Estava-se em julho de 1961. Existia desde há alguns anos a “Liga
Eucarística dos Homens de Rande”, como grupo mais ativo à época da paróquia de
S. Tiago de Rande. Popularmente conhecida mais e apenas por “Liga de Rande”,
para simplificação. Cujos elementos todos os meses lideravam a chamada comunhão
mensal dos paroquianos e todos os domingos, mais dias santos e festividades, entoavam
na animação litúrgica os cânticos das missas na igreja paroquial. E iam, tal como
a Cruzada das crianças, nesse tempo do Padre João Ferreira da Silva, em representações
paroquiais nas procissões, quer da paróquia como da concelhia peregrinação ao
monte de Santa Quitéria. Enquanto na Cruzada os meninos se incorporavam com seus traçados e as
meninas com seus vestidos brancos e Cruz de Cristo estampada, respetivamente, os homens e
rapazes da Liga levavam suas braçadeiras apropriadas (pequenas faixas nos braços com o
emblema e genérico de letras da Liga). Até que, após um peditório feito pela freguesia, foi
adquirida uma bandeira própria, para a devida representatividade da Liga. Então, chegou
o dia da estreia da mesma bandeira, tendo sido escolhido como porta-estandarte
um dos três elementos do grupo que haviam dado a volta à freguesia na recolha
de fundos, para o efeito (como está registado e identificado em pormenor no livro “Memorial
Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”). Tendo a primeira saída da
bandeira sido na procissão da festa de Rande, em honra do padroeiro S. Tiago, também
dia da Comunhão Solene das crianças de Rande e Sernande, como era nesse tempo e foi
tradicional ainda durante largos anos. Sendo já do final da procissão feita uma pose fotográfica de recordação – que aqui se
recorda.
Armando Pinto
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