Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Efeméride aniversária do falecimento do grande industrial longrino Américo Martins

 

(1893-1967)

Passa agora a data da efeméride respetiva da morte do grande industrial metalúrgico senhor Américo Martins: Falecido em Rande, na sua residência no então lugar da Estação (em parte da atual Rua Conselheiro Dr. António Mendonça), na Longra, a 31 de janeiro de 1967. 

Natural de Airães, onde seus pais viviam, tendo residido a maior parte da vida na Longra e aí na mesma então povoação da freguesia de Rande tenha falecido, foi por fim sepultado na Pedreira, em jazigo de família da terra de sua mãe.

Estando para publicação uma crónica sobre ele, para vir a público na edição de papel do jornal Semanário de Felgueiras (em seu próximo número, por ser precisamente o mais próximo da efeméride), fica aqui entretanto, no próprio dia, uma simples referência alusiva a evocar a figura memoranda de Américo Teixeira Martins, o histórico industrial fundador da MIT-Metalúrgica da Longra. Desta vez em imagens, para depois no artigo a sair no Semanário de Felgueiras Jornal ser em modo descritivo, biograficamente.

= Américo Martins, Fundador da MIT e Sócio-gerente da Metalúrgica da Longra

Alguns "flashes" de vida de Américo Martins em imagens:

= Panorâmica coeva do quartel e da formação militar em parada, do Regimento de  Infantaria de Guimarães (a que pertenceu Américo Martins), ainda com o aspeto desse tempo da área junto ao castelo - antes das obras de tranformação ali operadas pelo Estado Novo na chamada colina sagrada, de reparação do castelo e do chamado palácio dos condes.

= Foto oficial como militar!


= Exemplos de correspondência do tempo de duas das antigas firmas da Longra de Américo Martins, com compradores e fornecedores: Copia de postal datado de 1933 da empresa Martins & Irmão; e original de carta-postal da época, com data de 1942, da Fábrica de Móveis de Ferro da Longra.


= Imagens da fábrica de Américo Martins, nos inícios, primeiro dentro do barracão das instalações do Largo da Longra e depois no novo edifício da reta da Arrancada da Longra.


= Sequência de imagens - em reportagem fotográfica - da Homenagem a Américo Teixeira Martins na MIT-Metalúrgica da Longra em abril de 1958.

= (Capa do)  Livro de Homenagem a Américo Teixeira Martins do pessoal da fábrica MIT (como ainda era mais conhecida a Metalúrgica da Longra) em 1958.

= Pose de conjunto do pessoal da MIT - Metalúrgica da Longra, em 1958 - no dia de homenagem ao fundador e "patrão" da fábrica grande da Longra, aquando de seu 65.º aniversário natalício (estando na frente os empregados da área de escritório, ladeando seus gerentes, o fundador e filhos, ao centro. Seguindo-se na fila imediata os encarregados de secção e seus ajudantes; e de seguida os operários, com fatos-macacos diversos conforme as secções; com toda a gente de gravata!).

= Panorama da frente e de um dos lados das instalações da MIT-Metalúrgica da Longra em 1958, com o primeiro pavilhão da frente e mais atrás a área onde estava instalada a sirene potente, que se ouvia a longa distância. 

= Diploma do Prémio da Associação Industrial Portuense de 1959 ganho por um funcionário da Metalúrgica da Longra - Joaquim Pinto, autor da famosa sirene da fábrica, mais de maquinaria e da própria eletrificação de todo o edifício original -  como exemplo da fábrica grande da Longra ser então algo exemplar no Norte do País. 

= Cabeçalho do “Boletim MIT”, cuja publicação durante algum tempo, em 1962 e 1963, foi jornal informativo da Metalúrgica da Longra, ainda no tempo da gerência do “Patrão” Américo Martins. 


= Pagela de oração fúnebre, assinalável do falecimento.

= Duas páginas das três em que está a biografia de Américo Martins, além de outas páginas onde consta seu nome e obra na história da indústria na Longra e memórias da Metalúrgica, no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras", publicado em 1997. 

Com estas e outras, como se diz, serve esta evocação como homenagem ao histórico grande industrial longrino, senhor Américo Teixeira Mmartins, na passagem do aniversário de sua morte. Antecedendo a próxima publicação do artigo que lhe será dedicado no Semanário de Felgueiras Jornal. 

Armando Pinto 

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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Boneco icónico do Entrudo e cartaz de anúncio ao Carnaval da Longra / 2024

Já está no alto do poste do Largo da Longra, tal como se vê, colocado no seu sítio tradicional, a figura do espantalho a figurar o Entrudo. Posto como é tradicional no poste do candeeiro central, como de costume, em posição cimeira. Anunciando a quem passa a realização próxima do Carnaval da Longra.

Está pois em cima o costumeiro boneco figurão que no dia de Carnaval, depois do Corso Carnavalesco percorrer durante a tarde do próprio dia as vias principais da vila da Longra, irá ter à noite o sempre interessante velório, seguindo depois no típico féretro como figura do enterro do Entrudo, para por fim ser queimado, como manda a tradição. Sendo que essas tradições já vêm de tempos remotos, do costume de no Carnaval se queimar as coisas velhas e que importa deixar para trás, é assim anunciado, também através desse “boneco do Entrudo”, mais uma realização do Carnaval da Longra, no próximo dia 13 de fevereiro.

Com efeito já se encontra no alto do poste central do Largo da Longra o tradicional boneco carnavalesco, a anunciar a chegada do Entrudo, quanto à realização próxima do carnaval da Longra. Na linha do Corso Carnavalesco da Longra, que em modo organizado vem desde o ano de 1997, como está historiado no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, a dar sequência ao antigo costume de correr o Entrudo, através de figurantes espontâneos e conjunto de mascarados que durante o dia percorriam a localidade, antigamente… Além de nalguns anos, desses tempos recuados, até ser aproveitado, como era, as festas de viúvos, quando calhava de andarem a ser feitas por esses tempos, para juntar o tradicional enterro e o testamento de viúvos. Entre diversas características dos costumes de antanho.

Trata-se dum “macaco”, como por aqui o povo normalmente chama, feito de trapos e vestido com roupas velhas, que costuma ser posto no centro de confluência da região. Em sinal, afinal, como é, ao género de manifestação no calendário, de apresentação popular respetiva.

Esse boneco figurado, depois, irá então ser o “defunto” queimado no fim de tudo, no encerramento do funeral do Entrudo e após ser lido o tradicional testamento, sendo então cremado “o dito cujo” na noite de Carnaval. 

Em vista dessa sensação engraçada, colocamos aqui e agora a sua visualização, em panorâmicas de ângulos diversos, para registo óbvio; e, ao mesmo tempo, para que (a quem não conhece ou não tenha possibilidades momentâneas de ver) possa haver ideia de tal essência, algo singular. Como tal, do aspeto do figurão do Entrudo da Longra deste ano de 2024 se dá nota visual, através de imagens do Largo da Longra assim enfeitado com esse simbólico adereço.


Observação: As imagens mostram o local em ambiente muito calmo, sem passagem de carros, por ter havido cuidado de fazer a devida captação fotográfica em momentos sem movimento automóvel e em hora de pouco tráfego de transeuntes, para nada impedir a visão do aspeto atual.

Armando Pinto

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domingo, 28 de janeiro de 2024

Lembrando… de vez em quando – recordação do antigo “Conjunto Típico Unidos da Longra”

Na sequência da anterior lembrança do Grupo de Cavaquinhos da Casa do Povo da Longra, e porque ao longo dos tempos foram diversos os grupos e conjuntos, dentro do género musical, que surgiram e foram existindo na Longra, como centro de confluência cultural que tem sido, calha desta vez lembrar um dos conjuntos típicos que em tempos proliferaram pela Longra, também – o “Conjunto Típico Unidos da Longra”. Entre as diversas e variadas existências associativas ou de agremiação particular que sempre houve na região. Não como por vezes se diz que tudo o que começa acaba, pois isso é normal e acontece por todo o lado (quão ainda há tempos ocorreu que até acabou um histórico Rancho Folclórico de uma freguesia vizinha, o que era considerado melhor da região, por exemplo, e tem havido grupos de bombos também de freguesias vizinhas que começam e acabam ou se fazem substituir). Porque tudo se transforma, como também é usual dizer-se.   

Vem assim a talhe de foice lembrar esse antigo “Conjunto Típico Unidos da Longra”, que existiu entre finais dos anos 60 e princípios de 70 e como tal até está historiado no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”. Bem como outros anteriores e sucessores, por entre aturada recolha de antigos agrupamentos, quanto a esse caso de musicalidade tradicional. Lembrando este conjunto em que pontificavam Fernando Sousa, Joaquim Pinto, Alberto Ferreira, Abílio Pedro, Fernanda Veloso, Eva Mesquita, Amélia, Celeste e Joaquim Sousa.

Fica assim aqui mais uma recordação, entre factos da memória coletiva local, desta feita num caso ainda lembrado por quem é desse tempo, mas também certamente desconhecido das novas gerações.

Armando Pinto

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sábado, 27 de janeiro de 2024

Lembrando… De vez em quando: Recordação dos inícios do Grupo de Cavaquinhos da Casa do Povo da Longra

 

Depois da fundação do Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da Casa do Povo em 1994, a 5 de maio, também estreado publicamente em palco no mesmo ano a 17 de dezembro de 1994, e já após a criação do Grupo de Teatro e do Grupo de Fados da mesma instituição, ainda durante a presidência do autor deste blogue, à frente da Direção da Associação Casa do Povo da Longra, foi criado o Grupo de Cavaquinhos, a 4 de novembro de 2002. Inicialmente como escola de aprendizagem de tocadores de cavaquinhos e depressa transformado em Grupo de Cavaquinhos com coro de vozes e tocadores, como me esforcei por criar e consegui que ficasse a existir. Grupo de Cavaquinhos da Casa do Povo da Longra que, depois, teve estreia pública a 4 de outubro de 2003, em palco, no espetáculo de apresentação do livro historiador do Grupo de Teatro também da Casa do Povo, aquando de seu 7.º aniversário.  

Desse Grupo de Cavaquinhos, para recordar, evoca-se sua existência através de fotografia captada aquando da estreia das camisolas (t’shirts) com o logotipo do agrupamento.

Armando Pinto

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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Em ano de comemoração dos 50 anos do 25 de ABRIL: Lembrança de João Sarmento Pimentel, um lutador pela Liberdade (Transmontano que viveu em Felgueiras boa parte da sua vida) – a propósito duma exposição sobre ele em Mirandela.

João Sarmento Pimentel foi um famoso lutador republicano que esteve em diversos combates pela Liberdade. Ainda como Cadete da Escola do Exército (um dos famosos “Cadetes da Rotunda”, onde se deram os principais atos dessa ação) esteve na revolução do 5 de outubro, que em 1910 instaurou a República em Portugal. Mais tarde, em 1919, já quando Capitão de Cavalaria e era Comandante do Quartel o Carmo, no Porto, foi autor do golpe militar que derrubou o efémero estado da Monarquia do Norte, implantado um mês antes, e desse modo restaurou a República – movimento que corporizou a partir do Carmo (razão de nesse aquartelamento histórico da GNR haver uma sala com seu nome, com um quadro com seu retrato da época, em lugar de destaque, além de imagens e documentos expostos). Depois, por motivos políticos, após participação na tentativa revolucionária de 1927, contra o regime imposto um ano antes, teve de fugir do país (disfarçado de padre, com roupa emprestada por seu amigo Padre Albino do Unhão) e se fixou no Brasil, durante a Ditadura em Portugal, como exilado político. Tendo entretanto, devido a ser opositor do regime fascista de Salazar, sido vítima também de mitos e lendas que se levantaram contra sua pessoa (inclusive tentando ligar a morte de dois padres, em Lisboa, quando nessa ocasião João Sarmento Pimentel nem se encontrava lá, conforme há testemunhos escritos). Acabando depois por se radicar na nação brasileira, onde sua prole familiar se fixou e passou a viver e a crescer. Após o 25 de abril de 1974, veio temporariamente a Portugal e foi reabilitado com o posto de General que há muito lhe era devido. 

De nome completo João Maria Ferreira Sarmento Pimentel, conhecido popularmente por “João da Torre”, aludindo a ser da Casa da Torre, da freguesia de Rande, concelho de Felgueiras, embora nascido em Trás-os-Montes, no concelho de Mirandela, onde viveu pouco tempo e tinha afeição natural, mas de ligação e afetividade familiar felgueirense. Tendo passado sua infância e boa parte da juventude no concelho de Felgueiras, na casa-mãe da sua família, sita na freguesia de Rande e inclusive estudado na fase de primeiros estudos em Felgueiras, no antigo Colégio de Santa Quitéria. Sendo desta região do Douro Litoral a maior e melhor parte de suas recordações, bem descritas no seu afamado livro “Memórias do Capitão”. Em cujas páginas tem também um terno capítulo dedicado à Menina de Rande, Guilhermina. Além de ter casado em Felgueiras, sendo sua esposa da família Seara Cardoso da Casa de Pedra Maria, da freguesia de Varziela, concelho de Felgueiras. 

Ora, no âmbito comemorativo dos 50 anos do 25 DE ABRIL, decorre neste início de 2024 (desde a passada sexta-feira, dia 19 de janeiro) uma exposição em sua homenagem na sede do seu concelho natal, Mirandela. Com o espólio de Sarmento Pimentel, «a exposição Sarmento Pimentel – Rua Itacolomi, 258, apresenta-se como o eixo central das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril em Mirandela. »

«Trata-se de prestar homenagem a esta figura que, para além de ser o patrono da Biblioteca Municipal de Mirandela, que guarda o seu espólio, foi também o decano maior e líder da oposição à ditadura portuguesa no Brasil, a partir de 1927.» Fazendo assim «coincidir um conjunto de atividades que enalteçam este exilado político, festejando também a liberdade e a cultura para a democracia.» Sendo esta uma «exposição documental sob o signo da resistência à ditadura portuguesa do mirandelense João Sarmento Pimentel. Sob curadoria de Júlia Rocha, esta mostra está patente no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes até 31 de maio de 2024.» De referir que o título de “Rua Itacolomi, 258” remete à sua residência em São Paulo, onde viveu no Brasil.

Do mesmo João Sarmento Pimentel consta sua biografia no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997, além de diversas outras publicações. E ao longo dos anos foram-lhe feitas referências várias e em diversos artigos em jornais de Felgueiras aqui pelo autor, além do mais também por ter sido seu amigo, assim como de seu irmão Francisco (o aviador da 1.ª travessia aérea de Portugal à Índia), esse nascido mesmo em Felgueiras, na Casa da Torre, em Rande. Tendo, por via disso, diverso material guardado em arquivo pessoal, incluindo diversas fotografias originais, oferecidas pelo próprio. 

= Capa e uma das 5 páginas de sua biografia no livro "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras".

Assim sendo, neste tempo de comemoração da passagem de 50 anos sobre o “25 de abril de 1974”, vem a propósito evocar esta figura histórica desse antigo militar português condecorado, além da Torre e Espada, em seu tempo de Comandante das forças republicanas, também depois com a comenda da Ordem da Liberdade, já durante a democracia recuperada.

Em 1974, no fim de seu exílio forçado, tendo vindo à Pátria após o 25 de abril, foi recebido em Felgueiras na Câmara Municipal, ao tempo da presidência do Dr Machado de Matos à frente da ainda Comissão Administrativa nomeada depois da mudança de regime político nacional. Homenageado então que foi o ainda Capitão João Sarmento Pimentel com efusiva manifestação pública. tendo tido receção à chegada, com autêntico banho de multidão, subindo depois ao salão nobre, onde desde a varanda proclamou um vibrante discurso. 

= Instantâneo fotográfico da chegada do então ainda Capitão João Sarmento Pimentel à receção oficial que lhe foi prestada no Município de Felgueiras, na Primavera de 1974, no seu regresso vitorioso à Pátria em liberdade depois de 47 anos de exílio político, após o 25 de abril em 1974. Na foto: Ao subir as escadas nobres de entrada nos Paços do Concelho, recebido e acompanhado pelo então Presidente da Comissão Administrativa Municipal, Dr. Machado de Matos, mais por seu sobrinho Engenheiro António Pimentel, ao tempo proprietário da Casa da Torre, e por um político amigo. (De notar uma visão saudosista desse antigo escadario nobre da entrada interior no edifício dos Paços do Concelho, com o seu característico gradeamento de corrimão em ferro forjado clássico, destruído e desaparecido com obras de transformação operadas nos inícios do século XXI, ao tempo da presidência municipal da Drª Fátima Felgueiras)…

* Foto de arquivo do sr. Mário Pereira.

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A propósito do preito ao célebre “Capitão” Sarmento Pimentel, teve lugar em 2017 na sede da Associação 25 de Abril, em Lisboa, também uma exposição evocativa da figura heroica do Comandante João Sarmento Pimentel.


= Gravura que foi vendida publicamente pelas ruas do Porto em 1919, aquando do golpe militar de Sarmento Pimentel; e esteve patente ainda em 2017 em exposição que lhe foi dedicada na sede da Associação 25 de Abril, em Lisboa

Extensivamente, desfolhamos a preceito uma das publicações onde consta o mesmo como personagem histórico nacional – conforme está incluído na “História de Portugal-Dicionário de Personalidades”, volume XVIII, coordenação de José Hermano Saraiva, de 2004.

Com respetivas referências aos dois irmãos sempre unidos, João e a Francisco Pimentel, sendo que foram os dois que celebrizaram o nome Sarmento Pimentel: Joâo Maria, natural de Mirandela mas residente em Felgueiras e Porto (enquanto esteve em Portugal) e Francisco, natural de Rande-Felgueiras, terra de implantação da casa-mãe de sua família, como irmãos que viveram unidos pela vida adiante, mesmo no exílio político em que tiveram de enfrentar duradoura ausência da pátria e de suas raízes por motivos políticos.


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Sobre João Sarmento Pimentel, para efeito de o lembrar aqui, também, ilustra-se esta memorização com imagens fotográficas e documentais de arquivo pessoal. 

= Pose da família Sarmento Pimentel, na Casa da Torre, em 1905. Estando João em cima, à esquerda da fotografia, ao lado do pai, Leopoldo Pimentel, estando do outro lado o irmão mais velho, e a meio a mãe e as irmãs, enquanto em baixo está o irmão mais novo, Francisco. 



Em 1987 faleceu no Brasil, com 99 anos incompletos de idade.







Armando Pinto

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