Maio é mês reluzente no ambiente e no sentimento, incluindo
a fé das caminhadas rumo a Fátima. Sendo agora algo comum aos inícios do mês, quão
mesmo desde há já uns bons anos, o facto de se “ir a Fátima a pé”, em peregrinações
caminhantes deveras tradicionais. Isso sob cenário ambiental e intimidade de preces,
promessas e votos de silêncio. Num fenómeno cuja origem leva milhares de
peregrinos a caminhar até Fátima.
As idas a Fátima são já tradicionais desde longos anos, mas
em tempos idos eram mais e simplesmente de autocarro, nas tradicionais
excursões em camionetas de passageiros. Incluindo mesmo então também votos de
silêncio, por vezes. Vindo assim à lembrança um caso especial que ficou narrado
num dos contos do livro “Sorrisos de Pensamento”, publicado em 2001 (e entretanto
de imediato esgotado). Reportando a um caso terno, ocorrido a meio dos anos 60.
De cuja memória ficou pura e suave recordação. Como se pode recordar deitando
olhos, entre as 88 páginas do singelo livro, a esse episódio narrado das páginas 22 à 27 do referido volume, escrito
pelo autor deste blogue.
Eis então imagens dessas páginas, em digitalizações do livro – contando que apesar de aqui aparecerem enviesadas, pelas condicionantes da digitalização (sem forçar a posição, para não estragar o original impresso)... no livro está tudo direitinho, nos conformes.
Armando Pinto
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