Perpassa na memória do tempo a aura popular da célebre
fábrica grande Metalúrgica da Longra. Como em sua vivência perdura a famosa serventia
da sua antiga Sirene, cujo toque era ouvido a longas distâncias e fazia parte
dos hábitos costumeiros da região, entre os “toques de pegar e largar o
trabalho”. Disso mesmo ainda recentemente fez eco o jornal “O Louzadense”, na
transmissão que chega ainda até ao conhecimento do vizinho concelho de Lousada.
Conforme se pode ler nas páginas desse jornal cativante de atenções por
assuntos nele registados. Quão ressalta até neste caso, a propósito dos toques
da sirene da lousadense “Famo”, de ligações históricas à felgueirense “Metalúrgica
da Longra” de tempos idos e interligação à famosa sirene que esteve na origem
de outras, como no caso da Famo de Lousada (e até da Ferfor da Serrinha, acrescente-se),
em cuja sonoridade memoranda brada na memória o seu autor, Joaquim Pinto.
Disso tudo ficou registada uma interessante crónica nesse
jornal admirável de temática cultural, que se partilha aqui (repartida em imagens
de duas partes, para possibilitar melhor leitura). Agradecendo ao autor da bela
peça jornalística, José Carlos Carvalheiras, o conhecimento dado, bem como as
palavras dedicadas ao correr da escrita. Enquanto aqui se ilustra o tema com
imagens de duas peças de estimação pessoal, como é um molde de bobinagem para
material metalúrgico desses tempos, de uso do meu pai; e um metálico cinzeiro
antigo com o logotipo da Metalúrgica da Longra…
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))