Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 31 de outubro de 2020

Sinais de “Halloween” caseiro / 2020 !

Na mistura de rituais e tradições, já está preparada a anual simbologia cá de casa, mais para gaudio dos netos…

Sendo o “Halloween” uma importação dos filmes americanos da chamada “Noite das bruxas”, mas na aproximação à noite dos espíritos da véspera da ida aos cemitérios, aqui pela região felgueirense, há as abóboras recortadas, de decoração alusiva. Porque, contrariamente a outras regiões em que havia tradições como o “pão de Deus” e outras manifestações populares, aqui na zona do sul felgueirense, pelo menos na área da Longra e sítios próximos, era acotiado na véspera do dia de Todos os Santos andarem ranchos de rapazes com botefas (abóboras) esburacadas a fazer de caveiras, iluminando o caminho nessas andanças, através de lamparinas ou velas metidas dentro desses arremedos de olhos, narizes e bocas de tais figurações.

Armando Pinto

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Evocação da 1.ª Travessia Aérea Portugal-Índia, em Novembro de 1930, pelo felgueirense Francisco Sarmento Pimentel ! == 3 ==

(Continuação)


E, dando a conhecer os aviadores do Raid à Índia, o jornal brasileiro Diário da Noite fez uma entrevista com o então Capitão João Sarmento Pimentel, irmão do aviador Francisco. Estando o mais velho dos Sarmentos Pimenteis ao tempo já a residir no Brasil, como exilado político por ser oposicionista ao regime da ditadura portuguesa do Estado Novo de Salazar...

...aquele jornal brasileiro fez essa reportada entrevista. Embora com diversas incorreções, como no caso da naturalidade do aviador Pimentel, por o redator ter pensado que como o irmão mais velho nasceu em Mirandela também o mais novo teria ali nascido, quando na verdade nasceu em Felgueiras, na freguesia de Rande, como aliás todos os restantes irmãos dessa família da Casa da Torre. Assim como se passava no nome, pois enquanto o mais velho era assim chamado, já o mais novo tinha acrescento dum sobrenome Morais. Tal como uma das fotos não correspondia ao caso. Daí as correções anotadas.  (Dividindo aqui a cópia da entrevista em duas parcelas, para melhor leitura).

Armando Pinto

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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Evocação da 1.ª Travessia Aérea Portugal-Índia, em Novembro de 1930… pelo felgueirense Francisco Sarmento Pimentel ! == 2 ==

 

(Continuação)


= O Piloto Aviador Francisco Sarmento Pimentel junto ao seu avião "Marão", com a esposa e os seus filhos (seis, numa das asas do aparelho), em tempo de preparativos e despedidas, antes da viagem...

Armando Pinto
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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Evocação da 1ª ligação por ar de Portugal à Índia, em Novembro de 1930… pelo felgueirense Francisco Sarmento Pimentel ! == 1 ==

Perfaz em Novembro já noventa anos que um felgueirense fez essa grande façanha de ter sido o piloto-aviador da autoria da 1ª Travessia Aérea Portugal-índia. 

Voo esse que foi da iniciativa do felgueirense Francisco Sarmento Pimentel, ao tempo com a patente de Tenente, sendo acompanhado na navegação pelo seu amigo Capitão Moreira Cardoso (embora oficialmente constando primeiro o navegador nos relatos e indicações, atendendo à hierarquia militar, porém o avião foi pilotado por Francsco Pimentel).

Tendo esse facto e sua epopeia tido lugar de relevo, com espaço bastante, entre o material do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras, publicado em 1997, vamos aqui recordar alguns factos do mesmo acontecimento, agora na oportunidade da passagem do 90º aniversário dessa histórica 1ª Travessia Aérea Portugal-índia. Dando a recordar algumas passagens, através de notícias da imprensa da época, relatando os passos sucessivos. Por meio de recortes jornalísticos durante anos conseguidos para o acervo da pesquisa atinente à elaboração desse trabalho.

Assim começa-se por respigos de dias antecedentes...

Armando Pinto

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Exercício de memória e recordação... em imagens de outrora !

Para espairecer… Neste tempo de apatia pelo confinamento pandémico:

- Eis algumas fotos com história, da história local e coletiva da tradicional simbiose Longra-Rande. Imagens constantes do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997. Através das quais se recordam existências antigas, tais como dum Conjunto Típico da Longra  (em finais dos anos 60's), mais de um dos convívios da antiga Liga Eucarística dos Homens de Rande (acampamento, a meio dessa década, em 1965) e do também antigo Rancho das Quatro Barrocas da Longra (em dia de Marchas de S. Tiago, no final do Cortejo etnográfico e de oferendas da Festa Paroquial de Rande de 1963).

Por certo haverá quem se recorde, quem reconheça, assim como quem possa rever pelas respetivas descrições no livro, para quem o conseguiu ter e tenha.

Armando Pinto   

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domingo, 25 de outubro de 2020

Felgueiras na revista Evasões

Luís Vaz de Camões poetou nos Lusíadas, lembrando como se lhe falasse, que a linda Inês posta em sossego ensinava «aos montes e às ervinhas o nome que no peito escrito tinhas» (sobre a paixão de Inês de Castro, quão até onde mexesse dizia o nome de seu amado D. Pedro)… Ora, sem qualquer parecença, mas com algum ardor entusiasta, sempre que aparece o nome Felgueiras em qualquer coisa de jeito isso entusiasma, mesmo… também.

Pois surgiu agora um exemplo assim, com a publicação de qualquer coisa sobre Felgueiras numa revista acompanhante do jornal considerado mais lido em Portugal, através da revista Evasões, integrante do Jornal de Notícias nas edições das sextas-feiras.

Ora, no respetivo número semanal, vindo com o JN de sexta 23 de outubro, aparece-nos diante dos olhos o nome Felgueiras logo na capa, a despertar curiosidade, e depois no interior mais material a causar interesse. Numa reportagem bem alinhada, embora sem aludir mais alguns locais de natural apreço e mesmo não alongando a lista de restaurantes além dos indicados ali nas respetivas páginas, contém material de grande nível. E especialmente depara-se, entre essas páginas sobre Felgueiras, a agradável visão de vermos o amigo Dr. Manuel Faria e a esposa Dr.ª Eufémia, que bem merecem destaque por tudo quanto têm feito pelo progresso de Felgueiras e detêm sucesso com seus empreendimentos, como é bom exemplo a sua quinta de Maderne.

Assim, entre bocados da felgaridade que faz eriçar o sentimento felgueirista, a “Evasões” publica, então, espaços da história felgariana, lembrando parcelas patrimoniais, belezas da paisagem e paladares da gastronomia, à espécie de propostas mostradas a quem possa visitar estas nossas idílicas paragens.

Esgravatando assim o chão que dá uvas, cosendo sapatos, amassando a massa donde leveda o pão-de-ló, mais aponteando lavores dos bordados e fabricando os móveis metálicos, mas também chegando ao coração pelo estômago, Felgueiras luta contra a adversidade do desdém dos governantes do país, mantendo a fé em melhores dias, em que por cá voltará tudo a ficar bem.

Armando Pinto

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sábado, 24 de outubro de 2020

Primeira recreação duma Desfolhada no Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra

Em tempo de desfolhadas, mais uma imagem de antigas realizações revivalistas de desfolhadas. No caso, através duma gravura publicada ao tempo no então existente jornal O Sovela, mostrando imagem da primeira recreação duma desfolhada no Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra, em pleno palco da própria casa e durante a festa da sua apresentação pública, em 1994.

Armando Pinto

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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Lembranças de antigamente: uma senhora que cantava e me encantava no Terço dos domingos em Rande…

Pois com a idade a andar para a frente e as recordações a ficarem para trás, por vezes sem quase se saber como, há lembranças que afloram aos pensamentos. Como certamente acontecerá com muita gente. Vindo desta feita à ideia algo relacionado com tempos de encanto da infância, a talhe de ter estado em mãos com uma fotografia, entretanto incluída por junto no conjunto publicado aqui sobre imagens de trabalhos do campo. Ao ver pessoas que conhecemos há muitos anos e já desapareceram, deixando contudo qualquer réstia de sua passagem na terra, pelo menos na memória de quem escreve qualquer coisa também sobre isso.

Ora, aquilo assim ali, naquela foto desbotada pelo tempo, deixa ver alguns trabalhadores rurais de antanho, entre os quais dois irmãos que eu já conheci muito depois, homens adultos, casados e com filhos. Os quais tinham uma irmã que ficara solteira, a Luisinha do Surrego, como era conhecida por ser filha dos caseiros da quintinha do Sub-Rego, na parte baixa da então povoação da Longra, junto ao rio Sousa (na vizinhança da quinta da vacaria, como sempre foi mais conhecida a Quinta da Casa de Rande). E a Luisinha era uma risonha mulher, como eu a via na minha idade infantil, que por norma acompanhava minha mãe na ida e vinda do terço, que era rezado pelas tardes de domingo na igreja de Rande. E eu, que ia e vinha pela mão de minha mãe, também, habituara-me a admirar a jovialidade daquela jovem senhora, muito faladeira. Mas sobretudo gostava de a ouvir cantar, a acompanhar o Padre João, nos cânticos entremeados entre os mistérios do terço. E como ela cantava bem! Era mesmo um encanto, podendo dizer que ela cantava e encantava. A pontos de ter ficado na memória da criança que mais tarde verteu essas impressões numa escrita possível. Tendo o tema da Luisinha, inclusive, sido incluído num dos contos do livro “Sorrisos de Pensamento”, dado à estampa em 2001.

Dessa parte de tal livrinho, porque foi publicado há muito tempo e há muito está esgotado, vem assim a talhe relembrar a que propósito foi lembrada a Luisinha do Surrego, entre outros exemplos que por vezes vagueiam em voos de pensamentos. 


Armando Pinto

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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Clichés de antigos trabalhos de lavoura em Rande, entre imagens do “Memorial Histórico…”

 fotografias antigas de antigos trabalhos do campo, dos afazeres de lavoura tradicional de tempos idos, mais mesada de fim de campanha, entre as que ficaram à posteridade no capítulo respetivo do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em novembro de 1997.

A. P.

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Contra-capa...

 A. P.

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terça-feira, 20 de outubro de 2020

(Mais uma) Lembrança das ligações históricas de Felgueiras ao ciclismo de competição desportiva…

- Recordando (a camisola da) equipa W52-Quintanilha-Felgueiras que em 1993 levou o nome de Felgueiras (com o brasão municipal ao peito) na Volta a Portugal...!

Armando Pinto

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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Imagem duma desfolhada à antiga portuguesa-longrina…

Mais uma imagem de memórias típicas em tempo de desfolhadas… Desta vez num instantâneo dum serão de antigamente em casa antiga da Longra, no caso no decurso de trabalhos caseiros de desfolhada à maneira antiga, com pessoas amigas e vizinhas dos donos da casa. Reportando algures pelos anos 60 e tal, com pessoas de caras ainda conhecidas e algumas delas ainda também vivas felizmente – embora também com senhoras que já desapareceram de nossas vistas, que não das recordações.

= Foto constante do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997 e há muito esgotado (numa edição com patrocínio do jornal "Semanário de Felgueiras").

Armando Pinto

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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Re(lembranças)… em tempo de Desfolhadas. Revivalismos do Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra pelos anos 90…

Em tempo de desfolhadas: - Recordações de antigas desfolhadas tradicionais, nalgumas das recriações do Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra, pelos idos finais dos anos 90, do século XX.

Armando Pinto

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

FORAL DE FELGUEIRAS (por D. Manuel I a 15 de OUTUBRO de 1514)

Salvé 15 de Outubro – faz agora em 2020 já 506 anos!

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Transposta a fase das vindimas, ao chegar a faina das desfolhadas pode também, por analogia figurativa, desfolhar-se algumas folhas de história coletiva.

É que é nessa época que efetivamente, em pleno Outubro, entrado já o Outono no dia-a-dia, ocorre o aniversário da outorga do Foral Manuelino a Felgueiras, carta régia concedida por D. Manuel I a 15 de Outubro de 1514. Uma significativa numeração na simbologia local, apesar de essa vetusta alforria não abarcar ao tempo toda a região que, séculos mais tarde, se irmanou em concelho.

Desde os primórdios da História Portuguesa, após as conquistas de terras, que o poder real concedia cartas de foral a estabelecer direitos e deveres dos habitantes dessas terras, englobando condições nas concessões de propriedades, para atrair moradores e servidores em vista ao desenvolvimento local e, mais tarde, para definir posições bem como obrigações dos proprietários dos prédios reguengos.

Na tradição, segundo alguns textos escritos, parece ter havido possibilidade de antigas concessões a Felgueiras de cartas régias, porém sem fundo documental comprovativo desses factos. Certezas há quanto ao foral quinhentista, concedido pelo monarca venturoso dos Descobrimentos.

Os forais novos, como o de Felgueiras, eram cartas régias que passaram a ser documentos de reconhecimento de usos antigos de uma circunscrição, confirmando anteriores ordenações, ancestrais costumes bons, direitos e liberdades, incluindo os bens pagos aos senhores das terras, que de orais ficavam lavrados por escrito. Forais que eram assim atribuídos a oficializar categoria jurisdicional e a ordenar de vez segundo a lei do tempo, legitimando as formas de organização social dessa era.

No caso, reportava-se a concessão do rei venturoso, naquela época medieval, apenas a 21 freguesias englobadas no concelho, cujo tombo portanto não continha ainda as freguesias a sul de Margaride, ou seja as terras do Julgado do Unhão - as quais aliás foram também atombadas de seguida, volvidos cinco meses na régia reforma então empreendida. Sendo o território do Julgado do Unhão também dotado com reconhecimento através de foral, que determinou nova categoria administrativa local, por meio evolutivo da passagem do aludido Julgado ao coevo concelho do Unhão, criado pela Carta de Foral de 20 de Março de 1515 (que teve primeiro estudo no “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, como vem transcrito aliás no referido volume).

Ora, verificadas ao longo dos tempos diversas transformações administrativas nas áreas dos antigos concelhos de Felgueiras e Unhão, mais dos longínquos Alfozes dos Coutos de Pombeiro e Caramos, um Couto do lugar de Brolhães, que daria depois vez à freguesia de Aião, além do muito posterior e fugaz concelho de Barrosas, como depois todas essas partes foram reunidas em torno de um só concelho, composto nesse tempo de trinta e três freguesias, é de significado amplo a atribuição de 15 de Outubro à terra que se tornou sede de toda a zona, de confirmação de direitos e deveres antigos.

= Oficial postal comemorativo

A data em apreço chegou, inclusive, a ser pensada para ser Dia do Concelho. Porém porque a partir de determinada altura, verificando-se que as populações não se reviam totalmente nesta efeméride, pela dispersão antiga das diversas divisões administrativas, como se aflorou, foi mais tarde decidido que passasse a ser o dia de S. Pedro, a 29 de Junho, derivado a ser o da festa mais antiga realizada na área. Evento que ainda é, no mesmo sentido, referência comum às atuais freguesias da presente unidade concelhia, mais as recentes uniões impostas a régua e esquadro… nos gabinetes políticos, contra a vontade das populações.

(Artigo em tempos publicado no Semanário de Felgueiras, com excertos dum texto para englobar num possível livro, que tem estado à espera de possibilidade de publicação)

ARMANDO PINTO

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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Um entre Figuras Ilustres de Felgueiras – Doutor Machado de Matos

O Dr. José Machado de Matos é figura incontornável da história contemporânea felgueirense, que dispensa apresentações. Havendo sido político e autarca abrangente e conciliador da coisa pública felgariana dos tempos seguintes ao 25 de Abril, ainda na memória de quem viveu esses tempos. Assim como para quem, mesmo depois, ande atento ao conhecimento do passado histórico concelhio. Ao passo que para as gerações mais novas será porém um nome toponímico, a denominar uma praça grande da cidade de Felgueiras. Enquanto para pessoas de fora será até ainda mais conhecido como nome dado ao estádio municipal de futebol da cidade sede do concelho, utilizado pelo atual FC Felgueiras 1932, clube com o nome de Felgueiras e que nos tempos do histórico F C Felgueiras o Dr. Machado tanto defendeu como representante em reuniões e assembleias da Associação Distrital.

Pois o Dr. Machado de Matos é mesmo um dos Rostos no Tempo cá do rincão felgueirense, como foi retratado numa brochura municipal há alguns anos. Um entre personagens ilustres merecedores de serem sempre recordados. Com honra ao mérito.

Armando Pinto

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