…Líamos e cantávamos nos bancos da escola, apontando sobre as letras do velho manual, que ninguém no mundo nos tem mais amor do que a nossa Mãe… e logo pensava também em meu pai, de quem sempre gostei muito. Mas a imagem da Mãe vinha sempre à frente dos olhos e continua…
Agora, tantos anos passados, li há pouco uma frase, consubstanciando um pensamento, que nos faz recuar no tempo e toca sentimentos profundos:
«…Dia 8 de Dezembro, histórico Dia da Mãe, é um dia triste para todos aqueles que perderam a sua mãe. Mas a nossa Mãe nunca morre, está sempre connosco… Então este é apenas mais um dia no qual não vejo fisicamente a minha mãe mas sei que ela está em todas as coisas, materiais e imateriais, pois uma mãe nunca morre. Damos um beijo no vento e ele vai ao seu encontro. Como poderia uma mãe partir se ela é incapaz de abandonar os seus filhos? E como pode um filho dizer que a sua mãe morreu? Nunca! O amor de mãe é eterno!»
Sabemos que hoje em dia a data dedicada às mães é em Maio, naquelas alterações que vão surgindo ao longo dos tempos e suas transformações. Contudo o dia 8 de Dezembro continuará a juntar pensamentos dirigidos à memória de nossa Mãe. Até ao Além!
Em toda esta sintonia afetiva, numa homenagem a minha Mãe, prestamos hoje, neste dia, uma reverência à memória materna, através de algumas páginas contemporâneas de nossa meninice, passando os olhos por folhas do catecismo e do livro de leitura escolar, como a dizer-lhe baixinho, sussurrando ao ouvido: Gosto muito da minha querida Mãezinha!
Armando Pinto
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