Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quinta-feira, 10 de março de 2016

Uma década de saudade - no 10º aniversário do falecimento de Joaquim Pinto, da Longra !


O tempo voa e o pensamento ainda esvoaça mais. Como se nos depara neste dia a recordação e saudade. Passados dez anos da morte de meu pai, efeméride que hoje não podemos deixar de evocar, como tal.



Faz-nos falta a sua presença e companhia amiga, tudo o que tínhamos com ele. Mesmo nas perguntas que lhe fazíamos constantemente, a indagar o que nos lembrava de esclarecer, por exemplo. Algo que hoje nos lembra sempre que há qualquer assunto que não chegamos a ter de tempos idos, de sua época ou temporadas antepassadas, do que chegara conhecimento pela tradição oral. E histórias de família, mais conselhos de experiência de vida.


O meu pai, Joaquim Pinto, autor da sirene da Metalúrgica da Longra e Premio da Associação Industrial Portuense, único felgueirense aliás com esse reconhecimento entre operários da indústria concelhia, era figura pública da região, como eu me orgulhava de apreciar vendo como era apreciado entre conterrâneos e pessoas conhecidas, sendo então um daqueles antigos personagens locais que foram referências da memória coletiva.


Faleceu a 10 de Março de 2006, com 89 anos, meses antes de completar noventa. Perfaz agora dez anos desde esse dia, em que esteve sempre em nossos pensamentos. Como, entretanto, houve aqui algumas oportunidades de o evocar (e se pode relembrar, clicando sobre os links seguintes:)

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Em memória de quanto representou a sua existência, juntamos algumas recordações pessoais, desde documentação, a fotografias de sua ligação fabril e outras (que inclusive estão descritas no capítulo da história da indústria na Longra, dentro do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”), passando por fotos de motores iniciais e maquinaria para fábricas da Longra, até à mensagem que foi lida na sua missa fúnebre, e poses familiares, sem necessidade de mais legendas pelo que exprimem.


O meu pai foi sempre o meu herói. Como sempre pensei: - Não há pai como o meu Pai!

Armando Pinto
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