Estando-se de momento ainda em janeiro, com todas as matizes
ambientais e memoriais que este período anual faz enregelar o corpo e o
espírito, nada melhor que aquecer o ânimo geral com uma lembrança de bons
velhos tempos, passando olhos do afeto pelas leituras nas carteiras da escola
antiga. Recordando-se a propósito a “lição” do luar de Agosto, derivada do
livro de leitura oficial, na pertinência desse luar de noites frias, em pleno
inverno, ser idêntico em luminosidade ao do pino de verão… Juntando dizer, como
se conta popularmente, que noutra perspetiva também não há luar como o de
Janeiro nem amor como o primeiro – embora no caso tanto possa ser o romântico,
quando somos crescidos, como o da infância, desde que começamos a ter noção da
vida e nossos olhos começaram a ver e pensar ao mesmo tempo.
Armando Pinto
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