Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 19 de outubro de 2019

Naia (António Magalhães): um artista plástico felgueirense exposto em Guimarães


Não é novidade nenhuma que Felgueiras sempre teve gente de valor e que vai tendo ilustres felgueirenses nos mais variados campos da sociedade e também das artes. Cujos talentos por vezes são quase desconhecidos entre seus conterrâneos e quase nem reconhecidos a nível do concelho natal. Entre variadas situações. Felizmente conhecidos noutros lados algumas vezes, também.

Ora um destes dias teve lugar num jornal de Guimarães uma crónica sobre um felgueirense que é artista plástico. Embora isso nem seja de admirar também visto ele residir em Guimarães há uns quantos anos, já. Porém sendo natural do concelho de Felgueiras, apraz aqui registar o facto, para que por cá se saiba melhor de mais um felgueirense de valor, este que anda nas telas da cidade vizinha de Guimarães. Tratando-se do artista Naia, como é o pseudónimo artístico de António Magalhães, natural e durante anos residente na freguesia da Pedreira, concelho de Felgueiras.


Pois o amigo Magalhães da Pedreira é o artista que aqui merece apreço e sobre o qual apraz dar um reconhecimento mais vasto. Para quem não associar de imediato o nome com a cara, para não dizer a letra com a careta, o melhor jeito de o apresentar é identifica-lo como é, com um apropriado cartão-de-visita familiar: - É filho dos históricos professores da Pedreira, da professora D. Joaquina (Dias de Sousa Ribeiro) e do professor Luciano (António Mendes de Magalhães), que foram rostos conhecidos e admirados na área da Longra e arredores, enquanto na Pedreira eram estimados pelo povo de modo particular, atendendo à ligação existente, havendo ensinado as primeiras letras e seguintes palavras e números a sucessivas gerações. Sendo o filho de nome completo António Manuel Ribeiro Magalhães, mais conhecido por António Magalhães, o pintor artístico Naia.

Então o Magalhães, que em tempos que há muito lá vão, quando era ainda estudante e vivia na Pedreira, andava muito pela Longra em convivência com amigos de livros estudantis (entre os quais o autor destas linhas) sensivelmente da mesma idade e também da mesma condição de andarem à boleia e atrás de caras bonitas, agora e desde há muito vive em Guimarães e é artista de nome feito no mundo das artes plásticas.

Assim sendo é com muito gosto que aqui se dá à estampa o facto de mais uma vez o Magalhães ter tido honras de parangonas, desta feita referindo seu engenho artístico em tudo o que assina como Naia. Tal o caso de ter sido nomeado na coluna “Pessoas & Causas” do jornal O Comércio de Guimarães, em sua edição da semana do meio de outubro, a propósito de sua exposição mais recente – “Histórias pintadas com porta à Berta”. Como agora ele está então lá exposto.


Armando Pinto
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