Espaço de atividade literária pública e memória cronista

domingo, 31 de julho de 2022

Uma foto com História... sobre primórdios dos transportes públicos em Felgueiras – entre imagens antigas de vez em quando.

Uma foto com muita História:  – Autocarro  da "Empreza Viação Felgueirense", de tempos idos dos primórdios dos transportes Cabanelas em Felgueiras. Quão sugestiona evocar sobre isto?!  


Armando Pinto

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terça-feira, 26 de julho de 2022

(Em) Dia dos avós – a meus avós e meus netos !

Com vislumbre evangélico da imagem de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria (Nossa Senhora) e avós de Jesus, o dia dedicado aos mesmos é o Dia dos Avós. Um estado de vida, na idade e mentalidade, que sabe bem viver. 

Como sinto e digo, ser avô é sentir ser pai mais adocicado, com açúcar nos sentidos, vendo com olhos mais vividos, mais braços prontos a abraçar, apertando no coração a vida. Como quero aos meus netos. Como sei que me queria a minha avozinha, a avó paterna com quem mais convivi (porque não conheci pessoalmente a minha avó materna, sequer, pois que morreu muito antes de eu nascer), mas também sei com que sentimentos me via meu avô materno, a quem saio no gosto dos livros… Enquanto de minha avozinha tenho as lembranças dos melhores tempos de criança; e a imagem de uma bela história de amor que ela me demonstrou depois, ainda, como guardo em letras de recordação. 

Este Dia dos avós faz assim voar ao Infinito, levando e trazendo imagem de saudade.

Armando Pinto

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segunda-feira, 25 de julho de 2022

Dia de S. Tiago Maior !

Hoje, dia 25 de julho, celebra-se o dia de S. Tiago Maior, filho de Zebedeu e de Salomé, irmão do apóstolo São João Evangelista e companheiro de S. Pedro – sendo eles os 3 apóstolos prediletos de Jesus Cristo, conforme ressalta dos Evangelhos na narrativa dos anos de vida pública de Jesus. S. Tiago, também referido em escrita historicista como Santiago. 

Tiago, nascido em Betsaida, na Galileia, era tal como o seu pai e irmão também pescador, até ao dia em que, quando consertava as redes e lhe apareceu Jesus, abandonou tudo para seguir o Mestre. Já durante seu apostolado do testemunho de fé, no ano 44 por ordem de Herodes Agripa, foi o primeiro apóstolo a ser martirizado. Segundo a lenda encontra-se sepultado em Santiago de Compostela.

S. Tiago é o orago de muitas paróquias do país e sobretudo no Entre Douro e Minho, na área mais próxima da Galiza. Orago (segundo o costume católico, um patrono, orago ou padroeiro) é um santo a quem é dedicada uma localidade ou templo (capela, igreja, e mais propriamente uma paróquia). A palavra "orago" é derivada do termo latino oraculu, oráculo, templo onde se dão "oráculos", através da forma arcaica "oragoo". S. Tiago Maior é o Padroeiro de Rande e também de Sendim e Pinheiro, no concelho de Felgueiras.

De S. Tiago, como padroeiro da paróquia de Rande, aqui do autor, é a imagem de estatuária popular que também tenho religiosamente no meu escritório caseiro.

Armando Pinto

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sábado, 23 de julho de 2022

Sobre o livro “ A Arte e Sagrado: o sagrado na escultura de Ilídio Fontes” do escritor felgueirense José Melo – artigo no Voz Portucalense

O recente livro do Dr. José Melo, professor jubilado e escritor que muito honra as letras de autoria felgueirense, cujo volume mereceu em tempos um artigo do autor deste blogue, entretanto publicado no jornal Semanário de Felgueiras; e teve posteriormente apresentação pública em Felgueiras; mereceu também um artigo que vem publicado no jornal diocesano Voz Portucalense. Artigo que tem lugar na edição desta semana do mesmo jornal diocesano, pela brilhante pena do diretor do mesmo Semanário da Diocese do Porto, Monsenhor Padre Doutor Manuel Correia Fernandes, figura da área cultural e informativa da Igreja Portucalense  simpático senhor que já esteve em S. Tiago de Rande-Felgueiras, paróquia de naturalidade do célebre Padre Luís de Sousa Rodrigues, aquando da conferência proferida pelo Cónego Dr. Ângelo Alves na Longra, realizada pelos 25 anos do falecimento do homenageado musicólogo e lançamento do pequeno livro sobre o mesmo, também; assim como ainda na cidade de Felgueiras por ocasião da exposição sobre o mesmo Padre Luís Reitor da Lapa, patente na Biblioteca Municipal no mesmo ano.

Como ambos os casos merecem a melhor atenção, quer o que sobre o tema do escritor felgueirense é descrito, quer o que escreve o distinto Diretor do VP e escritor que muito enobrece os pergaminhos culturais da Cidade da Virgem, deixa-se aqui à atenção pública um recorte digitalizado do artigo em apreço, porque o melhor é mesmo ler.

Armando Pinto

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quinta-feira, 21 de julho de 2022

Festa de S. Tiago de Rande - Felgueiras / 2022

É já esta sexta, dia 22, que se inicia o programa da Festa Paroquial de S. Tiago de Rande, em 2022. Cujo festejo vai de 22 a 25 deste mês de Julho, dia de S. Tiago Maior. 

Festa da qual há na coleção pessoal um galhardete do ano em que também foi publicado um livro alusivo, da autoria do autor também destas anotações. Mais outros adereços. Além da pagela que também é tradicional, vulgo registo ou santinho grande, como popularmente se costuma chamar.

A festa de Rande é tradicionalmente por ocasião mais próxima e abrangente ao dia  25 de julho, o dia dedicado pela Igreja ao Apóstolo S. Tiago, o Evangelizador da Península Ibérica. Santo que em tempo de guerras da Reconquista Cristã, de cristãos contra muçulmanos, era invocado como “São Tago mata mouros”. O S. Tiago Maior, como principal desse nome dos discípulos de Jesus Cristo, filho de Zebedeu e irmão de João, que com seu irmão S. João Evangelista e S. Pedro foi dos prediletos de Jesus. Santo que, como primeiro mártir dos Apóstolos e cristianizador das terras de Espanha e Portugal, veio a ficar sepultado ao Norte da Ibéria, na Galiza, após peripécias algo lendárias. Cujo sepulcro em Compostela originou as grandes peregrinações da era medieval, transportadas ao costume milenar dos Caminhos de Santiago, ao longo de cujo percurso se foram formando comunidades que passaram a ter S. Tiago como Padroeiro. Sendo assim Orago de terras com características particulares desses itinerários. Entre as quais a Paróquia de S. Tiago de Rande, no concelho de Felgueiras, integrante do Caminho Português do Baixo Douro, como consta do livro do Padre Arlindo Magalhães e está descrito no livro Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras, do autor destas linhas.


= (Imagem da) Capa do pequeno livro histpriador da Festa de S. Tiago de Rande, escrito pelo autor deste blogue e publicado pela Comisão da Festa do ano 2000. 

Ora, nesta ocasião é pois oportunidade de invocar também por este meio a devoção popularmente comunitária ao Orago de Rande. Sendo que a Festa em honra de S. Tiago ganhou foros de primazia na região em tempos de outrora, como consta de documentos antigos da paróquia, referidos mesmo no aludido livro da história local. A pontos da tradição da imagem do Padroeiro ser engalanada em seu andor com produtos da terra habitualmente colhidos na ocasião, tais como um cacho de uvas, porque nesta altura já S. Tiago pinta o bago, mais um pé de milho com espiga, por ser tempo de amadurecimento dos cereais espalhados pelas cearas dos campos da região. Sendo também e sobremaneira época de regresso de naturais espalhados pelo país e pelo mundo, com muitas pessoas em visita à terra de seus afetos. Como antigamente acontecia, por a Festa Paroquial de Rande estar incluída nas cerimónias da Comunhão Solene das crianças de Rande e Sernande, algo que dava outro ser a toda essa ambiência.



Em registo pessoal, nesta ocasião, recorda-se a Comunhão Solene aqui do autor destas lembranças, por meio do “Santinho” e do livro do Novo Testamento recebidos da mão do saudoso pároco Padre João Ferreira da Silva, no longínquo ano de 1964… Assim como se releva o caso do livro escrito pela era de 2000 sobre a Festa de Rande, em cujas páginas constam algumas destas e outras tradições e recordações.


Armando Pinto
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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Dia dos Amigos!

 

Alô Amigos! Feliz dia aos meus amigos!!!

Ressoam ainda, entre bagas de suor das correrias de brincadeiras pelos caminhos e pelo recreio da escola, as lembranças dos meus amigos de infância; bem como colegas de estudos, de brincadeiras e passatempos já juvenis; sem esquecer os mais recentes de deambulações sociais, culturais, desportivas, etc, e tal, pela vida adiante. Nos contornos, enfim, da evolução vivida em atividade normal e convivência pública, publicista, social e associativa. Lembrando gente amiga de verdade.

Com um abraço

Armando Pinto


domingo, 17 de julho de 2022

O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo… que é o Escapulário de terna e eterna lembrança de minha avó Júlia!

Estando-se em tempo muito quente de fim-de-semana “verãozeiro”, agora em 2022, esta canícula ambiental transporta memória de outros tempos, quando o verão era mesmo verão. Quando no meu tempo de estudante se chagava à época das férias grandes. Vindo entre muitas e boas lembranças a romaria que acontecia na casa da Mata, quinta conventual dos Padres Carmelitas, na estrada nacional da Longra para Caíde, após passagem da ponte e reta da Sorte da Pedreira, já na fronteira e dentro de S. Cristóvão de Lordelo. Sendo então muito atrativos os festejos cerimoniais dos frades dessa Ordem religiosa de capas brancas sobre hábito castanho. Ficando-me para sempre na cabeça a emoção de minha mãe, em cujo rosto eu via lágrimas brilharem à passagem da procissão.  Bem como, na peugada de toda essa ligação, a minha avozinha Júlia, paralisada na cama havia anos, então, tinha consigo um escapulário de Nossa Senhora do Carmo, que recebera, não sei já como, dessa mesma Ordem (talvez do Padre Casimiro ou do Padre  António, deduzo eu, que na época eram figuras carismáticas em suas andanças pela Longra). Pois, depois que minha avozinha Júlia faleceu, em 1969, a minha avó paterna Júlia de Jesus Pinto que recordo também num conto do meu livro “Sorrisos de Pensamento” (publicado e esgotado em 2001), fiquei com diversos pertences seus entre minhas ternas relíquias, simples mas de estimação. Tendo ainda e para sempre o seu escapulário. Algo que não explico, apenas sinto.

Armando Pinto

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quarta-feira, 13 de julho de 2022

Em tempo de Ordenações Sacerdotais Diocesanas – “Santinhos de recordação” de Ordenação Presbiteral e Missa Nova de Padres Naturais de Rande e Párocos de S. Tiago de Rande – Felgueiras

Com o tempo cálido de verão, este ambiente de dias de altas temperaturas faz lembrar tempos de outrora, de ida até ao Porto com destino principal mais propriamente à Sé catedral da Diocese do Porto, do autor destas lembranças, entre gente da freguesia e paróquia de Rande, para presenciar a ordenação de um então jovem seminarista que ia ser ordenado padre. Sendo que durante anos as Ordenações Sacerdotais no Porto ocorriam sobretudo no primeiro ou segundo domingo dos iniciais fins de semanas de agosto. Enquanto agora isso está a ser celebrado no início de Julho. Costumando, na ocasião e de há anos a esta parte, as cerimónias serem coroadas liturgicamente com o cântico “Tu es sacerdos in aeternum”, de L. Rodrigues (Padre Luís Rodrigues), no sentido apropriado à celebração.

Ora, estando-se pois em tempo de Ordenação de novos Presbíteros na Diocese do Porto, calha a preceito relembrar alguns casos que nos dizem mais respeito. Como foram as ordenações de Padres naturais de Rande e padres que vieram a ser Párocos da mesma nossa paróquia de S. Tiago de Rande. Através de estampas alusivas, as populares pagelas, popularmente chamadas de “Santinhos”, das ordenações de alguns dos sacerdotes nascidos em Rande e também de padres que depois vieram para párocos de S. Tiago de Rande – conforme os “Santinhos de recordação” que consegui ter, uns recebidos de meus pais e outros obtidos pessoalmente, dos que tenho guardados.

Armando Pinto

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sexta-feira, 8 de julho de 2022

Efeméride da 1.ª Subida de Divisão do Futebol Clube de Felgueiras - a 8 de julho de 1965 !


Havendo datas de realce na história local felgueirense, o dia da primeira subida de Divisão do Futebol Clube de Felgueiras é historicamente marcante. 

Foi a 8 de Julho de 1965 que, em pleno início do verão de meio da década de sessenta, se deu a inesquecível primeira subida de divisão da equipa de futebol de Felgueiras.

No livro “Futebol de Felgueiras - Nas Fintas do Tempo”, publicado em 2007, deixamos exarado, quanto a esse período da história felgueirense:


«… Decorrendo o tempo, com o desporto local quase limitado ao futebol a nível distrital, no ambiente da vila de então passaram-se anos de discreta pacatez, embora prenhes de entusiasmo interno. Na conta corrente desportiva inicial, contou tempo em que o clube participou despretensiosamente, durante algumas épocas, na 3.ª Divisão Distrital, à compita com equipas de terras e concelhos vizinhos, com os quais disputava renhidos “derbies” regionais, em jogos que movimentavam grandes molduras assistentes e despertavam bairrismos. Contudo sem grandes veleidades aos lugares de promoção, que outros clubes de zonas mais desenvolvidas e maior poderio disputavam.
Até que chegaram épocas gravadas na memória local, conseguido que foi formar conjunto valioso de atletas, através de jogos feitos por nomes celebrizados a nível caseiro, entre os quais o famoso avançado Sabú e seus companheiros Monteiro (guarda-redes principal), Cardoso, Mário, Mendes, Mamede, Pacheco, Estebaínha, Pimenta, Zezinho, Roda, José Manuel, José Carlos (guarda-redes suplente) e outros, em 1964/1965, seguindo-se depois em 1965/66 o célebre Caiçara, acompanhado também por Pimenta como alguns outros sobreviventes e mais uns Fernando Mesquita, Loureiro, Augusto, Franquelim, Pereirinha, Moura, o guarda-redes Jorge, etc. Épocas em que as carreiras da equipa atraíram grande mole de acompanhantes, tendo então sido frequente irem em autocarros fretados, para o efeito, diversas excursões de adeptos para assistirem aos jogos, disputados na área do distrito, bem como nos prélios disputados em Felgueiras havia quase sempre casa cheia.
O rectângulo de jogo era então vedado a tubos de ferro, suportados por mecos de cimento, sendo esses ferros pintados a intervalos de azul e vermelho, enquanto o espaço do público se quedava em terra rampeada, albergando numerosa assistência, com o recinto fechado por muros de blocos de cimento.
Efectivamente o primeiro grande momento deu-se quando, em 1964/65, aconteceu a primeira subida na história do clube. Depois de se ter classificado em segundo no respectivo campeonato (em que subia apenas o primeiro automaticamente, nesse ano o Gondomar, que superou o despique final à tangente), o Felgueiras ascendeu enfim à 2.ª Distrital, graças a memorável jogo de “tira-teimas”, numa finalíssima disputada em campo neutro, em Amarante, no começo do Verão de 1965 – entre o vice-campeão da 3ª Divisão Distrital (Felgueiras) e o clube da 2ª (Lixa) classificado acima do que ficara despromovido da mesma divisão superior. Estava assim em jogo a promoção do Felgueiras ou a permanência do Lixa, nessa categoria. Nos jogos a duas mãos, verificaram-se vitórias das equipas da casa, à vez, tornando necessário um desempate. Então, apesar de ser um dia de semana, Felgueiras esteve em peso nessa tarde no campo de Amarante, diante do F. C. da Lixa. Nesse ano era a equipa de Felgueiras treinada por Nelo Barros, enquanto na formação sobressaía Sabú, autor dos dois golos com que foi selada tão eufórica vitória, por 2-0.
Ficou na memória local o regresso dos heróis, que resultou numa autêntica romaria popular, vindo em ruidosa caravana os atletas e demais componentes da equipa, bem seguidos por delirante falange de adeptos, dos que estiveram no campo, em longa fila por meio de tudo quanto era transporte, desde motorizadas, motões, velhas carrinhas fechadas e de caixa aberta, camionetas de excursão e carros, como até bicicletas (embora estas levassem mais tempo naturalmente, acrescendo nalguns casos o ciclista condutor levar mesmo um acompanhante no quadro). Curiosamente, para evitar passagem na Lixa, o cortejo veio pela Serrinha e, via Aparecida, passou na Longra, onde se deu um dos maiores banhos de multidão de que há recordação, recebida a vitoriosa embaixada ao toque de bombos, latas e o mais que fazia barulho, indo por fim, tudo e todos, em demanda da vila de Felgueiras, em cujo centro urbano a festa durou até às tantas...»


= Poses da equipa do FC Felgueiras - em cima em dia de jogo durante a fase regular do Campeonato Distrital, em 1964/1965; e em baixo, da Finalíssima que resultou na Subida da 3ª à 2.ª Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto, em 1965.

Do acontecimento, a propósito e como recordação, juntamos recorte coevo dum jornal local, dando nota do que ao tempo ficou registado no “Notícias de Felgueiras”:


Armando Pinto


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sábado, 2 de julho de 2022

Entre exemplares de temas felgueirenses: – um “calendário de bolso” do tempo do antigo brasão concelhio de Felgueiras !

Na linha de um anterior artigo aqui publicado sobre “postais” de temática felgueirense, desta vez deita-se mãos e olhos a um calendário de bolso, como em tempos recuados foi de uso corrente – com a simbologia heráldica de Felgueiras, contendo o brasão antigo ainda do tempo da sede do concelho como vila, com típica coroa mural (de quatro castelos), incluindo a legenda no listel, também diferente na sua forma; bem como a bordadura de negro era mais larga, em relação ao posterior e atual brasão, após Felgueiras ter passado a cidade (em 1990). 

Calendário este da coleção (referente a brasões de municípios portugueses) de 1987 / 1988. Como se pode verificar pelo verso, enquanto na frente indica ainda dados relacionados com os anos 80 do século XX.

Tempos em que, apesar da Longra ser muito esquecida, oficialmente e a nível autárquico, na senda do que tem acontecido e está a custar ser alterado, nunca a afetividade felgariana foi influenciada, pessoalmente. Pois se há quem olhe mais para as localidades de suas preferências, há, houve e haverá quem sinta o concelho como unidade comum.

Armando Pinto

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sexta-feira, 1 de julho de 2022

19.º Aniversário da Vila da Longra !

 

Completa-se neste dia 1 de julho de 2022 já 19 anos da elevação da Longra a vila.

Estando-se assim no dia que é oficialmente comemorativo, relembra-se aqui o facto de mais este aniversário da vila da Longra, na passagem do 19.º aniversário da respetiva aprovação nacional.

Conforme está anunciado pela Junta da União das freguesias da área, «a efeméride será assinalada com um programa recheado de atividades culturais e de lazer e visa, não só marcar este importante momento para a comunidade, mas também dar palco aos artistas da terra. 

Programa: 

1/07/2022 - sexta feira

9:45 - Hastear da Bandeira acompanhado pelo Hino Nacional tocado pelo "Às das Concertinas" (Junta de Freguesia de Rande)

2/07/2022 – sábado

18:30 – Arraial com música popular portuguesa (Junta de Freguesia de Rande)

Animação:

• Grupo de Concertinas da Casa do Povo da Longra

• Margarida Ferreira

• Grupo de Dança Be Crazy

• Hip-Hop Academia de Dança Clarisse

3/07/2022 – domingo

10:30 – Missa Comemorativa do 19º Aniversário de elevação de Longra a Vila na Igreja de Rande

14:00 – Assinatura do Protocolo de colaboração entre a CMF e a Casa do Povo da Longra para a Requalificação da Casa do Povo da Longra, na sede Junta de Freguesia de Rande

15:00 - XXIV edição do Festival de Folclore da Vila da Longra.»


Ora, no próprio dia, como é costume, continua-se aqui a assinalar a preceito o facto e seu contexto, quanto à memória histórica.

Assim sendo, na pertinência da ocasião avivam-se memórias por meio de algumas das diversas recordações da passagem da Longra a vila.



As imagens dispensam comentários escritos, bastando o que transportam na essência de sua significância.

= Panorâmica da vila da Longra no tempo da sua elevação... (embora em imagem datada de 2005, mas captada m 2003, ainda sem o Edifício Vila da Longra, por exemplo.) 




~~~ ***** ~~~


Olhando com olhos da recordação, evoca-se assim o facto, através de imagem do respetivo diploma oficial, que está guardado na Câmara Municipal de Felgueiras e do qual constará cópia na Junta de freguesia correspondente à atual união de freguesias da área. Complementando essa imagem com algumas fotos de tempos de outrora e outras da época da criação da vila.

Intercalando com essas memórias visuais, juntam-se relatos diversos de cunho pessoal sobre o aniversário da Vila da Longra.

***** 

Pois então  na passagem de 19 anos sobre o acontecimento histórico da aprovação nacional da elevação da Longra a vila, recordamos o livro que na ocasião foi escrito e publicado pelo autor deste blogue, sob título “Elevação da Longra a Vila”. 

Facto inesquecível. Cuja ocorrência ficou então em livro, logo apresentado publicamente no imediato dia 4, em festa comemorativa…


Faz assim agora, hoje, 19 anos que a Longra passou a vila.


Passavam poucos minutos das 18 horas da terça-feira 1 de Julho de 2003, cerca das 18,13 quando o presidente da Assembleia da República começou a ler a parte que interessava à Longra, da lei respetiva, até que por volta das 18 Horas e 18 minutos referiu que ia ser votada e de seguida proclamou: A povoação da Longra, do distrito do Porto, é elevada a vila!... 

Estávamos lá nós, também, nessa célebre ocasião. Fomos então de imediato entrevistados pelo amigo Pedro Alves, que fazia a reportagem em direto para a Rádio Felgueiras…

Do dia, entre tantas e tantas recordações, ficou-nos ainda o original da letra duma das cantigas entoadas durante o percurso, e que acabou em nossas mãos através de oferta derivada à celebração que projetamos para o inicio do fim de semana imediato, com a realização duma festa celebrativa na Casa do Povo.


Nesse dia, durante as horas antecedentes, no decurso da viagem sobretudo, começou a germinar cá dentro a ideia de fazer um livro a registar tão importante ocasião. E dias depois, na sessão solene realizada na noite de sexta-feira seguinte, foi apresentado ao público esse referido pequeno livro a historiar tal obtenção... Em cujas páginas está tudo descrito, narrando tantas vivências proporcionadas. 


Neste tempo de crise social e de valores, sente-se o ambiente algo acabrunhado, perante antigas aspirações e perspetivas. Mesmo assim a Longra é sempre Longra, e será a Longra de todos nós os que nos sentimos afeiçoados a esta terra. A atual vila da Longra. 

Pelas 18 horas e um quarto, sensivelmente, como foi costume até há poucos anos, no Largo da Longra costumavam rebentar bombas-foguetes em número correspondente aos anos da efeméride. Assinalando a comemoração da elevação da Longra a vila, quando naquela célebre terça-feira, de há 19 anos, foi declarada a aprovação da lei que criou a vila na Assembleia da República.


Posto isto, são disso algumas das recordações que se guardam e se mostram aqui, tais como a foto de pose de conjunto em frente à Assembleia da República de quem esteve lá nesse dia, mais alguns documentos alusivos...



Algo que depois é festejado.

= Uma imagem da concentração da corrida de cicloturismo englobada no programa do 1º aniversário da vila da Longra, em 2004 =

Ora, assim sendo, a Longra está de parabéns e merece felicidades! 

Armando Pinto
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