Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Crachá pessoal de Felgueiras na Expo'98

Em 1998 realizou-se em Lisboa um grande acontecimento internacional, sob a designação de EXPO'98 - Exposição Mundial de 1998, ou, oficialmente, Exposição Internacional de Lisboa de 1998. Cujo tema foi "Os oceanos: um património para o futuro". Tendo tido lugar em Lisboa, por decisão governamental, como mais um evento dos que por norma têm privilegiado Lisboa. No caso ainda com mais ênfase por ter dado origem a avultados desenvolvimentos, através de grande investimento de verbas, numa zona da capital até então desocupada, quando pelo país muitas zonas, onde faltava muita coisa, mereciam ter beneficiado desses fundos. Exposição de grande vulto, essa, que se realizou então em Lisboa, de 22 de maio a 30 de setembro de 1998, com o propósito subjacente de comemorar os 500 anos dos Descobrimentos Portugueses. Havendo sido escolhida, para albergar o recinto respetivo, a zona do limite oriental da cidade junto ao rio Tejo, onde foram construídos diversos pavilhões, alguns dos quais ainda permanecem ao serviço dos habitantes e visitantes, integrados no agora designado Parque das Nações. 

Ora na EXPO'98, que atraiu cerca de 11 milhões de visitantes, houve ao longo do tempo inúmeros eventos paralelos e extensivos, espalhados por motivos de todos os países com representaçãos no certame e outros motes, incluindo um dia dedicado a cada concelho de Portugal. Tendo Felgueiras tido seu Dia em dia quente de verão, durante o mês de Julho, a 23,  com a presença de entidades oficiais e convidados. Havendo-se deslocado para o efeito uma embaixada de felgueirenses em autocarros fretados pela Câmara Municipal, com políticos eleitos e agentes culturais e desportivos do concelho. Tendo na ocasião o autor destas lembranças também recebido convite (e por isso estive presente), como presidente da Associação Casa do Povo da Longra, acompanhado da esposa, no caso como duo fundador do Rancho da casa, também. Tal como também foram representantes do Grupo de Teatro da Casa do Povo da Longra e da Junta de Freguesia de Rande, além de idênticos convidados mandatários e representantes de outras freguesias, naturalmente. Entre o quais e entre toda a gente presente se usou um crachá identificativo, sem nome mas como insígnia honorífica presa ao peito.

É desse crachá a imagem, da insígnia guardada como recordação pessoal.


Armando Pinto

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