Chegado o Dia de Reis está a acabar a quadra do tempo de Natal.
É pois tempo de alagar o presépio e a árvore decorativa. Um tempo algo
acabrunhado, por haver já passado aquele período entusiástico e interessante do
sortilégio natalício. Apagam-se as luzes e luzinhas da época. Embora até mais
de meio do mês de janeiro ainda seja tempo dos cantares dos Reis, mais pelo que
essa tradição ainda proporciona nesse alongar de tal possibilidade, contudo o
musgo e a ramagem do presépio já perderam vivacidade e as decorações deixam de
ter sua função, sendo como tal tudo isso retirado, enquanto o que é de guardar fica
recolhido até ao ano seguinte. É assim a existência comum, no andamento dos
ciclos do ano e da vida.
Mais um anual tempo de Reis… no calendário e no espírito ambiental.
Armando Pinto
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