Na sequência da anterior lembrança do Grupo de Cavaquinhos
da Casa do Povo da Longra, e porque ao longo dos tempos foram diversos os
grupos e conjuntos, dentro do género musical, que surgiram e foram existindo na
Longra, como centro de confluência cultural que tem sido, calha desta vez lembrar
um dos conjuntos típicos que em tempos proliferaram pela Longra, também – o “Conjunto
Típico Unidos da Longra”. Entre as diversas e variadas existências associativas
ou de agremiação particular que sempre houve na região. Não como por vezes se
diz que tudo o que começa acaba, pois isso é normal e acontece por todo o lado
(quão ainda há tempos ocorreu que até acabou um histórico Rancho Folclórico de
uma freguesia vizinha, o que era considerado melhor da região, por exemplo, e
tem havido grupos de bombos também de freguesias vizinhas que começam e acabam
ou se fazem substituir). Porque tudo se transforma, como também é usual
dizer-se.
Vem assim a talhe de foice lembrar esse antigo “Conjunto
Típico Unidos da Longra”, que existiu entre finais dos anos 60 e princípios de
70 e como tal até está historiado no livro “Memorial Histórico de Rande e
Alfozes de Felgueiras”. Bem como outros anteriores e sucessores, por entre
aturada recolha de antigos agrupamentos, quanto a esse caso de musicalidade
tradicional. Lembrando este conjunto em que pontificavam Fernando Sousa,
Joaquim Pinto, Alberto Ferreira, Abílio Pedro, Fernanda Veloso, Eva Mesquita, Amélia,
Celeste e Joaquim Sousa.
Fica assim aqui mais uma recordação, entre factos da memória
coletiva local, desta feita num caso ainda lembrado por quem é desse tempo, mas
também certamente desconhecido das novas gerações.
Armando Pinto
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