Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Cenas típicas em antologia fotográfica memoranda – do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”

Numa mistura de diversos temas e aspetos, do que foi possível ter ficado por entre frisos pitorescos de outrora da região, transportam-se algumas imagens do cardápio fotográfico impresso ao longo das muitas páginas do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997. Através de cuja coleção se preserva alguns frisos de cenas da vida local da freguesia de Rande em tempos idos, ao longo dos vários capítulos.

Assim sendo e porque no referido livro as fotografias ficaram quase todas em tamanho muito pequeno, para não alongar demasiado o número de páginas (chegadas às 725, mesmo assim), tal como todas foram impressas a preto e branco para não encarecer mais o custo, (que foi mesmo elevado), recuperam-se algumas dessas fotos publicadas nessa obra, para aqui agora apenas como exemplos. No caso a relembrar ou dar a (re)conhecer antigas feições, ofícios antigos, misteres tradicionais, etc., em curiosidades diversificadas.

Armando Pinto

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quarta-feira, 28 de abril de 2021

Casa do Povo da Longra – na passagem de seu 82.º Aniversário


Completou-se ainda por estes dias, no passado dia 26 de corrente mês de abril, 82 anos de existência oficial da Casa do Povo da Longra. Criada que foi por Despacho Ministerial de 26 de abril de 1939. Dando desse modo continuidade e ligação governamental à anterior Associação Pró-Longra, da qual passou a usar e ter as instalações dessa antecessora agremiação criada em 1928.

A história desta mesma Casa, agora e desde 1994 oficializada como Associação e com mais recentes estatutos aprovados em 1996, depois escriturados e oficializados em 1997, está historiada em livro publicado em 1999.

= Imagem da capa e ficha técnica do livro com a História da Casa do Povo da Longra =

Além desse livro dedicado à memória histórica da Casa do Povo da Longra, a mesma instituição está também historiada, mais os seus diversos departamentos, no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”. Como tal, assinala-se aqui, desta feita, a longa existência da mesma apenas através de imagens soltas e em saltos no tempo, de documentação angariada aquando do levantamento feito para a elaboração do livro Memorial. Desde documentos da pioneira Associação Pró-Longra, mais testemunhos de antecedentes e procedentes da respetiva criação e seguinte instalação. Em tempo que era entoado o Hino da Longra em todas as sessões realizadas na casa.

= Página de frente e verso com o original do Hino da Longra

Ilustrando a memorização extensiva, juntam-se alguns outros documentos originais, como exemplos, de recortes e memorandos de sua continuidade. Incluindo uma página do original da elaboração do livro Memorial Histórico, passando por cartões e bilhetes de atividades realizadas no salão de espetáculos da Casa do Povo da Longra. De tudo um pouco, entre material de arquivo pessoal do autor. E ainda algumas recordações pessoais alusivas. Conforme se poderá ver e ler, porque melhor que mais explicações será a visualização.  


OBSERVAÇÂO: Todos estes e outros documentos obtidos durante os anos da escrita do livro "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras" foram oferecidos gentilmente por pessoas familiares de  alguns dos envolvidos na criação e primeiros tempos da casa em apreço. Como está no livro referido seus nomes. Nunca nada disto pertenceu aos arquivos da Casa do Povo da Longra. Enquanto os bilhetes e cartões foram guardados pessoalmente, ao longo do tempo. Já as medalhas, placas e outros galardões foram naturalmente de ofertas públicas ao autor.


Armando Pinto

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terça-feira, 27 de abril de 2021

Recordações do “Mundo da Metalúrgica da Longra” (continuação)

Embora se diga e seja mesmo que “recordar é viver”, nem só o que se viveu diretamente se presta a fazer reviver. Tal o que vem a propósito, na continuidade das anteriores evocações sobre o grande industrial metalúrgico Américo Martins e sua epopeia da MIT/Metalúrgica da Longra. Pois, no caso pessoal, ainda que apenas isso tenha sido mais do tempo ativo de meu pai e irmãos mais velhos, a Metalúrgica foi um autêntico mundo de atração no tempo das crianças do meu tempo infantil, por quanto proporcionava a toda a população e sobretudo aos familiares dos operários (tal como descrevi pormenorizadamente no capítulo da indústria local no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997). Além que era a segunda casa de meu pai, que inclusive foi ali um elemento saliente, como demonstra ter sido agraciado com o Prémio da Associação Industrial Portuense, como «operário da Metalúrgica da Longra», algo que entre os membros da MIT/Metalúrgica da Longra e mesmo entre Felgueirenses só ele, Joaquim Pinto, recebeu.

Ora, como tal, apraz relembrar esse universo empresarial que foi a ML, através de coisas respeitantes a esse cosmos metálico que foi na sua dimensão a Metalúrgica da Longra. De cuja memória “falam” alguns artefactos e adereços alusivos, do que há guardado no recanto arquivístico aqui do autor destas linhas.

Armando Pinto

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segunda-feira, 26 de abril de 2021

Evocação em imagens: Homenagem ao fundador da Metalúrgica da Longra, Américo Martins, em Abril de 1958

Para a história memorial há o respetivo livro oficial, a testemunhar a ocorrência. Mas ficou também o que os homens desse tempo foram contando, perante o que era ouvido entre amigos e conhecidos, tal as sensações então vividas.

Foi, na verdade, algo marcante a grandiosa homenagem prestada ao senhor Américo Teixeira Martins, quando a MIT/Metalúrgica da Longra estava já bem implantada. Após os já distantes tempos da fundação em 1920 no Largo da Longra, onde se manteve e evoluiu até 1950, ano em que passou a funcionar na nova fábrica, na reta da Arrancada da Longra.

Ato esse decorrido em abril de 1958, no dia 5, aproveitando ocasião do fim de semana de aproximação a seu aniversário natalício, ele que completava dois dias depois 65 anos de idade. Tendo-lhe então sido prestado esse tributo público, através de ação de seus amigos e empregados.

Do ato, juntamos sequência de fotografias alusivas a essa ampla comemoração, porque melhor que quaisquer palavras falam as imagens. Desde fotografias da chegada dos convidados às instalações da então fábrica nova, na Arrancada da Longra, mais grupos de individualidades, também panorâmica do espaço do almoço da homenagem, visitas dos convidados à fábrica e mostra de algumas atividades laborais, fotografia de conjunto de todo o pessoal da fábrica, descerramento de quadro do homenageado (vendo-se meio encoberto também o Pároco de Rande, Padre João Ferreira da Silva, que havia benzido antes as instalações), mostrando-se ainda momentos dos discursos de individualidades, mesa de honra, e pormenores do repasto.

Armando Pinto

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