parte do
mobiliário doméstico. Como tal, em homenagem a essa abrangência memorial,
publicamos hoje, aqui e agora, em versões de enquadramento, uma imagem (acima) referente a um aparelho
antigo com muita história. Tratando-se do rádio que pertenceu a um antigo pároco
da freguesia do autor destas linhas, que durante muitos anos esteve em sua
habitação e residência paroquial, como nos recordamos de o ver lá durante nossa
infância e adolescência – o rádio do Padre João Ferreira da Silva, último
pároco residente em Rande, paroquiando S. Tiago de Rande e S. João de Sernande.
Rádio que após a morte do Padre João foi vendido e, anos volvidos, o autor
deste blogue conseguiu adquirir e possui ainda, como recordação. Um aparelho que
tem, portanto, largas dezenas de anos, mas sobretudo uma carga telúrica deveras
afetiva.
Na abrangência do dia e ocasião, aproveitamos a pertinência,
igualmente, para recordarmos um artigo sobre a Rádio Felgueiras, pois que também tem muita história já. Como aludimos então numa crónica que escrevemos há alguns anos e teve
publicação no jornal Semanário de Felgueiras, corria o ano 2002, veja-se lá…
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens e recortes digitalizados, para
ampliar )))
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