Este é um dos meus dias, daqueles que em nossas vidas são
dia dos dias. No caso porque foi quando tudo começou, do que nos liga ao mundo,
pois sem esse dia, do que nele aconteceu, não teria ocorrido nada do que veio a
suceder no decurso dos tempos… pessoais. Como dias muito especiais que daí
puderam advir, conforme foram aqueles em que nasceram meus filhos e mais tarde
os meus netos. Assim como, noutro âmbito, aconteceram dias e horas inesquecíveis,
quais tardes e manhãs de Viena e Tóquio, em 1987… para não falar em minutos, como foi
naquele célebre minuto 92… já no século XXI. Mas também quanto se sentiu noutras ocasiões, que
nos ficaram gravadas, como foi a publicação do livro historiador da terra mátria, em 1997, etc. e tal. Claro que não nos saiu nada do género de
euromilhões, totobola ou lotarias, nem nenhum grande prémio de jogos públicos,
coisa que daria muito jeito, mas por cá ainda andamos e sem ser só por ver o
outros andarem. E temos muita sorte em ter de quem gostarmos e termos quem
goste de nós.
Diz-se que a vida são dois dias, no sentido da brevidade a
que se resume. Mas esses dias, multiplicados ao quadrado pelo que se vive,
podem resultar numa sequência interessante. Como é afinal, a partir que nos
lembramos de por aqui andar. Tendo tudo começado num dia como este.
Neste dia, em que a vida ainda tem andado para além dos dias,
lembramos quem nos trouxe à vida. Sendo este um dia assim, em que melhor que
palavras restam contínuos sentimentos.
Armando Pinto
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