Faz anos agora que, em Novembro de 1930, o então Tenente
Piloto-Aviador Francisco Sarmento Pimentel foi artífice da primeira viagem de
avião entre Portugal e a então Índia Portuguesa, tendo chegado ao Estado
Indo-português a meio desse mês.
Na calha desse acontecimento que muito honrou Portugal, Felgueiras e a
freguesia de Rande, sabendo-se que Francisco Pimentel nasceu na Casa da Torre,
em S. Tiago de Rande, recordamos o facto, como evocação de homenagem.
Assim sendo, além do que escrevemos e em diversas páginas ficou descrito
no livro Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras, publicamos aqui
agora uma cópia duma crónica de imprensa desse longínquo ano (no caso referente ao Diário da Noite, jornal do Brasil, com sede em São Paulo, existente ao tempo), como primeira amostra
de alguns excertos e recortes que vamos aqui relembrar em vezes próximas.
Entrevista aquela, para conhecimento internacional, que obviamente, sendo os irmãos Pimentéis oposicionistas do regime político português vigente na época, não podia ser assim dada abertamente em Portugal, informando do facto do governo do Estado Novo não comparticipar então em tal realização de interesse nacional. Motivo político que aliás esteve subjacente a essa longa viagem, recordista até esse tempo, ter ficado quase esquecida nos compêndios portugueses...
Entrevista aquela, para conhecimento internacional, que obviamente, sendo os irmãos Pimentéis oposicionistas do regime político português vigente na época, não podia ser assim dada abertamente em Portugal, informando do facto do governo do Estado Novo não comparticipar então em tal realização de interesse nacional. Motivo político que aliás esteve subjacente a essa longa viagem, recordista até esse tempo, ter ficado quase esquecida nos compêndios portugueses...
Com alguma confusão à mistura do jornalista, que passou ao papel a entrevista, pois que referia o autor dessa viagem aérea como sendo (erradamente) natural de Mirandela (confundindo com o irmão, o Capitão João S. Pimentel, que esse é que nasceu em Trás-os-Montes), o trecho que se dá á estampa, em reposição, mostra algo do que foi passado então, com o avião "Marão" comprado a expensas do próprio, sem qualquer comparticipação estatal...(mas sobre isso ainda colocaremos futuramernte outras dicas)!
Eis aqui então uma reportagem alusiva:
Armando Pinto
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