À chegada da Primavera, na esperança
de em breve o ambiente voltar a ter encanto da floração e revigoramento da
natureza, o dia 21 de Março é considerado Dia Mundial da Poesia. Conforme foi
implementado na 30.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1999. Com tal dedicação deste dia
pretendendo salientar a importância da poesia enquanto manifestação artística.
Embora pessoalmente não seja muito
ligado à poesia, apenas apreciando versos rimados e textos de estilo melodioso,
além de contextos que se entendam, também prezo quando a poesia completa um
sentido genérico, por exemplo, ou enobrece uma causa e reforça uma razão.
Assim sendo, para assinalar o Dia
da Poesia, aqui fica uma composição de tentativa poética, lavrada em letra de
forma já há alguns anos.
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Nessa amplitude, em que tudo o que é felgueirense atrai quem sente felgueirismo, apraz elevar essa mística em moldes também deveras sensíveis. Quão no caso dum poema dedicado a Felgueiras. Derivado a uma menção feita numa revista de poesia, corria o ano de 1996. Sendo que o autor prefere mesmo a prosa de modo poético, a respirar espírito de poesia, mas ao correr da escrita, sem restrições métricas nem talhe de rima. Embora sem voltar costas a esse estilo, ainda que muito raramente, quando calha.
Ora, entre escasso material poético pessoal, houve um poema publicado em 1986 no jornal Notícias de Felgueiras, desde logo destinado a incluir o início do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras” – sobre Felgueiras. Poema esse que mais tarde, passados cerca de 10 anos, uma publicação vocacionada a tal campo literário, a revista “Poetas de Todos os Tempos”, incluiu na sua edição de Junho de 1996.
De tal raridade, em todos os sentidos junta-se visualização da capa (no início deste artigo) e a respetiva página, a seguir, sem pretensiosismos, mas apenas como registo, para constar e assinalar o tema da Poesia, no seu dia.
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