Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Cântico "Louvado sejas" EM LEMBRANÇA AO CÔRO DE RANDE DE HÁ 45 ANOS...


Em Setembro de há 45 anos, num belo sábado de entrada do Outono de 1977, foi entoado este cântico cristão, "Louvado sejas ó meu Senhor" por um grupo de amigos, através dos quais era então reativado o antigo Grupo Coral da Liga Eucarística dos Homens de Rande (que havia terminado após a morte do saudoso Pároco Padre João, e entrada em funções efetivas do seu sucessor Administrador religioso da paróquia). Tendo, para o efeito, esse episódico "Côro de Rande" cantado a missa de casamento de um amigo, que também fizera parte durante algum tempo, ainda, do antigo Côro da Liga de Rande.

Ora o grupo juntou-se então, a pedido do noivo, que inclusive conseguiu que um seu amigo ensaiasse o mesmo grupo. E após alguns ensaios, o mesmo conjunto de amigos abrilhantou assim as cerimónias do casamento (celebrado pelo padre que fora professor de história do noivo, vindo também a seu pedido), naquela bela tarde soalheira de setembro de há 45 anos. Tendo em frente as letras dos Cânticos, como a deste que também se relembra e rememora com imagem da página original...


Em homenagem a esse grupo, com amigos bons e eternos, alguns dos quais entretanto já desaparecidos da vida terrena, recorda-se o facto com imagem do mesmo grupo ladeando os noivos, em frente à igreja de Rande. Naturalmente fixando no caso apenas os cantores e tocadores, porque a homenagem é mesmo a esses bons cantores.


Foi, portanto, já há 45 anos. No início de uma vida a dois e na continuidade da vida, afinal. Com esses jovens todos como testemunhas vivos.

Armando Pinto

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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Poesias de versos locais…

 

Poesias de temas locais através de versos e versadores locais… também:


Armando Pinto

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sábado, 24 de setembro de 2022

Santuário de Santa Quitéria / Felgueiras – na passagem das Jornadas Europeias do Património

Estando-se em pleno fim de semana em que as Jornadas Europeias do Património são assinaladas com visitas de reconhecimento público por monumentos e edifícios públicos de cariz social, religioso e histórico, juntam-se aqui algumas imagens do Santuário de Santa Quitéria à luz da tarde soalheira deste sábado de entrada no outono de 2022. Detendo atenções apenas no enquadramento em torno do próprio santuário, deixando as imagens falar por si sobre o pulmão de matizes ambientais e sentimentais felgueirenses.

Armando Pinto

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terça-feira, 20 de setembro de 2022

Caminhada da União de freguesias de Pedreira, Rande e Sernande – II

 

No passado domingo, dia 18 deste mês, decorreu uma “Caminhada” coletiva de pessoas da atual união de freguesias da área da Longra, com ideia de, além do convívio resultante, avivar conhecimentos de “Tradições e cultura”, conforme o mote dessa caminhada organizada pela Junta de Freguesia das freguesias de Pedreira, Rande e Sernande.

A caminhada, com início pelas 8 h 00, no Largo da Igreja de S. Tiago de Rande, atravessou as 3 freguesias da União, por Rande, Sernande e Pedreira. Tendo alguns locais com especial significado cultural e das tradições da comunidade feito parte do percurso, num total de 12 km que os caminhantes percorreram com grau de dificuldade médio, em dia de manhã soalheira. (Segundo as previsões e confirmações, visto o autor não ter participado presencialmente, por motivo de falta de saúde, mas havendo colaborado dentro do possível com o que foi solicitado pessoalmente, enquanto como sempre se tentou manter informado… de modo a também a ocorrência poder ser registada em letra de forma historiadora.)  

Itinerário: Após concentração em frente à igreja de Rande, e primeiras impressões de convívio junto às Alminhas da Renda (criadas pela Confraria das Almas, conforme já constava nas Memórias Paroquiais de 1758), iniciou-se a caminhada na Rua de São Tiago, continuando por Rua do Cruzeiro, Rua General Sarmento Pimentel, Travessa da Calçada (caminho medieval de pequeno troço da passagem dos Caminhos de Santiago para Compostela, na região), Rua Verdial Horácio de Moura, até meio, em Rande; seguindo a Sernande por Rua do Carvalhal, Rua de Quintela, Rua do Enchido, Rua 25 de Abril, Rua de São João, Rua da Espadilha (passando pelo Penedo das Pegadadinhas de São Gonçalo, nos limites de Sernande com Varziela), Viela Senhor da Piedade (e paragem em frente à capelinha desse sítio), Rua Senhor da Piedade, Travessa Senhor da Piedade, Rua 25 de Abril; voltando a passar em Rande por Rua de Cimalhas, Rua Dr. António Castro, Rua da Sobreira, Avenida da Longra; indo pela Pedreira por Caminhos sem designação, Rua de Tarrio (onde, na quinta de Tarrio, houve lugar a uma pausa para ser servido lanche, oferecido pelos donos da quinta; proporcionando momentos de lazer), Rua do Vinheiro, Rua de Santa Marinha, Rua do Outeirinho, Rua Santa Marinha, Travessa do Souto, Viela de Fonte Mige, Rua da Igreja, Calçada da Seara (com paragem em frente à capela do Senhor do Horto), Rua Santa Marinha, Rua do Ribeirinho, até, regressando a Rande, à Rua da Casa do Povo. Enquanto ao longo de todo o trajeto a organização prestou assistência, incluindo distribuição de fruta e água.

Durante o mesmo roteiro em certos locais houve trechos alegóricos encenados de reconstituição ambiental e humana, pela arte cénica das jovens Maria Sampaio e Sandra Ribeiro, bem como pelas mesmas foram lidos poemas de poetas da região e em determinados sítios houve explicações elucidativas. 

Havendo colaborado também o mestre das caminhadas da região, o amigo sr. Miguel Sousa, mais o arqueólogo felgueirense e também amigo Dr. José Ribeiro. Bem como houve acompanhamento apreciável na participação do grupo de amigos Horse Team - GF da Quinta da Golfareira, que valorizaram o rumo da caminhada. Cujo percurso acabou então no edifício da Associação Casa do Povo, em que decorreu por fim mais um momento cultural, com leitura de partes da história da Casa do Povo, seguido do almoço.

Esta foi, pois, a I Caminhada da União sob lema de cultura e tradições, em tempo de existência da ainda atual união de freguesias. Antes havia sido realizada uma outra, em 2013, no 10.º aniversário da Vila da Longra, apenas como junção das freguesias da área da Vila (ainda antes de ter passado a existir a união de freguesias imposta a regra e esquadro por quem não defendeu os interesses da memória local, em 2012/2013). Bem como também chegou a ser realizada uma caminhada solidária, de angariação de verbas para um fim beneficente, há alguns anos. Havendo agora esta caminhada através da Junta da União das freguesias da zona, tido este sucesso.

No final a Presidente da Junta, Lúcia Ribeiro, publicou na sua página:

«Realizamos hoje a caminhada onde tivemos a oportunidade de passar pelas três freguesias que compõem esta União, dando a conhecer alguns dos trilhos possíveis onde os participantes puderam conhecer a história, o culto, bem como assistir a representações encenadas ao longo do percurso.

Gostaríamos de agradecer a presença de todos os que fizeram questão de estar presentes neste evento, tornando este dia memorável que reforçou os laços de convívio e amizade. Esperamos que tenham gostado e que continuem a apoiar e participar nos nossos eventos.

Agradecimento a Câmara Municipal na presença e participação da Dra. Ana Medeiros, Vereadora da Cultura.

Agradecemos o apoio, a sabedoria e o conhecimento transmitido do Dr. José Ribeiro.

Agradecemos o apoio incansável do Sr. Miguel Sousa do Sentir Património.

Agradecemos o apoio, a disponibilidade e gosto com que nos receberam na sua Quinta de Tarrio-Pedreira, do Cláudio Coelho e seus pais.

Agradecemos a Associação da Casa do Povo da Longra, pela forma como colaboraram connosco.»

Passado o dia, a mesma Presidente confidenciou-nos:

«… Ontém ao fazer a reflexão do dia estava feliz, com a certeza que foi bom, mas ainda há tanta coisa para dar a conhecer! A aprendizagem, o saber, o valorizar as nossas gentes e o nosso passado, pode não ter um valor quantitativo, mas tenho a certeza que ontem fiquei mais rica, a verdadeira riqueza são os momentos e valores adquiridos que o dinheiro não pode comprar e ninguém nos pode tirar. (Lúcia Ribeiro)»

Fica assim aqui anotado mais este belo pedaço memorando acontecido na nossa região. Algo que se regista à posteridade, por este meio, visto (além de casos particulares) nos últimos anos, pelo menos de há coisa de 15 anos a esta parte… ter deixado de haver publicação de crónicas enfeixadas em livros contadores de histórias da terra e suas existências vivas. História que aqui se continua a alongar, a preservar a memória coletiva.

Dixit

Armando Pinto

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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Caminhada da União das freguesias de Pedreira, Rande e Sernande - I

Este passado domingo, dia 18, teve lugar uma realização comunitária noticiada na comunicação social como Caminhada da área da Longra. Com um percurso de 12 km e organização da Junta de Freguesia da união de Pedreira, Rande e Sernande.

Sob ideia de pugnar pelos locais temas de “Tradições e cultura”, tal foi o mote da caminhada que a Junta Freguesia da união das freguesias de Pedreira, Rande e Sernande concretizou, decorreu a mesma durante a manhã do domingo de meio de setembro, a atravessar as 3 freguesias da união oficialmente vigente desde 2013 com a chamada lei Relvas. Algo que agora está de volta à mesa das atenções e discussões, na possibilidade da “DESAGREGAÇÃO DE FREGUESIAS”. Pois, segundo o que retorna à baila e está para ser possibilitado, as freguesias podem, até ao final deste ano de 2022, iniciar o processo de reversão das agregações da reforma administrativa de 2012/2013. Estando em curso um regime especial e transitório estabelecendo os procedimentos para reverter a anterior fusão das freguesias, algo que decorre até ao final de 2022. Sendo, segundo as informações que correm, as Juntas de Freguesia os órgãos competentes para tomar esta decisão  através dos representantes políticos locais e do concelho, mais Assembleias de Freguesia e Municipal, incluindo vontades sob gerência da Câmara Municipal, naturalmente. 

Ora, obviamente o autor destas anotações, que nunca esteve de acordo nem entendeu o que foi imposto à revelia da vontade de todos, defende a autodeterminação para se voltar ao modelo original e historicamente genuíno das freguesias estabelecidas desde tempos remotos.

A caminhada em apreço foi entretanto um ato comunitário, portanto. A cuja realização aqui neste blogue será dedicada próxima crónica, a registar à posteridade essa interessante ocorrência.


Armando Pinto

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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Crachá pessoal de Felgueiras na Expo'98

Em 1998 realizou-se em Lisboa um grande acontecimento internacional, sob a designação de EXPO'98 - Exposição Mundial de 1998, ou, oficialmente, Exposição Internacional de Lisboa de 1998. Cujo tema foi "Os oceanos: um património para o futuro". Tendo tido lugar em Lisboa, por decisão governamental, como mais um evento dos que por norma têm privilegiado Lisboa. No caso ainda com mais ênfase por ter dado origem a avultados desenvolvimentos, através de grande investimento de verbas, numa zona da capital até então desocupada, quando pelo país muitas zonas, onde faltava muita coisa, mereciam ter beneficiado desses fundos. Exposição de grande vulto, essa, que se realizou então em Lisboa, de 22 de maio a 30 de setembro de 1998, com o propósito subjacente de comemorar os 500 anos dos Descobrimentos Portugueses. Havendo sido escolhida, para albergar o recinto respetivo, a zona do limite oriental da cidade junto ao rio Tejo, onde foram construídos diversos pavilhões, alguns dos quais ainda permanecem ao serviço dos habitantes e visitantes, integrados no agora designado Parque das Nações. 

Ora na EXPO'98, que atraiu cerca de 11 milhões de visitantes, houve ao longo do tempo inúmeros eventos paralelos e extensivos, espalhados por motivos de todos os países com representaçãos no certame e outros motes, incluindo um dia dedicado a cada concelho de Portugal. Tendo Felgueiras tido seu Dia em dia quente de verão, durante o mês de Julho, a 23,  com a presença de entidades oficiais e convidados. Havendo-se deslocado para o efeito uma embaixada de felgueirenses em autocarros fretados pela Câmara Municipal, com políticos eleitos e agentes culturais e desportivos do concelho. Tendo na ocasião o autor destas lembranças também recebido convite (e por isso estive presente), como presidente da Associação Casa do Povo da Longra, acompanhado da esposa, no caso como duo fundador do Rancho da casa, também. Tal como também foram representantes do Grupo de Teatro da Casa do Povo da Longra e da Junta de Freguesia de Rande, além de idênticos convidados mandatários e representantes de outras freguesias, naturalmente. Entre o quais e entre toda a gente presente se usou um crachá identificativo, sem nome mas como insígnia honorífica presa ao peito.

É desse crachá a imagem, da insígnia guardada como recordação pessoal.


Armando Pinto

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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

“Coisas” de estimação memorável do sentimento de Longra – Rande

Tudo passa, tudo passará, como diz uma velha cantiga, mas não passa o verdadeiro sentimento do que faz que a vida ainda tenha sentido. Podendo dizer-se que felizes serão os que têm raízes, pois sem princípios de seiva de estirpe morre a natureza da vida. Podendo esses princípios originais brotarem de pés diversificados, incluindo no caso telúrico a afeição ao que identifica e representa uma coletividade, no caso da terra natal ou afetiva. Tal o que se passou em tempos com a existência do antigo Futebol Clube da Longra, derivado de anteriores experiências e concretizado em 1969, cuja duração teve pilhas humanas até aos finais dos anos 90, mais precisamente por volta de 1997.

Obviamente que hoje em dia será mais difícil a reedição dessa e outras antigas existências, nomeadamente porque devido à infeliz criação da incompreensível união de freguesias houve generalizada perda de interesse por assuntos coletivos e praticamente deixou de haver apelos de sentimentos bairristas. Ficando assim a memória, para quem tem memória, ao menos. De modo que havendo memorização poderá um dia, quem sabe, ressuscitar o antigo apego ao que é da própria terra.

Como tal, como lembrança pessoal, ao correr dos olhos pelas “coisas” de estimação, recorda-se algo que relaciona os sentidos com o antigo Futebol Clube da Longra, desde a flâmula que, em jeito de pequeno galhardete, representava o clubismo local, mais uma camisola ainda guardada do clube e um diploma que remete memórias a uma organização da coletividade, dum sábado com asas de vento…

Armando Pinto

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sábado, 10 de setembro de 2022

Falecimento de D. Madalena Silva - figura pública da política, comércio e indústria de Felgueiras

 

Faleceu este sábado, dia 10 de setembro, a conhecida empresária e ex-presidente do CDS de Felgueiras, D. Madalena Jesus Silva, com 84 anos, residente na sua casa de Ermeiro, no Unhão.

A D. Madalena, sócia gerente da Longratex, era mãe da também gerente D. Sofia Ferreira e sogra do Dr. José Carlos Sousa, gerente da empresa Sotubo. 

Inicialmente Madalena Silva, então conhecida por professora Madalena, foi professora de ensino primário, havendo tido início desse magistério na escola da Longra, ainda no edifício conhecido por escola velha da Longra. Tendo depois continuado sua carreira por outras escolas da região, com maior incidência na escola da Pedreira, até que enveredou pela profissão de empresária.

Passou então a D. Madalena Silva a ser figura pública no concelho de Felgueiras e particularmente em toda a região da área da Longra, onde inclusive tinha diversas propriedades na zona central da vila da Longra. Tendo sido casada com o saudoso senhor Artur Pedro Ferreira, e como tal sido da família do grande Longrino e antigo Regedor de Rande senhor António Cândido Alves Ferreira. Pessoas gradas da localidade, como estão devidamente registadas em descrições alusivas no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997. Havendo o mesmo sr. Artur Pedro e a esposa D. Madalena ficado à frente do negócio da antiga loja de ferragens e mercearia do Sr. António Cândido, quando o patriarca adoeceu. Célebre estabelecimento esse onde existia a primeira agência do Totobola na então povoação da Longra, que foi também pioneira no concelho junto com a primeira da ao tempo vila de Felgueiras. Após o que os mesmos transformaram essa antiga loja no seguinte Centro Comercial da Longra, depois passado ao sr. António Magalhães. Para entretanto o sr. Artur Pedro, junto com os irmãos Guimarães Freitas (da Barbearia da Longra) ter criado na Longra a fábrica de metalurgia Sotubo e mais tarde ele e a esposa a fábrica de têxteis Longratex, também com sede de fundação na Longra. Empresas mais tarde transferidas para outras zonas do concelho.   

A D. Madalena foi ativista política no concelho de Felgueiras, como militante e líder do partido CDS local, bem como apoiante também de outras candidaturas, conforme aconteceu com a lista do PSD na primeira eleição do Dr. Inácio Ribeiro. Tendo patrocinado por diversas vezes alguns jornais de âmbito eleitoral e mesmo alguns periódicos de duração episódica.

Além de sua vida pública, a mesma D. Madalena Silva teve também alguns momentos particulares de realce. Como foi em 2008 na comemoração dos 90 anos de seu pai, João Cunha e Silva, em cuja cerimónia, na presença de irmãos e familiares, mais entidades oficiais e amigos, como filha mais velha do homenageado proferiu o discurso de honra familiar, descrevendo o percurso do progenitor e extensivamente industrial felgueirense de sucesso. E em 2016 teve uma pública homenagem, decorrente no Restaurante Juventude da Longra, onde, através duma comissão formada para o efeito, em associação com a Concelhia do CDS-PP de Felgueiras, foi então alvo de apreciado preito como conhecida empresária, benemérita e política do concelho, numa iniciativa que contou com a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, do presidente da distrital do Porto, Álvaro Castello-Branco, entre outros dirigentes nacionais, distritais e concelhios. Bem como de diversos amigos de Felgueiras. Na oportunidade, a Arq.ª Carla Carvalho, ao tempo líder da Comissão Política Concelhia do CDS-PP Felgueiras, considerou que o encontro de militantes e dirigentes extravasou o caráter político e foi uma festa de homenagem à “pessoa, à mãe, à avó, à mulher de família, à empresária, à benemérita e à política”. Também em 2019, Madalena Silva foi homenageada pelo Rotary Club de Felgueiras, em reconhecimento de seu papel como empresária multifacetada e de sua atividade cívica.

As cerimónias fúnebres tiveram já este sábado início, durante a tarde, com uma cerimónia privada na capela da sua casa de Ermeiro; e terão continuidade amanhã, domingo 11, com o funeral a ter lugar na Pedreira, sua terra natal.

À família enlutada, apresenta o autor sentidas condolências pessoais.

Armando Pinto

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