Perfaz já 25 anos que foi publicado o livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”! Apresentado publicamente em sessão solene realizada a 21 de novembro de 1997, então sexta-feira, nessa noite fria de outono mas muito quente de surpresas e emoções como aconteceu – na Casa do Povo da Longra, em sala muito bem composta, quer no espaço de baixo da plateia como em cima no chamado balcão, em que muito público marcou presença no salão de espetáculos, numa terna envolvência onde se viveu esse acontecimento.
Assim sendo, sabendo-se que a conta do dia de completar 25 anos
se completa na próxima segunda-feira, dia 21, assinala-se aqui já no blogue “Longra
Histórico-Literário” a ocorrência memoranda, por ser à sexta-feira, como
aconteceu em novembro de 1997.
Como mero exercício de memória, recorda-se tudo aquilo por
algumas imagens de arquivo pessoal, quer dum quadro (com moldura oferecida por
um amigo a quem as siglas poveiras eram muito caras…), como por páginas do
álbum pessoal, bem como por outros meios guardados em espaços domésticos no
escritório caseiro, quão se pode chamar ao também “atelier” (ateliê) de escrita
e passatempo pessoal.
Recorde-se
que o livro, para o qual andei a pesquisar e
fazer levantamento memorial durante uns largos anos e depois levei a escrever ainda
mais alguns, além dos anos que esteve à espera de apoios para pagamento da edição,
teve publicação por fim através de patrocínio do jornal Semanário de
Felgueiras. No qual eu colaborava já desde dezembro de 1996 e ainda me
mantenho como colaborador, em 2022. Sendo assim esse meu livro “Memorial
Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras” patrocinado pelo Semanário de
Felgueiras, graças ao Dr. Manuel Faria. Tendo sido algo raro e mesmo inédito
até hoje um jornal de Felgueiras ter patrocinado um livro (apenas tempos depois
o mesmo SF patrocinou a capa de um livro de poesias). Sabendo-se que a gerência
da Câmara Municipal de Felgueiras desse tempo, quando era Vereadora da Cultura a
Dr.ª Fátima Felgueiras, ter andado anos a protelar um prometido
patrocínio, acabando depois por se deitar de fora, como soe dizer-se.
O caso foi deveras interessante e mesmo importante, como volvidos
dez anos, a primeira década entretanto ultrapassada foi até assinalada no
Semanário, como se recorda.
Muitos anos se passaram assim, e muita coisa se alterou com o decorrer do tempo. Hoje já não é notícia, ou como se diz agora quanto a mediatismo de ordem do dia não é assunto viral na atualidade, não focando anseios de política, por exemplo, mas foi tema dos jornais à época publicados em Felgueiras, como se recorda por recortes das respetivas edições de 27 e 28 de novembro (do final da semana seguinte) daquele distante ano de 1997.
Armando Pinto
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O Armando Pinto está de parabens. Pelo seu trabalho dedicado ao concelho de Felgueiras e à sua terra natal de Rande-Longra, mas também por não se vangloriar, antes se remeter no silêncio do trabalho apaixonado. Não como alguns dos que têm comemorado por iniciativa própria os aniversários dos lançamentos dos seus livros quando fizeram 5 ou 10 anos. Deixando o Armando Pinto apenas a quem ler a lembrança simples nestes seus 25 anos de tão importante obra, que foi e é das obras escritas mais importantes alguma vez publicadas em Felgueiras. Li uma vez o que o Dr. Faria escreveu que o Armando Pinto era quem mais sabia da história de Felgueiras e é verdade, concordo. Parabens.
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