Nessa amplitude, em que tudo o que é felgueirense atrai quem
sente felgueirismo, apraz elevar essa mística em moldes também deveras
sensíveis. Elevando, além da altura da elevação do terreno desse local, mais
ainda pelo que o mesmo representa na unidade concelhia.
Assim sendo, num espaço destes, qual cantinho de enaltecer
temas da região do autor, através de escrita própria, incluindo motes
relacionados com o concelho pátrio (pois a Pátria é a terra que nos viu
nascer!), caberá de quando em vez, como complemento, vincar mais qualquer
motivo pouco usual na nossa atividade literária. Como desta feita nos lembramos
de acrescentar, num acrescento relativo. Quão no caso dum poema dedicado a
Felgueiras. Derivado a uma menção feita numa revista de poesia, corria o ano de
1996. Sendo que o autor prefere mesmo a prosa de modo poético, a respirar espírito
de poesia, mas ao correr da escrita, sem restrições métricas nem talhe de rima.
Embora sem voltar costas a esse estilo, ainda que muito raramente, quando calha.
(Não por não sentir afinidade, mas por não estar à altura da boa poesia. Sendo o
autor apologista da poesia melodiosa, com mensagem que se entenda, rimada e
detentora de outros atributos das regras comuns. )
Ora, entre escasso material poético pessoal, houve um poema
publicado em 1986 no jornal Notícias de Felgueiras, desde logo destinado a
incluir o início do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”
– sobre Felgueiras. Poema esse que mais tarde, passados cerca de 10 anos, uma
publicação vocacionada a tal campo literário, a revista “Poetas de Todos os
Tempos”, incluiu na sua edição de Junho de 1996.
De tal raridade, em todos os sentidos junta-se visualização da capa (no início deste artigo) e a respetiva página, a seguir, sem pretensiosismos, mas apenas como registo, para constar.
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