Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 9 de novembro de 2024

A antiga e famosa (felgueirense) sirene da Metalúrgica da Longra ainda a ecoar no jornal O Louzadense…

 

Perpassa na memória do tempo a aura popular da célebre fábrica grande Metalúrgica da Longra. Como em sua vivência perdura a famosa serventia da sua antiga Sirene, cujo toque era ouvido a longas distâncias e fazia parte dos hábitos costumeiros da região, entre os “toques de pegar e largar o trabalho”. Disso mesmo ainda recentemente fez eco o jornal “O Louzadense”, na transmissão que chega ainda até ao conhecimento do vizinho concelho de Lousada. Conforme se pode ler nas páginas desse jornal cativante de atenções por assuntos nele registados. Quão ressalta até neste caso, a propósito dos toques da sirene da lousadense “Famo”, de ligações históricas à felgueirense “Metalúrgica da Longra” de tempos idos e interligação à famosa sirene que esteve na origem de outras, como no caso da Famo de Lousada (e até da Ferfor da Serrinha, acrescente-se), em cuja sonoridade memoranda brada na memória o seu autor, Joaquim Pinto.

Disso tudo ficou registada uma interessante crónica nesse jornal admirável de temática cultural, que se partilha aqui (repartida em imagens de duas partes, para possibilitar melhor leitura). Agradecendo ao autor da bela peça jornalística, José Carlos Carvalheiras, o conhecimento dado, bem como as palavras dedicadas ao correr da escrita. Enquanto aqui se ilustra o tema com imagens de duas peças de estimação pessoal, como é um molde de bobinagem para material metalúrgico desses tempos, de uso do meu pai; e um metálico cinzeiro antigo com o logotipo da Metalúrgica da Longra…


Armando Pinto

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