Diz um rifão popular: “Cada terra com seu uso, cada roca com
seu fuso”. Tal como, assim, se costuma dizer que cada terra tem seu uso,
também pode haver em cada mesma terra algo particular que faça de fuso, como
antigamente. Quão sugere o ditado popular, que todas as terras têm as suas
próprias tradições ou costumes comuns adaptados à sua realidade. Dentro das
formas da fisionomia que tornam esta região do sul felgueirense com um
semblante muito próprio.
Ora, aí está: Nessas adaptações, conforme os contornos
existenciais, pode e deve haver sempre alguma inovação que confirme a regra, de
modo a tornar possível o que vem de trás. Tal o que se passa, presentemente,
com a proximidade do afamado Carnaval da Longra. Assim sendo, então, mediante
as dificuldades de custeamento, para continuar a tornar viável essa existência
já tradicional, a organização do Carnaval Longrino para este ano resolveu inovar,
e bem, com algumas iniciativas tendentes a ajudar aos custos. Tal o caso, entre
outras “démarches”, de umas fitas que estão a circular, postas à venda pela população para o
efeito, de modo a fazer de pulseira tão usual em festividades populares, numa tentativa para conseguir alguma coisa possível, mais.
Louvando a ideia, e registando o facto, que será mais uma
curiosidade para a história das feições locais e regionais, desta zona com
muita história, deixamos aqui umas vistas da mesma fita, em imagens sugestivas, primeiro num enquadramento
concelhio e por fim apenas na sua
essência visual.
Armando Pinto
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