Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 26 de março de 2013

Contas Conjuntas...

 

Guardar é ter respeito, diz um antigo dito proverbial, na justa medida de outro ditote a proclamar ”guarda o que parece não prestar e terás o que vais precisar”. Também nesse sentido, mas especialmente na preservação do que deve ser protegido, de forma a ser conhecido mais tarde, há diversas maneiras de colecionismo atinente à prevenção memorial, qual garante de que tudo deve merecer apreço, tal o que alguém acabará por atribuir e reconhecer a algo. 

Como tal, no vasto campo das relíquias dignas de memorização, damos à estampa, desta feita, um conjunto de objetos que ainda trazem lembranças e deixam saudades de outros tempos de boas finanças individuais e coletivas, através de diversas cadernetas de contas bancárias que venceram a erosão do tempo, graças a estarem guardadas. Quais recordações, essas, que assim dão testemunho de antigos e ainda recentes usos de poupanças depositadas numa instituição bancária, com balcão há muito existente em Felgueiras. À laia dum exemplo de artefactos capazes de transmitirem imagens do passado conjunto e esperanças de boa memorização futura. 

Armando Pinto

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