Chegado Junho e quase na porção de meio do mês, começa o
tempo dos Santos Populares, das festividades dos arraiais mais castiços, a
partir da véspera do próprio dia, sendo a 13 o dia de Santo António.
Neste dia, na calha do Santo António, santo de simpatia
alargada, vem a propósito lembrar o facto. Sem pormenorizar os casos do santo
em Portugal ser apelidado de Lisboa, onde nasceu, e em Itália ser referido como
de Pádua, onde viveu seus últimos anos e morreu, repousando na igreja de seu
nome, a basílica a ele dedicada.
Também não vêm ao caso aspetos mais simples, tal como popularmente costuma ser associado a lendas e rezas, mais devoções popularizadas. Vindo a talhe sobremaneira a sua popularidade ao longo dos tempos, tornado um santo carismático na religiosidade.
Nesta ocasião em que Santo António é festejado em muitas
terras e inclusive em Lisboa, em cuja área residem e trabalham pessoas de meus
afetos familiares, mas também na cidade do Porto, em plena área do ambiente portista onde a igreja de Santo António das Antas se eleva à vista do estádio do Dragão, lembra assim evocar o mesmo santo português, afamado orador e Doutor da
Igreja, o Santo António de Portugal e do mundo. Sem referência ou tendência ao
lado etnográfico nem ao âmbito antropológico, apenas à afetividade. Advindo da
especial ligação a Santo António alguns adereços com que se ilustra esta
lembrança.
Armando Pinto
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