Quando a Longra, o centro tradicional desta região sul felgueirense,
está em vias de perder importância com a malfadada reorganização territorial-administrativa,
com pessoas de extremos a quererem ficar para seus interesses com o que devia
sempre ser central, etc. e tal… recordamos aqui tempos daqueles em que a Longra
teve, em anos diversos e diferentes da atualidade, pessoas de valor com gosto
pela região, em lugares-chave de organizações e representatividade. Trazendo-se, desta feita, como modelo, um caso das vezes em que o
cinema foi chamariz como cabeça de cartaz da importância da parte urbana local,
através duma das sessões de cinema que durante anos serviram de desenvolvimento
cultural à população.
Com efeito e para o fim visado, mostra-se, como mero exemplo,
um dos números dum boletim (nº 6, de 1958, do Cine-Clube do Porto) respeitante
ao assunto, cujas imagens e tudo mais ali publicado expressam o que está
implícito do que a mesma edição traduz. Tema do qual, aliás, anteriormente
registamos à posteridade a respetiva história no nosso livro (publicado em
1997, recorde-se) Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras, a páginas
608 e seguintes.
Aqui ficam algumas dessas imagens, como ilustração
memorabilista.
Armando Pinto
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