Matilde da Costa
(27/06/1915 – 15/01/1988)
Saudade é algo que não se explica nem define, sente-se. Assim,
sem mais, especialmente. Havendo uma frase curiosa que acaba por ilustrar essa
sensação, qual é da saudade ser um sentimento que “quando não cabe no coração
escorre pelos olhos”, podendo então dizer-se que pulsa também através das
lágrimas dos pensamentos derivados das recordações. Algo que, como popularmente se
dizia, para atenuar se espalhava. Quão é, enfim, o sentido da evocação que aqui
se expande, espalhando de cá de dentro… esta saudade que continua, sempre.
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Já foi há 36 anos, na sexta-feira de meio do primeiro mês de 1988, o falecimento de minha Mãe. Tendo eu estado com ela ainda viva na noite de quinta para aquela sexta-feira, até perto da meia noite do dia 14, enquanto depois minha irmã lá permaneceu dentro, como acompanhante no seu quarto particular no Hospital Agostinho Ribeiro, em Felgueiras. Falecendo depois, às duas horas do dia 15. Há 36 anos.
Faz agora 36 anos, em 2024, que faleceu então a 15 de janeiro de 1988, às 2 horas da noite do início desse dia, no Hospital de Felgueiras e pouco depois trazida para casa, onde ficou pela última vez seu corpo até ao dia seguinte.
Nascida a 27 de junho de 1915, em Janarde-Rande, em cuja freguesia casou com meu pai na igreja paroquial de S. Tiago Maior de Rande em maio de 1940, residindo depois sempre na então povoação da Longra, faleceu pelas 2 horas da noite de 15 de janeiro e na igreja paroquial de Rande em que foi batizada e casou veio a ter as cerimónias de despedida, com missa de corpo presente e encomendação, no dia 16. Ficando por fim sepultada no Cemitério Paroquial de Rande, mas continuando bem presente no íntimo de quantos a amamos.
Até sempre!
Armando Pinto