Uma foto com muita História:
– Autocarro da "Empreza
Viação Felgueirense", de tempos idos dos primórdios dos transportes
Cabanelas em Felgueiras. Quão sugestiona evocar sobre isto?!
Armando Pinto
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Uma foto com muita História:
– Autocarro da "Empreza
Viação Felgueirense", de tempos idos dos primórdios dos transportes
Cabanelas em Felgueiras. Quão sugestiona evocar sobre isto?!
Armando Pinto
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Com vislumbre evangélico da imagem de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria (Nossa Senhora) e avós de Jesus, o dia dedicado aos mesmos é o Dia dos Avós. Um estado de vida, na idade e mentalidade, que sabe bem viver.
Como sinto e digo, ser avô é sentir ser pai mais adocicado, com açúcar nos sentidos, vendo com olhos mais vividos, mais braços prontos a abraçar, apertando no coração a vida. Como quero aos meus netos. Como sei que me queria a minha avozinha, a avó paterna com quem mais convivi (porque não conheci pessoalmente a minha avó materna, sequer, pois que morreu muito antes de eu nascer), mas também sei com que sentimentos me via meu avô materno, a quem saio no gosto dos livros… Enquanto de minha avozinha tenho as lembranças dos melhores tempos de criança; e a imagem de uma bela história de amor que ela me demonstrou depois, ainda, como guardo em letras de recordação.
Este Dia
dos avós faz assim voar ao Infinito, levando e trazendo imagem de saudade.
Armando Pinto
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Hoje, dia 25 de julho, celebra-se o dia de S. Tiago Maior, filho de Zebedeu e de Salomé, irmão do apóstolo São João Evangelista e companheiro de S. Pedro – sendo eles os 3 apóstolos prediletos de Jesus Cristo, conforme ressalta dos Evangelhos na narrativa dos anos de vida pública de Jesus. S. Tiago, também referido em escrita historicista como Santiago.
Tiago, nascido em Betsaida, na Galileia, era tal como o seu pai e irmão também
pescador, até ao dia em que, quando consertava as redes e lhe apareceu Jesus,
abandonou tudo para seguir o Mestre. Já durante seu apostolado do testemunho de
fé, no ano 44 por ordem de Herodes Agripa, foi o primeiro apóstolo a ser
martirizado. Segundo a lenda encontra-se sepultado em Santiago de Compostela.
S. Tiago é o orago de muitas paróquias do país e sobretudo
no Entre Douro e Minho, na área mais próxima da Galiza. Orago (segundo o
costume católico, um patrono, orago ou padroeiro) é um santo a quem é dedicada
uma localidade ou templo (capela, igreja, e mais propriamente uma paróquia). A
palavra "orago" é derivada do termo latino oraculu, oráculo, templo
onde se dão "oráculos", através da forma arcaica "oragoo".
S. Tiago Maior é o Padroeiro de Rande e também de Sendim e Pinheiro, no concelho de
Felgueiras.
De S. Tiago, como padroeiro da paróquia de Rande, aqui do
autor, é a imagem de estatuária popular que também tenho religiosamente no meu escritório
caseiro.
Armando Pinto
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O recente livro do Dr. José Melo, professor jubilado e
escritor que muito honra as letras de autoria felgueirense, cujo volume mereceu em
tempos um artigo do autor deste blogue, entretanto publicado no jornal Semanário
de Felgueiras; e teve posteriormente apresentação pública em Felgueiras; mereceu
também um artigo que vem publicado no jornal diocesano Voz Portucalense. Artigo
que tem lugar na edição desta semana do mesmo jornal diocesano, pela brilhante
pena do diretor do mesmo Semanário da Diocese do Porto, Monsenhor Padre
Doutor Manuel Correia Fernandes, figura da área cultural e informativa da
Igreja Portucalense – simpático senhor que já esteve em S. Tiago de
Rande-Felgueiras, paróquia de naturalidade do célebre Padre Luís de Sousa
Rodrigues, aquando da conferência proferida pelo Cónego Dr. Ângelo Alves na Longra, realizada pelos 25 anos do falecimento
do homenageado musicólogo e lançamento do pequeno livro sobre o mesmo, também;
assim como ainda na cidade de Felgueiras por ocasião da exposição sobre o mesmo
Padre Luís Reitor da Lapa, patente na Biblioteca Municipal no mesmo
ano.
Como ambos os casos merecem a melhor atenção, quer o que
sobre o tema do escritor felgueirense é descrito, quer o que escreve o distinto Diretor do VP e escritor que muito enobrece os pergaminhos
culturais da Cidade da Virgem, deixa-se aqui à atenção pública um recorte
digitalizado do artigo em apreço, porque o melhor é mesmo ler.
Armando Pinto
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É já esta sexta, dia 22, que se inicia o programa da Festa Paroquial de S. Tiago de Rande, em 2022. Cujo festejo vai de 22 a 25 deste mês de Julho, dia de S. Tiago Maior.
Festa da qual há na coleção pessoal um galhardete do ano em que também foi publicado um livro alusivo, da autoria do autor também destas anotações. Mais outros adereços. Além da pagela que também é tradicional, vulgo registo ou santinho grande, como popularmente se costuma chamar.
Alô Amigos! Feliz dia aos meus amigos!!!
Ressoam ainda, entre bagas de suor das correrias de brincadeiras
pelos caminhos e pelo recreio da escola, as lembranças dos meus amigos de
infância; bem como colegas de estudos, de brincadeiras e passatempos já juvenis; sem esquecer os mais recentes de
deambulações sociais, culturais, desportivas, etc, e tal, pela vida adiante. Nos
contornos, enfim, da evolução vivida em atividade normal e convivência pública,
publicista, social e associativa. Lembrando gente amiga de verdade.
Com um abraço
Armando Pinto
Estando-se em tempo muito quente de fim-de-semana “verãozeiro”,
agora em 2022, esta canícula ambiental transporta memória de outros tempos,
quando o verão era mesmo verão. Quando no meu tempo de estudante se chagava à época
das férias grandes. Vindo entre muitas e boas lembranças a romaria que
acontecia na casa da Mata, quinta conventual dos Padres Carmelitas, na estrada
nacional da Longra para Caíde, após passagem da ponte e reta da Sorte da Pedreira,
já na fronteira e dentro de S. Cristóvão de Lordelo. Sendo então muito atrativos os
festejos cerimoniais dos frades dessa Ordem religiosa de capas brancas sobre
hábito castanho. Ficando-me para sempre na cabeça a emoção de minha mãe, em
cujo rosto eu via lágrimas brilharem à passagem da procissão. Bem como, na peugada de toda essa ligação, a
minha avozinha Júlia, paralisada na cama havia anos, então, tinha consigo um
escapulário de Nossa Senhora do Carmo, que recebera, não sei já como, dessa
mesma Ordem (talvez do Padre Casimiro ou do Padre António, deduzo eu, que na
época eram figuras carismáticas em suas andanças pela Longra). Pois, depois que
minha avozinha Júlia faleceu, em 1969, a minha avó paterna Júlia de Jesus Pinto que
recordo também num conto do meu livro “Sorrisos de Pensamento” (publicado e
esgotado em 2001), fiquei com diversos pertences seus entre minhas ternas
relíquias, simples mas de estimação. Tendo ainda e para sempre o seu escapulário. Algo que não explico,
apenas sinto.
Armando Pinto
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Com o tempo cálido de verão, este ambiente de dias de altas
temperaturas faz lembrar tempos de outrora, de ida até ao Porto com destino
principal mais propriamente à Sé catedral da Diocese do Porto, do autor destas
lembranças, entre gente da freguesia e paróquia de Rande, para presenciar a
ordenação de um então jovem seminarista que ia ser ordenado padre. Sendo que
durante anos as Ordenações Sacerdotais no Porto ocorriam sobretudo no primeiro
ou segundo domingo dos iniciais fins de semanas de agosto. Enquanto agora isso
está a ser celebrado no início de Julho.
Ora, estando-se pois em tempo de Ordenação de novos
Presbíteros na Diocese do Porto, calha a preceito relembrar alguns casos que nos
dizem mais respeito. Como foram as ordenações de Padres naturais de Rande e
padres que vieram a ser Párocos da mesma nossa paróquia de S. Tiago de Rande.
Através de estampas alusivas, as populares pagelas, popularmente chamadas de “Santinhos”,
das ordenações de alguns dos sacerdotes nascidos em Rande e também de padres que
depois vieram para párocos de S. Tiago de Rande – conforme os “Santinhos de
recordação” que consegui ter, uns recebidos de meus pais e outros obtidos
pessoalmente, dos que tenho guardados.
Armando Pinto
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Na linha de um anterior artigo aqui publicado sobre “postais” de temática felgueirense, desta vez deita-se mãos e olhos a um calendário de bolso, como em tempos recuados foi de uso corrente – com a simbologia heráldica de Felgueiras, contendo o brasão antigo ainda do tempo da sede do concelho como vila, com típica coroa mural (de quatro castelos), incluindo a legenda no listel, também diferente na sua forma; bem como a bordadura de negro era mais larga, em relação ao posterior e atual brasão, após Felgueiras ter passado a cidade (em 1990).
Calendário este da coleção (referente a brasões de municípios portugueses)
de 1987 / 1988. Como se pode verificar pelo verso, enquanto na frente indica
ainda dados relacionados com os anos 80 do século XX.
Tempos em que, apesar da Longra ser muito esquecida, oficialmente e a nível autárquico, na senda do que tem acontecido e está a custar ser alterado, nunca a afetividade felgariana foi influenciada, pessoalmente. Pois se há quem olhe mais para as localidades de suas preferências, há, houve e haverá quem sinta o concelho como unidade comum.
Armando Pinto
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Completa-se neste dia 1 de julho de 2022 já 19 anos da elevação da Longra a vila.
Estando-se assim no dia que é oficialmente comemorativo, relembra-se aqui o facto de mais este aniversário da vila da Longra, na passagem do 19.º aniversário da respetiva aprovação nacional.
Conforme está anunciado pela Junta da União das freguesias da área, «a efeméride será assinalada com um programa recheado de atividades culturais e de lazer e visa, não só marcar este importante momento para a comunidade, mas também dar palco aos artistas da terra.
Programa:
1/07/2022 - sexta feira
9:45 - Hastear da Bandeira acompanhado pelo Hino Nacional tocado pelo "Às das Concertinas" (Junta de Freguesia de Rande)
2/07/2022 – sábado
18:30 – Arraial com música popular portuguesa (Junta de
Freguesia de Rande)
Animação:
• Grupo de Concertinas da Casa do Povo da Longra
• Margarida Ferreira
• Grupo de Dança Be Crazy
• Hip-Hop Academia de Dança Clarisse
3/07/2022 – domingo
10:30 – Missa Comemorativa do 19º Aniversário de elevação de
Longra a Vila na Igreja de Rande
14:00 – Assinatura do Protocolo de colaboração entre a CMF e
a Casa do Povo da Longra para a Requalificação da Casa do Povo da Longra, na
sede Junta de Freguesia de Rande
15:00 - XXIV edição do Festival de Folclore da Vila da
Longra.»
Ora, no próprio dia, como é costume, continua-se aqui a assinalar a preceito o facto e seu contexto, quanto à memória histórica.
Assim sendo, na pertinência da ocasião avivam-se memórias por meio de algumas das diversas recordações da passagem da Longra a vila.