Após doença prolongada, faleceu aos 82 anos o célebre
futebolista brasileiro apelidado de Pelé. Nome de guerra no mundo desportivo
com que foi honrosamente conhecido Edson Arantes do Nascimento, assim com nome
de rei tradicional, conforme o que ressoa das tradições ancestrais dos povos guerreiros
que habitaram desde longas eras as terras do pau vermelho. Tendo esse
futebolista Pelé sido um astro no firmamento do futebol, com jogadas geniais
que ficaram a marcar recordações de gerações contemporâneas e sucessoras. Não
um jogador que só rematava e fazia golos, apenas, mas também bom nisso e muito
mais, capaz de fazer malabarismos de encantar os olhos e demais sentidos.
Assim o considerei sempre e considero, falando em nome pessoal, o melhor futebolista de sempre que vi. E pelos relatos escritos como também por testemunhos anteriores. Tendo-o eu visto, pela televisão, na hora, nesse tempo e durante bons tempos. Como aconteceu aquando do Mundial de 1970, em que acompanhei e vibrei com tudo o que ele fez. Mas antes ele já havia sido Campeão Mundial em 1958, ainda muito jovem, e depois em 1962. De permeio com lesões que o impediram de ajudar a seleção brasileira na fase final do Mundial de 1966. Bem como ficaram célebres os jogos em que o Santos, do Brasil, ganhou a Taça Intercontinental do Mundial de Clubes com goleada ao Benfica. Para mais tarde ele mesmo ainda ter sido o grande motor de arranque do futebol nos Estados Unidos, quando representou o Cosmos.
Pelé é nome de um antigo jogador sempre lembrado, que
ultrapassa nacionalidades e clubismos. É um rei do futebol, o rei Pelé.
A fama do Pelé
chegou mesmo a gerações que nunca o viram jogar, e apenas dele ouviram falar… A pontos
que nos primeiros tempos do Rancho Folclórico da Casa do Povo da Longra,
Infantil e Juvenil mas com tocata e coro de adultos acompanhantes, quando
começou a ser usada uma dança típica chamada "Pé Leve", entre os componentes dizia-se, por
entenderem assim de ouvido, ser “a dança do Pelé´”…
Armando Pinto