Um amigo conterrâneo, a viver relativamente
distante da terra natal, enviou ao autor destas linhas, pelo facebook, uma foto
interessante, captada em recente visita feita pelo mesmo à terra e à sua família.
Daquelas fixações fotográficas que se fazem quando lembra ou há oportunidade,
como em andanças pelos sítios que nos são queridos, e mais ainda a quem vem em
romagem de saudade, por assim dizer.
Ora, essa foto, qual cliché capaz de vir a transmitir
futuramente mais umas quantas lembranças, captou um instantâneo com um género
de talismã da Longra, o Zé, como é normalmente conhecido, mas mais ainda por Zé
Cuí, então todo risonho, na sua costumeira boa disposição. Sempre igual e por quem
as pessoas que andam pela Longra têm certa simpatia, até, sendo por assim dizer
acarinhado por quantos gostam de se “meter” com ele, para brincadeiras, em
momentos de risota descontraída.
O amigo Zé, figura típica da atualidade na Longra. Quem sabe se, tal qual noutros casos (como no livro de contos "Sorrisos de
Pensamento", por exemplo) já foi escrito qualquer coisa a perpetuar
pessoas que foram referências e sempre lembrados popularmente... também sobre
ele (o Zé que anda sempre pelo Café Longra, pela loja da Dores, pelo
estabelecimento do Quim, etc), igualmente ainda, um dia, não haverá algo mais a
descrevê-lo à posteridade...?!
© Armando Pinto