Com o tempo de transição do inverno para o aproximar de
Primavera à vista, após a época do cair da folha próprio do tempo de outono/inverno,
renascem sempre as esperanças e fezadas da vida. Vindo então a aflorar no
pensamento algumas recordações entretanto vividas. Como no caso pessoal, e de
tanta gente, por entre gerações conterrâneas, ressurgem por vezes recordações
de factos e pessoas locais, de antigas existências, algumas desaparecidas e
outras ainda existentes. Tal o caso, por exemplo, dos cafés da Longra, os
antigos e os atuais, entre os quais se mantém há cinquenta e tal anos o Café
Longra, o popularmente conhecido como Café da Longra. Inicialmente do senhor
Manuel das Mobílias, como era popularmente conhecido o sr. Manuel Marinho da
Silva, e da Isaurinha Pacheco, sua esposa e mãe do atual proprietário “Zé do
café”, como também é conhecido o amigo Aurélio José Pacheco da Silva. Num manancial que em parte teve lugar também
nas páginas do Livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”,
publicado em 1997, e no “Sorrisos de Pensamento”, publicado em 2001.
Trata-se pois, isto tudo, na ideia recordatória, de… O nosso
café, afinal, por ter acompanhado a vida de muita gente, como o autor destas
recordações… A pontos de estar aqui na ideia de, quando possível, ainda vir a
escrever e fazer um livro de memórias pessoais sobre o também meu Café da
Longra, no sentido afetivo.
Enquanto amadurece a ideia e é amassada e levedada a
escrita, deita-se mão a algumas imagens possíveis, desde uma que constou e está
impressa no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, a
outras de arquivo pessoal, entre exemplos de possível ilustração desse
trabalho, na esperança de obtenção de ainda mais.
Armando Pinto
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