Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 2 de junho de 2015

Curiosidade Aniversariante sobre um personagem típico da Longra


Se há curiosidades que despertam atenções gerais são as ocorrências relacionadas com pessoas conhecidas e sobretudo muito populares, como acontece diante da lembrança de figuras típicas, quanto são apreciados os personagens familiares a uma terra. Tal o caso do conhecido Zé Qui [Cuí], presente todos os dias na zona dos locais de maior afluência do Largo da Longra - a vila prestes a fazer doze anos de elevação oficial, mas não de progresso, ao passar mais duma dúzia sem consideração, esquecida quanto a melhoramentos e dotações por parte de quem de direito. 

Adiante - Pois o Zé, segundo nos informaram, faz hoje anos. Uma curiosidade, esta, das que têm seu interesse, na perspetiva do quotidiano local, por quanto representa tudo o que respeita a pessoas que nos despertam simpatia. Perfazendo o Zé Qui a chamada meia toira, na contagem em vulgo popularizado, a completar cinquenta anos. Estando aí para durar e levar na simpatia coletiva de todos os que frequentam os locais públicos do centro da vila da Longra.

ARMANDO PINTO

Crónica na edição especial comemorativa dos 25 anos do SF


O Semanário de Felgueiras perfaz agora a já bonita conta de 25 anos de publicação. Naturalmente, o autor deste blogue, como colaborador de longa data do aniversariante jornal felgueirense, marcou presença no número especial de aniversário, com um artigo alusivo à comemoração das correspondentes Bodas de Prata.


Eis o que então procuramos transmitir da também já longa vida do mesmo jornal e ficou impresso na edição respetiva, especialmente vinda a público no próprio dia 1 de Junho:


Quarteirão Comemorativo do SF

Ainda há dias se ouviam entoar louvores à Santa de veneração da nossa terra, nas tradicionais novenas de Santa Quitéria lançadas pelo ar monte acima, numa atitude que perdura pelos tempos fora. Tanto como permanece sempre na afeição nutrida por Felgueiras tudo e todos os que beberam e sorvem água da fonte da mesma Santa, conforme se diz. Quão se mantêm outras realidades, tal a duração do Semanário de Felgueiras, presentemente a comemorar um quarteirão de vida.

Numa contagem dum quarto de século, mas englobando tempo de dois séculos, aí está pleno de energia o Semanário de Felgueiras, nascido ao início da última década do século XX, a que soma os anos em que dura o século XXI, contando no total já um quarteirão cronológico, na medida de vinte e cinco anos de existência.

Foi em 1990, no primeiro dia de Junho, que veio a público, para ficar, este periódico depressa tornado referência da essência concelhia. Jornal inicialmente tornado público sob a direção da Profª. Emília Ribeiro, depois com o Dr. Manuel Faria a Administrador e Diretor, estando presentemente como diretora a Drª Susana Faria. Um caso sério, na prática, enquanto elemento de especial importância no registo da história felgueirense dos vinte e cinco anos entretanto decorridos. Desde a primeira hora a pugnar pelo interesse coletivo, transformado com o decurso dos anos na principal tribuna de informação escrita do concelho de Felgueiras.

Logo no início este mesmo jornal teve diversas iniciativas, entre as quais editou um “Suplemento Felmostra-S. Pedro/90”, dedicado à Mostra Concelhia que se realizava e à Festa do Concelho. Como, anos mais tarde, teve uma diligência inédita em substituir o que deveria ser dever da Câmara Municipal (de apoio e incentivo a estudos sobre o concelho, sem olhar a políticas), acontecendo que o Semanário de Felgueiras, através de ação do seu administrador Dr. Manuel Ferreira de Faria, patrocinou a publicação de um livro monográfico da região, o “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, escrito pelo autor destas linhas também e publicado em Novembro de 1997. Como no ano seguinte, em Dezembro de 1998, o SF editou um suplemento alusivo ao Centenário dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras (“100 Anos”). Bem como em 1999 publicou um “Suplemento Especial Felgueiras Cidade”, dedicado às comemorações do 9º aniversário da cidade de Felgueiras e à inauguração da sede da Junta de Freguesia de Margaride. Anos depois, em Junho de 2002 teve um Suplemento (destacável, mas integrante do respetivo número) sobre o 3º Aniversário do Clube de Andebol de Felgueiras. Tal qual, em Junho de 2003, o mesmo jornal editou uma revista (“13 Anos-Semanário de Felgueiras”), a assinalar o respetivo 13º ano de existência, comemorando condignamente esse número mágico com energia positiva. Tanto como no seguinte Julho de 2003 colocou em suas páginas centrais um suplemento sobre a Elevação da Vila da Longra. Em Junho de 2006 teve também um suplemento do 11º Aniversário da Cidade da Lixa. E depois em Março de 2007 fez um destacável caderno especial/SF sobre a subida de Divisão do CAF, na sua primeira participação no campeonato da AFP, intitulado Parabéns Clube Académico de Felgueiras/Académico de Felgueiras: Uma época de honra e glória”. Tal como, depois, teve idênticos destaques nas subidas do continuador F C Felgueiras 1932. Mais lembra ainda tudo o que se seguiu e faz parte da memória coletiva algo recente (que nem enumeramos para não alongar este texto também evocativo).

Numa toada condizente, como que a entoar parabéns devidos, não ficaria mal que uma efeméride destas lembre a existência de medalhas douradas de mérito felgueirense para casos destes. Porque a história de Felgueiras muito deve ao SF, por quanto da memória amarelo-púrpura estas páginas encerram.

ARMANDO PINTO

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