Como é dos livros clássicos, no ciclo da vida tudo se
transforma, ao longo dos tempos e consoante determinadas variantes. Não sendo
de admirar que agora nem se façam certas cerimónias em horas e até dias tradicionais,
tal como se valorize menos algumas memórias e conhecimentos de maneiras antigas
de apreço.
Sem que venha tanto ao caso, mas na simbiose da memória,
atendendo às coisas simples e banais que fazem sorrir a retina da recordação,
desta feita damos à estampa uma foto de tempos que há muito já lá vão, tratando-se duma
pose familiar em dia de comunhão (primeira ou solene, pois então tudo tinha o
mesmo encantamento significativo), à porta da igreja de S. Tiago de Rande.
Armando Pinto
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