Diz-se que quem conheceu bem momentos de antigos artefactos,
viveu época interessante e dentro dessas possibilidades foi feliz. Sendo uma realidade
que quem aprendeu a ler e escrever em lousas e cadernos (além dos livros de letras "com macaquinhos"...) teve uma
aprendizagem mais firme que a dos tempos vindouros, qual era de forte ligação à
informática e aparelhos audiofónicos. Sendo por isso, hoje em dia, já de
curiosidade jurássica a vista por antigos apetrechos de ferramentas da escrita,
no caso, como eram e são as antigas máquinas de escrever.
Nesse sentido registamos aqui, neste espaço de memorização, a primeira
máquina de escrever pessoal do autor destas linhas, ainda de datilografia
mecanizada. Onde, depois de alinhada a obra em forma manuscrita, ao longo de
muitos anos, começou depois a ser datilografado o livro “Memorial Histórico de
Rande e Alfozes de Felgueiras”. Uma máquina de dura batedela de teclas, pois
tinha de se bater com força nas teclas para as letras ficarem bem visíveis no
papel, através da fita química (com impressão por meio dos chamados químicos, a
preto para escrita normal, e vermelha para outros pormenores), que corria de um
lado para outro, desenrolando dos carretos respetivos.
Paralelamente, esse labor do livro, anos mais tarde, foi continuado por meio de outra mais moderna, então já uma máquina eletrónica, com fita corretora e cassete de impressão, até ter acabado a ser passado em texto formatado de computador, por fim. Num percurso que começou sensivelmente em meados dos anos setentas e, no que reporta ao caso referido, passou pelos oitentas na escrita à máquina manual; até mais tarde ter tido ordenação em máquina eletrónica pelos inícios dos anos 90, e, depois de tratamento de texto em computador, teve finalmente publicação em Novembro de 1997.
Paralelamente, esse labor do livro, anos mais tarde, foi continuado por meio de outra mais moderna, então já uma máquina eletrónica, com fita corretora e cassete de impressão, até ter acabado a ser passado em texto formatado de computador, por fim. Num percurso que começou sensivelmente em meados dos anos setentas e, no que reporta ao caso referido, passou pelos oitentas na escrita à máquina manual; até mais tarde ter tido ordenação em máquina eletrónica pelos inícios dos anos 90, e, depois de tratamento de texto em computador, teve finalmente publicação em Novembro de 1997.
Dessa máquina antiga, como ilustração, junta-se aqui imagens de
vista geral da máquina e de pormenores da maquinaria e dos seus rolos da fita.
As máquinas de escrever foram um equipamento de escritório
padrão entre finais do século XIX até finais do século XX, começando a cair em
desuso a partir de inícios da década de oitenta. Sendo esta máquina, em apreço,
de teclado "HCESAR", conforme as primeiras letras do correr das
teclas, como exemplar das máquinas antigas manuais (não elétricas), que são
algo raras já por há muito terem deixado de ser feitas. O que leva que
hoje em dia sejam apreciadas para decoração, também, entre artigos de recordação. Tal
como sucede com esta máquina que durante muitos anos esteve na Longra, no escritório domiciliário do autor... e,
entretanto, ofereci a pessoa de que gosto muito, para ficar onde sei que será
sempre estimada…
Armando Pinto
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