Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 2 de maio de 2020

1º Domingo de Maio = Dia da Mãe


Em tempo de confinamento social, como agora se vulgarizou dizer sobre o retiro necessário para evitar alastramento da pandemia do chamado Covid-19, chega-se ao período oficial de atenuar medidas de emergência, embora ainda em modo de calamidade. À chegada também do Dia da Mãe, como é agora no primeiro domingo de maio. E como muita coisa parece não mais ir ser a mesma, a partir que o Coronavírus invadiu a vida das pessoas, também já de há anos que esse dia teve alteração, passado de Dezembro para o domingo inicial do Mês de Maria.

Mas fosse assim apenas a alteração existencial, que bem ficava tudo. O mal é o que se perdeu mesmo antes e não volta. Como no caso das mães que já não estão à vista física. Que até quando o Covid passar e todos finalmente conseguirmos nos abraçar com nossos entes-queridos, não poderemos fazer o mesmo com nossa mãe. Algo que lembra neste dia, o Dia da Mãe. Restando recordar tudo o que nos liga a nossa mãe e, fechando os olhos da visão real e abrindo os dos sentimentos, estreitarmos todo o ardor dessa afeição.

Com o pensamento no infinito e rebobinando imagens da retina da recordação, a lembrança assim mais nos estreita. E já que mais não é possível, isso basta assim, agora, sem necessidade de palavras ditas mas afirmações sentidas. Pois todos gostamos muito de nossa Mãe!

Armando Pinto

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