Costuma-se dizer que as conversas são como as cerejas, vêm umas
atrás das outras. Também, mesmo em conversas de partilhas virtuais, a interação
decorrente faz com que através de lembranças surjam recordações e umas com
outras sucessivamente. Tal como no caso, quanto a se ter evocado aqui neste espaço a
antiga existência do conjunto musical Quazar.
Ora, tendo esse grupo sido iniciado em 1977 e existido pelo
menos até meio dos anos oitenta, sensivelmente, além dos membros originais,
teve depois diversos elementos aderentes. Mas não só membros ativos do próprio
grupo, como também colaboradores e acompanhantes. Naturalmente além de
admiradores e admiradoras, obviamente. E entre os colaboradores nos inícios e até determinada altura, havia o letrista, autor de letras que por vezes serviam ao grupo, o Fernando Pinto.
Pois, entre esses e outros motivos de recordação, vêm à
ideia, por entre outras, também essa faceta. Quão ao passar os olhos pela revista do espetáculo de
Natal de 1978, ocorrido na Casa do Povo da Longra, se depara o caso dum poema
do dito elemento que ao tempo era do núcleo desses jovens. Tal o
caso de meu irmão Fernando, do qual consta um poema na referida brochura de Dezembro
de 1978, em que foi apresentado ao público na Longra o conjunto Quazar.
Desse tempo ficaram algumas fotos a atestar lembranças de
atuações do grupo e de outras ocasiões com amigos que os ajudavam em concertos
e mais situações – como se pode ver por alguns clichés fotográficos da época.
E, por fim, quanto ao que ficou registo em letra de forma,
tudo isso dá para recordar um poema e seu autor, o Fernando Pinto, que aqui e agora
lembramos, através dessa composição poética publicada na brochura do Centro Cultural
e Recreativo da Longra, como guião do espetáculo “Natal-78”.
Armando Pinto
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