Nestes tempos de recomposição comunitária, em que
praticamente estamos sem mapa, navegando no obscuro, sem saber que ventos virão
para o novo rumo coletivo, ainda nos restam os princípios, os fundamentos do
relacionamento conterrâneo.
Ora, qual clepsidra a marcar o tempo, em analogia
com esse antigo relógio de água, à espécie de ampulheta, recuamos
cronologicamente a tempos de outrora, gotejando momentos dignos de recordação
na memória coletiva.
Assim, desta vez, evocamos uma homenagem prestada por gentes
nortenhas e particularmente Felgueirenses de Rande, a um português de alta
estirpe, nos confins do mapa mundi. Trazendo à recordação uma homenagem
acontecida em terra de Vera Cruz lá pelos idos dos finais dos anos vintes, do
século XX. Tratando-se de um ato tributado ao aviador portuense Sarmento de Beires
numa casa de portugueses em pleno Brasil, num momento de exaltação nacional.
Tendo acontecido isso em casa da família Sousa Teixeira, na mansão que tinha no
Brasil o senhor Luís Teixeira (e extensivamente seus filhos Aparício, Artur,
Carlos, etc.) da Casa da Quinta, da freguesia de Rande e do concelho de
Felgueiras. Vendo-se na captação do instantâneo fotográfico o homenageado ao
centro da mesa, e entre os convivas, além das pessoas de família, também o então Capitão Sarmento Pimentel (da Casa da Torre, também de Rande-Felgueiras) ao tempo radicado no Brasil como exilado político...
...Cuja fisionomia, para assinalarmos
melhor a presença do mesmo Capitão João Sarmento Pimentel, colocamos em separado,
após ampliação parcial.
Armando Pinto
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