Já se ouvem cantos no céu,
São os Anjos a rezar;
Rezemos também com eles
De mãos postas a cantar.
Assim expressa um cântico litúrgico, por sinal da autoria
do felgueirense Padre Luís Rodrigues, natural de Rande e que se elevou no
sacerdócio desde o altar da igreja da Lapa, no Porto, onde foi reitor e
empreendedor de grande apostolado pela
palavra e pela música.
Continua a mensagem, nesse canto de apoteose cerimonial
natalícia, de final da missa da noite e do raiar da manhã de Natal, a dizer
mais... na composição do “Padre Luís da Lapa”. Condizendo no simbolismo do templo
que tornou local de música litúrgica, sabendo-se que Lapa é sítio de natividade, por execelência…
Vamos ao presépio,
Vamos a Belém:
Louvar o Menino
Que salvar-nos vem.
(…)
Como que ecoando aos ouvidos esse rumo harmonioso, na antevisão da
estrela de Natal, já paira nos pensamentos o encanto natalício, através de símbolos
e tradições que nos lembram o fascínio pela quadra da chamada festa da
família. Havendo normalmente nas casas tradicionais alguma “coisa” própria
da época, como por exemplo o presépio tradicional e a acompanhante árvore decorativa.
Assim já está o presépio habitual do autor destas linhas, feito na
natural edificação caseira. Como ao longo dos anos sempre foi, antes para os filhos e agora para os netos, especialmente, para o Natal de família.
…Vamos ao presépio,
vamos a Belém:
louvar o Menino
que salvar-nos vem.
Armando Pinto
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