Espaço de atividade literária pública e memória cronista

segunda-feira, 29 de maio de 2023

+ Vistas sobre revistas e órgãos informativos de temas felgueirenses

Em mais umas vistas de olhos por publicações de e sobre Felgueiras, na sequência de anteriores referências alusivas, desta vez calha recordar algo de antigas existências referentes a Felgueiras em revistas e periódicos órgãos informativos oficiais. Entre provisões guardadas na biblioteca pessoal e particular do autor destas anotações. Como se pode rever por imagens das respetivas capas, numa galeria sobreposta.

Armando Pinto

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domingo, 28 de maio de 2023

Apresentação do livro “Airães” de Emília Sá Pereira

Com muito gosto estive presente, a título pessoal, na apresentação do Livro "Airães", de Emília Sá Pereira, a minha amiga senhora professora D. Emília Vasconcelos, como também é conhecida. Cuja sessão pública decorreu na tarde deste domingo, dia 28 de maio, na sede da Junta de Freguesia de AIRÃES. 

Disso mesmo registo aqui, para já, o sucesso acontecido, reservando para depois, em nota noticiosa a enviar para o jornal em que costumo colaborar, algo mais a descrever no Semanário de Felgueiras, em sua próxima edição impressa. Juntando por ora uma imagem da abertura do livro com uma apreciada dedicatória autografada e amostras da capa.

Livro este, naturalmente muito bem elaborado, que congrega «um repositório pessoal de pesquisas históricas que a autora efetuou sobre a Freguesia de Airães, agregando a compilação das "Estórias de Airães", elaboradas por Vítor Vasconcelos».

Armando Pinto

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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Trabalho em exposição na Casa Museu do Pão de Ló de Margaride, Felgueiras – do artista plástico felgueirense NAIA.

Como já foi publicado na página informática do Semanário de Felgueiras Jornal e aqui e agora se reforça: - Está patente na Casa do Pão de Ló de Margaride, no espaço público de atendimento comercial dessa casa museu e fábrica do afamado Pão de Ló, de timbre histórico de Leonor Rosa da Silva e descendentes da família Lickfold, uma obra de arte para apreciação e possível venda, da autoria de um artista felgueirense, residente em Guimarães.

Da obra, em apreço, aqui se junta imagem da peça e também fotografia do seu autor, mais a respetiva biografia. Obra essa intitulada “TRIBUTO AOS UCRANIANOS” - «Uma qualquer cidade ucraniana destruída pelos russos», obviamente relacionada com a atual guerra da invasão da Rússia à Ucrânia.


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Trabalho / Foto da peça exposta na Casa do Pão de Ló de Margaride (note-se que o relógio e jarras por trás são objetos da casa):


Título: TRIBUTO AOS UCRANIANOS - «Uma qualquer cidade ucraniana destruída pelos russos»

Técnica: Mista: madeira e outros materiais

Dimensão: 97 cms (comprimento) x 35,5 cms (altura) x 5 cms (largura)

Ano: 2022

 


BIOGRAFIA do artista:


António Manuel Ribeiro de Magalhães, nasceu em Pedreira, Felgueiras em 1956 e reside em Guimarães desde 1978.

É um multifacetado autor, quer como pintor, artista plástico, escritor e ator de teatro. Filho dos sempre lembrados “Professores da Pedreira”, o professor Luciano Magalhães e sua esposa professora D. Joaquina Ribeiro.

O seu pai e professor no ensino primário, facilmente fez despertar no filho o gosto pelo desenho e pela pintura. Em 1967 ingressou no Seminário (Diocese do Porto). Em 1970 passa a frequentar o Externato Infante D. Henrique, em Felgueiras. Expõe em 1970 (com apenas 14 anos) no “Staminé”, Felgueiras.

Em 1977 concluiu o Curso Complementar de Artes do Fogo (2.ª opção) pintura, na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, Porto. Foi professor em 1978/1980 no Colégio Egas Moniz, Guimarães, da disciplina de Trabalhos Oficinais (Mecanotecnia) do 7.º e 8.º anos de escolaridade. Em 2008/2009 frequenta o 3.º ano de Licenciatura de Artes/Desenho na ESAP-Escola Superior Artística do Porto, Guimarães. Em 2019 (com 63 anos) matricula-se no 1.º ano de Licenciatura de Artes Plásticas e Intermédia na ESAP-Escola Superior Artística do Porto, Porto.

Em 1993 opta pelo óleo sobre tela. Como artista plástico assina NAIA, desde 1993.

Em 2000 é inscrito associado na ANAP – Associação Nacional dos Artistas Plásticos.

Está representado em várias coleções privadas e tem realizado exposições individuais e coletivas em Portugal e Espanha. Expôs coletivamente com artistas como Artur Bual, Jerónimo, Júlio Quaresma, Manuela Pinheiro, Noronha da Costa, Susan Harrison, Carlos Lança, Evelina Coelho, Xico Lucena, Cutileiro, Pé Curto, entre outros.

Teve também já um trabalho exposto na galeria e biblioteca do Semanário de Felgueiras e agora expõe na Casa do Pão de Ló de Margaride.

Como escritor usa o pseudónimo BERTO DA VINHA, desde 1992. Autor de vários títulos, impressão e ilustração desde 1970, em “A Vergonha do Adolescente” (diário), “O pincha Malaquias... na décima” (poesia), “A Melodia da Informação”, “Os Meninos de Novembro” e “Do meu baú troco um poema por um sorriso teu” (poesia). Em 2016 foi coordenador da publicação do livro com o título “Memórias de uma Família Os Mendes da Casa da Boavista”.

Inicia-se no teatro em 1971, com a personagem Diabo, da peça “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente. Em 2019, é convidado pela atriz Cristina Cunha a fazer parte do conjunto “Oficina Excêntrica” teatro máscaras e marionetas, com inauguração da exposição na Casa da Memória Guimarães.

Armando Pinto

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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Devoção popular à "Menina de Rande" Guilhermina Mendonça - n. 1889-f. 1912 e ainda e sempre na memória santificada da região!

Vem de tempos antepassados e do tempo dos nossos arquiavós, pelo menos das eras de patriarcas e matriarcas familiares de trisavós, bisavós e avós até às gerações atuais de pessoas atentas aos temas locais, a devoção popular nutrida pela conhecida "Menina de Rande", como era e é ainda popularmente conhecida Maria Guilhermina Barbosa Mendonça. A sempre lembrada ternamente Guilhermina Mendonça nascida e falecida na Casa de Rande, da freguesia do mesmo nome, em cujo cemitério paroquial jaz em jazigo da família original dessa mesma casa solarenga, no concelho de Felgueiras. Cujo jazigo-capela se fala presentemente estar em processo de possível venda, visto não haver já família direta legal na região (com a descendência legalizada a residir longe), sendo como tal este um assunto a ter em conta pelos representantes da freguesia (versus atual união de freguesias da área), bem como da paróquia de S. Tiago de Rande e do Município do concelho de Felgueiras.

Ora, sendo que à Menina de Rande são constantemente atribuídas graças alcançadas divinamente através de sua interceção, incluindo casos obtidos pelo autor destas anotações memoriais, também, vem a talhe mais uma evocação em sua memória, no sentido de assim suas virtudes poderem também eventualmente beneficiar a devoção de quem tenha sentido ou possa vir a sentir efeitos de afeto justificado por sua veneração. Numa visão por alguém que toca muito nossa sensibilidade. 

Então, em mais um exercício de memória, evocamos a figura terna e admirada popularmente da “Menina de Rande”, como sempre e para sempre é conhecida Maria Guilhermina Mendonça.  Uma Mulher, jovem mulher enquanto existiu fisicamente, que muito viveu em prol dos outros e morreu com aura santificada. 

Era a Menina Guilhermina filha do Conselheiro de Rande, o Dr. António de Barbosa Mendonça, famoso político local de seu tempo e homem de letras, além de muito respeitado cidadão, um dos obreiros da chegada do antigo Comboio do Vale do Sousa às terras felgueirenses, com estações na Longra, Felgueiras e Lixa, dentro do território concelhio, dessa Linha Férrea de Penafiel à Lixa e Entre os Rios; além de ter doado terrenos seus para a sede da antiga Associação Pró-Longra e posterior Casa do Povo da Longra; mais para a primeira cabine elétrica da Longra; bem como foi Presidente de Câmara do antigo e efémero concelho de Barrosas e depois da Câmara Municipal de Felgueiras; e ainda mais ficou celebrizado como proprietário principal e diretor do jornal Semana de Felgueiras e dos jornais Povo da Longra e Defeza da Longra. Em cujo ambiente a filha era uma pessoa do povo de Rande e região envolvente, a ponto de quando faleceu, muito jovem ainda, ter logo sobrevivido com autêntica auréola na devoção popular.

Recorde-se que Maria Guilhermina de Barbosa Mendonça nasceu a 16 de Outubro de 1889, na Casa de Rande, da freguesia do mesmo nome, e morreu em 2 de Setembro de 1912, sendo sepultada em jazigo de sua família, no cemitério paroquial de Rande, concelho de Felgueiras. 

Em homenagem a essa Mulher de nossa devota admiração, recordamos o que sobre ela deixamos no livro "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras", publicado em 1997.

  
 

Em ilustração e como nota de referência, juntamos imagem particular de uma sua roupa, inserta na referida biografia, como algo mais que fala por si e escusamos de legendar por integrar parte das páginas do mesmo livro da história da região.

Nota Bene: - Guilhermina Mendonça era ainda sobrinha do Padre João Barbosa Mendonça, também irmão do Conselheiro de Rande Dr. António e do Juiz Conselheiro Alexandre Barbosa Mendonça da casa do Bacelo de Airães, todos naturais da casa e freguesia de Rande. Padre esse que foi pároco de S. Paio da Portela em Penafiel e do qual existe em S. Tiago de Rande uma histórica naveta para incenso, que ele ofereceu à paróquia em 1909; e é também mencionado no livro "Memórias do Capitão" de João Sarmento Pimentel, no terno capítulo Guilhermina, por entre evocações da "Menina de Rande". Ela era também ainda prima do Padre António Pacheco Barbosa Mendonça, filho do Juiz seu tio e padrinho de batismo Alexandre (dono da casa do Bacelo de Airães), padre esse que doou para o Centro Social de Airães a sua Quinta do Roço, por testamento destinado à educação de crianças, jovens e idosos, onde atualmente está instalado o Centro Social que tem o seu nome, com valências de Jardim Infantil, Centro de Dia e Lar de idosos; o qual, padre mais novo, que por seu lado teve um irmão, o médico Dr. Artur Mendonça, clínico geral e estomatologista, deveras popular durante muitos anos no Posto Médico da Casa do Povo da Longra e de permeio teve atividade cívica como Presidente da Direção da Adega Cooperativa e da sucessora Cooperativa Agrícola de Felgueiras. Assim como também prima dos Mendonças da prole da casa do Cóto de Varziela, de ilustre descendência da qual o mais conhecido atualmente é o médico Dr. Albano Mendonça, proprietário do Cóto e também da casa de Valdomar de baixo, em Rande, conhecida por vivenda de Valdemar como casa de campo em turismo de habitação. Primos estes então de Guilhermina e também de seu irmão Henrique, pois a Menina de Rande era irmã do último Barbosa Mendonça que residiu na casa-mãe da familia, no solar de Rande, Henrique de Barbosa Mendonça, mais conhecido sobretudo como colecionador nacional de selos postais, contudo pouco sociável e sem ter tido ligações afetivas, quer social ou de cidadania interessada, à terra natal.

Armando Pinto

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sexta-feira, 19 de maio de 2023

Crónica no Semanário de Felgueiras sobre os 91 anos do FC Felgueiras e sua histórica 1.ª foto

Em artigo escrito pelo autor para o Semanário de Felgueiras e publicado em sua edição de papel, à página 12, no respetivo número de sexta-feira 19 de maio, foi assinalado em género de crónica o 91.º aniversário do Futebol Clube de Felgueiras e rememorada a histórica foto da primeira pose da pioneira equipa do clube azul-grená. De cuja publicação, no atual quinzenário, se transpõe para aqui o mesmo artigo, como registo pessoal, em recorte digitalizado do espaço do referido periódico, único jornal felgueirense com publicação em formato clássico, mais útil e acessível de papel.

Armando Pinto

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quarta-feira, 17 de maio de 2023

A propósito de em Felgueiras também haver uma delegação da Cruz Vermelha... Homenagem a Jean Henry Dunant - o fundador da grande instituição internacional!

 

Maio, mês das flores, é também mês de alguns amores. Sendo tempo deveras relacionado com um desses às causas da humanidade, como foi e ainda é o caso da existência da chamada Cruz Vermelha. Algo que tem relação com temas locais, entre nós, havendo uma delegação em Felgueiras dessa instituição internacional. Relacionando ao caso ter sido em Maio que nasceu o seu fundador.

Tudo começou perante a visão da carnificina patente em despojos dum campo de batalha, nos confins do século XIX; e depois pelo sinal feito duma cruz desenhada com sangue, como salvo-conduto de passagem com feridos através das linhas bélicas dos lados opostos. Graças a um homem, cuja ação, em sua vida e obra, marcou a humanidade – como sucedeu com Henry Dunant.

Por vezes pode nem haver noção de quanto as boas ações e o querer podem representar, chegando longe e aos mais variados campos da existência. Mas assim acontece, na máxima de que se pode ir e chegar sempre a qualquer lado, desde que haja com quê e porquê.

Jean Henry Dunant, nascido em Genebra no dia 8 de Maio de 1828, oriundo duma família respeitada, foi imbuído pelo espírito caritativo dos seus progenitores. E quando adulto tornou-se um homem influente de negócios, derivando ter de se deslocar por muito lado. Aconteceu assim que numa das suas viagens teve de se deslocar a Itália para contactar o Imperador Napoleão III, a fim de lhe expor um projeto de negócio, para o qual precisava de autorização oficial, e para o efeito se arriscou a encontrá-lo junto às suas tropas, entrando num local de batalha, onde se deparou com os horrores da guerra. Diante dos resultados sangrentos, num cenário espetacular de feridos, nessa Batalha de Solferino, logo procurou acudir aos atingidos sofredores e moribundos. «Horrorizado pela carnificina a que assistiu, quando cerca de 40 mil soldados morreram ou ficaram feridos e foram largados à mercê do seu destino, rapidamente reúne mulheres das aldeias vizinhas para prestar assistência aos feridos de ambos os lados, sem distinção pelo uniforme ou nacionalidade, com o intuito apenas de ajudar homens que precisavam de socorro.» E de seguida lançou-se a diligenciar no plano interno (tendo escrito em livro uma verdadeira crónica de guerra a relatar o que presenciou, passando ao papel tal experiência vivida, em “Un Souvenir de Solferino”, volume publicado em 1862), até que alargou horizontes e foi promovendo seu ideal internacionalmente, numa autêntica lida humanitária, de cuja ampla campanha resultou a criação da Cruz Vermelha internacional.

Henry Dunant (Henri, aportuguesando) conseguiu então a criação de sociedades voluntárias de socorro para prestarem assistência aos feridos em tempo de guerra, bem como apoios internacionais para assegurar a proteção de soldados feridos e do pessoal médico no campo de batalha. Com isso Dunant viajou pela Europa inteira no sentido de ganhar o maior número de apoios para as suas propostas. Num movimento vasto de que resultou que fosse assinada por alguns Estados os artigos que formaram a I Convenção de Genebra. A partir da qual nascia o Direito Internacional Humanitário, demonstrando que mesmo em tempo de guerra existem regras que têm de ser cumpridas pelos combatentes. Ao longo de todo esse percurso o seu labor desprendido levou-o a ter gasto os seus bens, inclusive chegando a ter de recorrer à caridade pública. Entretanto, em 1901 foi reconhecido pelo mundo o seu valor, tendo então sido agraciado com o primeiro Prémio Nobel da Paz. Galardão que além de parte honorífica, contemplava já um prémio monetário de gratidão. Pois, à data da sua morte (a 30 de Outubro de 1910), então com 82 anos de idade, o prémio estava intacto e destinado, por testamento próprio, ao pagamento das suas dívidas e obras filantrópicas. Em sua homenagem é comemorada a data de seu nascimento como o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

ARMANDO PINTO
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sábado, 13 de maio de 2023

BIBLIOGRAFIA DO AUTOR - ATUALIZAÇÃO /ABRIL 2023

 

Obras publicadas:

- Livro (volume monográfico) «Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras»; publicado em Novembro de 1997. Edição patrocinada pelo Semanário de Felgueiras.
- Livro «Associação Casa do Povo da Longra – 60 Anos ao Serviço do Povo» (alusivo ao respetivo sexagenário, contendo a História da instituição - Abril de 1999). Edição da Casa do Povo da Longra.
- Livro (de contos realistas) «Sorrisos de Pensamento – Colectânea de Lembranças Dispersas»; publicado em Outubro de 2001Edição do autor.
- Livro (alusivo da) «Elevação da Longra a Vila» - Julho de 2003Edição do autor.
- Livro (cronista do) «Monumento do Nicho Nas Mais-Valias de Rande» – Dezembro de 2003 (oferecido à Comissão Fabriqueira paroquial, destinando receita a reverter para obras na igreja). Edição do autor.
- Livro «Padre Luís Rodrigues: Uma Vida de Prece Melodiosa» – Na passagem de 25 anos de seu falecimento; publicado em Novembro de 2004Edição do autor.
- Livro «S. Jorge de Várzea-História e Devoção», publicado em Abril de 2006Edição da Paróquia de Várzea.
- Livro «Futebol de Felgueiras – Nas Fintas do Tempo» (sobre Relance Histórico do F. C. Felgueiras e Panorâmica Memorial do Futebol Concelhio, mais Primeiros Passos e Êxitos do Clube Académico de Felgueiras) – Edição do autor, pub. Setembro de 2007.
- Livro "Destino de Menino" - dedicado ao 1º neto - Dezembro de 2012, em edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.
- Livro "Luís Gonçalves: Amanuense - Engenheiro da Casa das Torres", edição patrocinada pela fábrica IMO da Longra - biografia de homenagem ao Arquiteto do palacete das Torres, de Felgueiras - Janeiro de 2014.
- Livro "História de Coração" - dedicado ao 2º neto - Novembro de 2015, em edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.
- Livro “Torrente Escrita – em Contagem Pessoal”, ao género autobiográfico – Dezembro de 2016 - edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente (apenas para partilha familiar).
- Livro “História dum Brinquedo que não se pode estragar”, dedicado ao 3º neto - em Fevereiro de 2019, em edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.
- Livro “Luís de Sousa Gonçalves O SENHOR SOUSA DA IMO”, edição patrocinada pelo IESF-Instituto de Estudos Superiores de Fafe – biografia de homenagem ao fundador da fábrica de metalurgia IMO da Longra – novembro de 2019.
- Livro "Ciclistas de Felgueiras", publicado em Janeiro de 2020, através da editora Bubok Publishing, A. L. , e apresentado publicamente em Março seguinte. Edição do autor. Sobre os cicilstas e homens do ciclismo naturais de Felgueiras que correram e andaram no dirigismo ao mais alto nível desportivo, tendo participado na Volta a Portugal em bicicleta e no caso do mais famoso também em importantes provas no estrangeiro. 
- Livro Um tal Covid na história familiar… num sorrido de vida” - dedicado ao 4º neto / Dezembro de 2022, em edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.
- Livro "50 ANOS DE NAMORO! - Primavera / Verão de 1973 a 2023" - dedicado à esposa, em edição restrita do autor e autenticada pessoalmente / abril de 2023.



E
Livros oficiais (alusivos a realizações de eventos), entretanto também publicados:

- «1ª Mostra Filatélica e Exposição Museológico-Postal da Casa do Povo da Longra» (relativa a Semana Cultural de abrangência comemorativa do centenário do aviador Francisco Sarmento Pimentel e octogenário do Correio da Longra - Julho de 1995).
- "FREGUESIA de RANDE (S. Tiago) e POVOAÇÃO da LONGRA - Rande" - Coordenação geral e autoria de alguns textos - Publicação patrocinada pela Junta de Freguesia de Rande, a reverter para obras da igreja paroquial de Rande - Março de 1996.
- «1º Festival Nacional de Folclore “Longra/97”» (englobando partes historiadoras e galeria diretiva da Associação Casa do Povo da Longra - Maio de 1997).
- «2º Festival de Folclore do Rancho da Casa do Povo da Longra» (contendo Lendas e Narrações das freguesias da área da instituição - Setembro de 1998).
- «3º Festival de Folclore da Longra – Memória etnográfica do sul Felgueirense e afinidades concelhias» (Julho de 1999).
- «4º Festival de Folclore da Longra – Celebração Folclórica do sul Felgueirense» (Julho de 2000).
- «Evocações da Festa Paroquial de S. Tiago de Rande» (Julho de 2000 - de promoção à festa desse ano, por solicitação (e edição) da respetiva comissão organizadora, traçando panorâmica das festas antigas.)
- «Rancho da Casa do Povo da Longra-Sete anos depois... em idade de razões» (Maio de 2001 – livro comemorativo do 7º aniversário do mesmo agrupamento e também alusivo ao 5º Festival de Folclore da Longra, de Julho seguinte – incluindo texto de fundo narrativo do “Conto de um Rancho Amoroso”, sobre a história do grupo em questão.)
- «6.º Festival do Rancho da Casa do Povo da Longra – Desfile de Oito Anos de Vida» (Junho de 2002).
- «7.º Festival da Associação Casa do Povo da Longra – Danças Mil em Nove Anos de Folclore» (Junho de 2003).
- «Grupo de Teatro da Casa do Povo da Longra – Sete Anos na Arte de Talma Associativa» (Outubro de 2003 – Livro historiador do respetivo agrupamento, em tempo do seu sétimo aniversário). A pedido (e edição) do Grupo de Teatro da CP Longra
- «8.º Festival da Associação Casa do Povo da Longra – Alcance duma Década Etno-partilhada» (Junho de 2004).
- «9.º Festival da Associação Casa do Povo da Longra – Comunhão de Tradição Associativa» (Junho de 2005).


Mais participação em revistas de teor local e clubístico...


Assim como (além de colaboração em jornais, ao longo de muitos anos, em episódicas participações em jornais diversos e mais regularmente quer no jornal O Porto entre 1974 a 1980, no Mensageiro da Longra em 1978, no Notícias de Felgueiras enre 1985 a 1995 e no Semanário de Felgueiras desde 1996 até à atualidade), ainda, algumas participações em livros literários e publicações diversas


ARMANDO PINTO
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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Livro privado "50 ANOS DE NAMORO! – Primavera / Verão de 1973 a 2023"

 

Armando Pinto

 

  

50 ANOS DE NAMORO!

– Primavera / Verão de 1973 a 2023

 

 

 (foto)

 

 

= Edição particular do autor, em tiragem restrita de 20 exemplares, autenticados manualmente, primeiro para oferta de aniversário à namorada desde há 50 anos… e depois para distribuição a familiares. 

 

= 2023 =

 

 

À Linda, minha esposa,

Mãe de meus filhos e Avó de meus netos:

- Dedico e ofereço este livro, pelo teu 68.º aniversário natalício,

evocando o nosso início de namoro, passado meio século de quando há 50 anos tinhas completado 18 anos e ia começar a nossa história conjunta.

Armando

 

Era uma vez… Foi e é… uma história que deu vida a diversas boas histórias. Uma História em que, dessa e desta vez, foi e é personagem protagonista aqui o autor destas lembranças, e como tal também sou narrador, em género de memória personalizada, como parte ativa e co-autor da ação e caráter resultante.

História particular esta, que se recorda agora, em 2023, na passagem de 50 anos desde o começo correspondente. Porque nem só se refere ao respetivo início a sério, mas aos antecedentes à correspondência que possibilitou e facilitou o resultado que leva a isto estar a ser recordado, perante frutos de todo esse trajeto pessoal.

Exatamente. Vindo agora assim a ficar em letra de forma, a ser descrito na primeira pessoa, por passar por estes tempos a bela soma de cinquenta anos do que levou ao namoro que fica aqui lembrado. Na ocasião da comemoração do aniversário natalício deste ano da minha namorada desde há cinquenta anos (motivo desta escrita e sua publicação ser prenda de aniversário!), agora que de sua vida perfaz 68 anos, dos quais 50 já andei com ela, primeiro debaixo de olho e por fim mesmo ao lado dos olhos e de tudo mais, incluindo o coração.

 

~~~ ***** ~~~

Já passou meio século. Recuando a 1973, com a Primavera já florida e a juventude a fervilhar em 18 primaveras vividas, pessoalmente.

 (foto) 

Ao tempo, a então povoação da Longra para a parte de cima ia só até onde hoje está o Edifício Vila da Longra. Dali para a frente a estrada nacional era ainda beirada de matas de um lado e do outro, com a iluminação pública também circunscrita até ali, em postes de ferro (de bocados dos railes da antiga linha do comboio que passou no início do século XX pela região). Sendo assim o ambiente noturno deveras escuro como breu fora do centro da Longra. Bem como de dia se ia por lá acima sem ver casas, que não havia ainda por ali, nesse bocado de terreno entre o centro da Longra e arredores, por essa banda. Enquanto nesse mesmo lado, entre a Longra e Cimalhas, nesse mesmo troço de passagem, após a reta imediata e chegada à curva acima, na confluência hoje do ex-Café Juventude e edifício Mira Longra, havia a casa da Louceira com uma ramada de vides à frente e um quintal no flanco; como para o lado, também beirado de mata, era por um caminho estreito e de terra solta que se seguia para o sentido dos lugares da Piedade, Quintela e em direção à igreja de Sernande… E de seguida, acima, passada a curva da estrada nacional, havia então algumas casas, ainda que poucas, entre as quais a casa onde vivia a jovem que veio a ser também protagonista desta história. 

 (foto) 

As estradas nacionais por estes lados eram ainda então de leito algo reduzido, sendo mais estreita (que agora) a via de passagem dos carros e outros veículos, então em alcatrão velho, porque as bermas estavam em terra e cascalho solto, a ocupar as largas margens laterais, ficando a estrada propriamente dita com a parte melhor, embora com piso irregular e estalado, como era alcatroada numa mescla de alcatrão com seixos e pedrinhas à vista. Tal como se via e sentia, no caso em que se encontrava aquela estrada de ligação da Longra para cima, que vem ao caso. Sendo que nesse tempo as estradas eram de vez em quando compostas com piche de alcatrão, lançado por uma escura máquina em ferro, da qual saía borrifado esse líquido pegajoso, depois coberto por camadas de areia lançada a esmo, que se entranhava colando ao pavimento, para no fim ser tudo aquilo calcado com um cilindro grosso e pesado. Maquinetas essas que depois ficavam nalguma das bermas durante largo tempo, à espera de serem levadas para outros sítios a consertar pelos cantoneiros. Mesmo porque esse estado de situação à vista se manteve por mais anos adiante. A ponto que passados anos, numa imagem captada pela minha máquina fotográfica, uma dessas maquinetas pretas de ferro ficou registada à posteridade – e merecerá mais adiante também outra referência.

  (foto)

Estava-se então ainda em 1973. Assim ainda antes do 25 de Abril, da revolta militar que no ano seguinte levou ao golpe de estado que alterou a sociedade portuguesa, a começar na política, coisa que nesses idos de 1973/74 pouca gente sabia e entendia. Um tempo em que pelas estradas da Longra passavam ainda poucos carros, além das camionetas de carreira e obviamente das bicicletas até então muito usuais, sendo nessa época muito raro o trânsito automóvel, de modo que se podia mesmo jogar à bola por ali, como tantas vezes acontecia. Aliás, nesse tempo, da transição de finais dos anos 60 e princípios dos 70, dos anos antecedentes ao 25 de Abril, é que passaram a aparecer mais veículos de transportes, começado que foi então mais pessoas a terem carros e motos, com o nível de vida social a melhorar.

Foi pois nesse tempo que começou nosso namoro. Em pleno verão. Mas antes começara, no princípio de tudo, ainda pela Primavera. Tinha eu ainda 18 anos de vida e ia nos 19, que completaria já depois de iniciado o namoro, portanto.

Isso assim porque, antes da “oficialização” do namoro, houve naturalmente primeiras vistas de atenção, etc. e tal. Com o processo antecedente, pessoal e intransmissível. 

A Longra era o centro urbano de região. E o Largo da Longra a zona histórica da localidade. Com o sítio de confluência das estradas (das direções de e para Felgueiras, Lousada e Caíde) a dar no chamado Largo, ao centro do qual havia o triângulo divisório, ao género de placa central de delimitar a parte rodoviária da área de estar, por assim dizer, onde costumavam estar as pessoas que por ali paravam e passavam tempos livres, incluindo uso social de conversação e poiso de diversos hábitos. Como por exemplo ali abancavam engraxas, ou seja rapazes com caixas de engraxar, sendo acotiado ali se engraxar os sapatos domingueiros e calçado de dias melhores. Cujo centro, naquele triângulo central bordejado por limites de fiadas de cimento pintado às tiras, era rematado ao meio por uma árvore de bom porte, o chamado pinheiro do Largo da Longra. Estando ao lado a Loja da Ramadinha, que fora da Se’ Marquinhas e naquele tempo estava já nas mãos do senhor Roberto, típica taberna com uma ramada na frente a cobrir um retiro meio empedrado lateral à estrada. E em frente, do outro lado, havia a casa que muito antes foi da antiga fábrica de Móveis de Ferro da Longra, da “fábrica velha” da MIT/Metalúrgica da Longra, antecessora da “fábrica nova” da Metalúrgica entretanto mudada para a reta da Arrancada. Edifício esse onde pelos inícios dessa década dos anos setenta estava instalada uma fabriqueta, a fábrica de calçado de Alexandre Sampaio, onde trabalhava também a sua filha Deolinda… e daí ficar tudo dito. Vendo-a quase todos os dias por ali, os olhos foram-se afeiçoando ao que viam.

  (foto)

Os olhos da recordação reveem mentalmente esses tempos, quão permanece tudo na retina da memória. Bastando isso, aqui, porque teria de se pedir emprestadas muitas e boas palavras para conseguir descrever tão linda memória pessoal.

O certo é que foi sendo amassada dentro da cabeça a idealização, que tardou a passar do coração para a ação. Apesar de haver a ideia, mas durante tempos foi assim, sem andar decisivamente. Pois se nunca tínhamos sequer falado pessoalmente e apenas nos víamos. O círculo das amizades era então ainda muito circunscrito a quem conhecíamos melhor, com quem convivíamos anos a fio. Enquanto no Café da Longra era passado muito desse tempo.

Havia já então esse que era conhecido por Café do senhor Manel das Mobílias, embora mais gerido pela esposa, a Isaurinha. Estabelecimento que viera dar outro ar à povoação, pois até ali como ponto de encontro havia só o bar da Casa do Povo da Longra, como vinha desde há muitos anos. Apenas havia na terra e em diversas outras terras as típicas tabernas, popularmente conhecidas por lojas de vinhos e petiscos. Mas quanto a casas de café, então conhecidos por “senéque bares “ (de “snack-bar”), eram então coisa pouca e situados apenas em centros urbanos mais desenvoltos, por norma. Tanto assim que o Café Longra passou a ser sítio de convivência de muita gente da área e redondezas, pois entre Lousada e Felgueiras não havia outro, a não ser lá em cima na então vila os típicos Café Jardim do Albano, mais o Belém, o Popular e o Cari, além do efémero Staminé do Dr. Hermínio, e da Pastelaria Moderna, que aparecera pouco antes também e dera para começar em Felgueiras a ver-se mulheres irem ao café.

Ora o Café Longra, além de local de estar e conviver lá dentro, dava também para se estar fora, à porta ou junto à parede da frente a ver os andamentos e o mundo a andar, como tudo e toda a gente que por ali passava.

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Estava eu então no vai que vai ou não vai e espera a ver. Com algumas particularidades de permeio, que fazem parte das lembranças. Sabendo contudo bem quem queria ter para namorada.

Até que houve coragem pessoal e já que não havia oportunidade de falar pessoalmente, foi por carta. Que chegou ao destino, apesar de nesse tempo nem saber sequer o seu nome completo. Era ainda tempo de cartas de amor. Coisas simples e banais, mas muito amorosas. E as nossas ficaram bem no nosso íntimo. 

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Essas peripécias recordamo-las e temo-las connosco. Como a lembrança de que, afinal, resultou.

Passada a Primavera e entrado o Verão começou o namoro a sério. Marcado encontro para o fim da missa de domingo, naquela manhã de domingo de nossas vidas, começou por fim o namoro de falar pessoalmente, frente a frente. Realizando anseios e cumprindo nosso destino.

E cá andamos, com filhos e netos a abraçar-nos à vida. Agora já no Outono da nossa vida, mas com raízes profundas a toda essa vida vivida, da nossa história e das histórias nascidas e decorridas nas gerações sucessivas, até onde chega o que resulta de nosso namoro de há cinquenta anos, que aqui e agora pulsa na nossa memorização.  

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Passados anos, já com o namoro transformado no casamento resultante, em 1977, após quatro anos de namoro, vieram os frutos – e que lindos rebentos brotados do enlace! Quão, neste andamento da narrativa, ultrapassando além da história do namoro para os anos seguintes, são os filhos. Do património amoroso alargado ao longo dos anos, dentro de nós a extravasar o que ficou dentro dos álbuns da família. E esses dois rebentos, vem a calhar lembrar, por sinal fotografados duma das vezes entre as sessões fotográficas paternas, já pelos anos da década de oitenta (quando também já tínhamos a nossa casa construída), a terem até ficado mesmo diante de cenário duma máquina de deitar alcatrão às estradas, das tais que testemunharam também os tempos iniciais do namoro.

Passados cinquenta anos, desse tal início, sabe bem recordar isso, ao reviver o que deste modo foi transposto a papel escrito. Tanto que, passados todos estes anos, já tantos, e com a vida entretanto passada, naturalmente com bons e menos bons momentos de diversa ordem, se tivesse que voltar atrás e na vida repetir tudo, voltava obviamente a querer e fazer tudo igual – pois era assim, como foi, que tive a minha família: nós os pais, mais os filhos e netos.

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Como poetou Camões, pondo voz na boca do pastor Jacob, que esperando por sua amada não se importava de passar tudo mais outros tantos anos…: «– Mais servira, se não fora para tão longo amor tão curta a vida!»

Tal qual quando eu gosto de algo é mesmo a valer, quão mais ainda do que abraço nos melhores momentos da minha vida. Como eu gosto do que é meu.

Ora, andando pela vida adiante, ficamos a acariciar tudo o que está percorrido e consubstanciado no quadro da família.

 

Abril de 2023 - Armando Pinto


Viagem no tempo em imagens:

  (fotos - sequência /galeria)

  

Bibliografia DO AUTOR

Obras publicadas:

- Livro (volume monográfico) «Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras»; publicado em Novembro de 1997. Edição patrocinada pelo Semanário de Felgueiras.

- Livro «Associação Casa do Povo da Longra – 60 Anos ao Serviço do Povo» (alusivo ao respetivo sexagenário, contendo a História da instituição – Abril de 1999).

- Livro (de contos realistas) «Sorrisos de Pensamento» – Colectânea de Lembranças Dispersas; publicado em Outubro de 2001. Edição do autor.

- Livro (alusivo da) «Elevação da Longra a Vila» - Julho de 2003. Edição do autor.

- Livro (cronista do) «Monumento do Nicho Nas Mais-Valias de Rande» – Dezembro de 2003 (oferecido à Comissão Fabriqueira paroquial, destinando receita a reverter para obras na igreja). Edição do autor.

- Livro «Padre Luís Rodrigues: Uma Vida de Prece Melodiosa» – Na passagem de 25 anos de seu falecimento; publicado em Novembro de 2004. Edição do autor.

- Livro «S. Jorge de Várzea-História e Devoção», publicado em Abril de 2006. Edição da Paróquia de Várzea.

- Livro «Futebol de Felgueiras – Nas Fintas do Tempo» (sobre Relance Histórico do F. C. Felgueiras e Panorâmica Memorial do Futebol Concelhio, mais Primeiros Passos e Êxitos do Clube Académico de Felgueiras) – pub. Setembro de 2007. Edição do autor.

- Livro “Destino de Menino” – dedicado ao 1º neto – Dezembro de 2012, em edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.

- Livro “Luís Gonçalves: Amanuense – Engenheiro da Casa das Torres”, patrocinado pela fábrica IMO da Longra – biografia de homenagem ao Arquiteto do palacete das Torres, de Felgueiras – Janeiro de 2014.

- Livro “História de Coração” – dedicado ao 2º neto – Novembro de 2015, em edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.

- Livro “Torrente Escrita – em Contagem Pessoal”, ao género autobiográfico – Dezembro de 2016 – edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente (apenas para partilha familiar).

- Livro “História dum Brinquedo que não se pode estragar”, dedicado ao 3º neto – em Fevereiro de 2019, edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.

- Livro “Luís de Sousa Gonçalves O SENHOR SOUSA DA IMO” – Patrocinado pelo IESF-Instituto de Estudos Superiores de Fafe – biografia de homenagem ao fundador da Fábrica IMO da Longra – Novembro de 2019.

- Livro “Ciclistas de Felgueiras” – sobre os homens do ciclismo português naturais de Felgueiras que andaram na Volta a Portugal e provas importantes – publicado pela editora Bubock Publishing S.L. Janeiro de 2020.

- Livro “Um tal Covid na história familiar… num sorriso de vida”, dedicado ao 4.º neto, em Dezembro de 2022, edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.

- (E este) Livro “50 ANOS DE NAMORO! – Primavera / Verão de 1973 a 2023”, dedicado à esposa.

 (Além da autoria de livros oficiais alusivos a realizações de eventos locais, entretanto também publicados.)

= 27 de abril de 2023

AP