Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Rádio com história…


Hoje, sexta-feira 13, é um dia indicado a várias dedicações: desde a tal sexta-feira 13, até a um outro tema que se diz dirigido aos encalhados; ou seja, é dia que pode ser de azar para uns e sorte para outros. Mas também é uma data atribuída em homenagem à rádio, como Dia Mundial da Rádio.

Esta dita efeméride, do Dia da Rádio, com efeito, celebra-se anualmente a 13 de Fevereiro, porque assim foi declarado pela UNESCO em 2011, com base numa proposta apresentada pela Academia Espanhola de La Radio. E celebrou-se pela primeira vez em 2012. Sendo esta data escolhida, como tal, derivado a que em 1946 a United Nations Radio emitiu pela primeira vez um programa, em simultâneo, para um grupo de seis países.

Ora, a rádio em tempos recuados foi um órgão primordial de difusão e entretenimento, como companhia diária de muitas pessoas, de ouvido atento ao que saía dos aparelhos das antigas galenas e posteriores transístores. Enquanto, hoje em dia, continua a ser um meio de comunicação social que atinge grandes audiências, como se sabe.

Diz-se e é verdade que a rádio acompanhou os principais acontecimentos históricos mundiais e atualmente continua a ser um elemento de comunicação fundamental. Este meio de comunicação social adaptou-se à era digital e continua a ser fiável para a população, que recebe a informação na hora, entre suas características positivas. Ganhando também novos campos de atenção desde que surgiram as rádios locais, quão representa para o volume concelhio a emissão da Rádio Felgueiras, por exemplo.


No meio desse universo radiofónico, consta no imaginário popular o quanto significou a existência das emissões radiofónicas ao longo dos tempos, desde eras dos rádios antigos, que praticamente faziam parte do mobiliário doméstico. Como tal, em homenagem a essa abrangência memorial, publicamos hoje, aqui e agora, em versões de enquadramento, uma imagem (acima) referente a um aparelho antigo com muita história. Tratando-se do rádio que pertenceu a um antigo pároco da freguesia do autor destas linhas, que durante muitos anos esteve em sua habitação e residência paroquial, como nos recordamos de o ver lá durante nossa infância e adolescência – o rádio do Padre João Ferreira da Silva, último pároco residente em Rande, paroquiando S. Tiago de Rande e S. João de Sernande. Rádio que após a morte do Padre João foi vendido e, anos volvidos, o autor deste blogue conseguiu adquirir e possui ainda, como recordação. Um aparelho que tem, portanto, largas dezenas de anos, mas sobretudo uma carga telúrica deveras afetiva.

Na abrangência do dia e ocasião, aproveitamos a pertinência, igualmente, para recordarmos um artigo sobre a Rádio Felgueiras, pois que também tem muita história já. Como aludimos então numa crónica que escrevemos há alguns anos e teve publicação no jornal Semanário de Felgueiras, corria o ano 2002, veja-se lá…


Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens e recortes digitalizados, para ampliar )))

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